De acordo com informações do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), quatro seguranças que integravam a equipe de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, durante a viagem aos EUA, testaram positivo para a Covid-19. Todos os servidores estão em isolamento domiciliar desde o domingo (15) e assim permanecerão por 14 dias, como recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS) em caso de infecção por coronavírus.
Bolsonaro esteve nos Estados Unidos entre os dias 7 e 10 de março para se reunir com o presidente americano, Donald Trump, na cidade de Miami, capital do estado da Flórida. Desde que voltou ao Brasil, o presidente da República teve 11 integrantes da sua comitiva diagnosticados com coronavírus. Entre eles, sua advogada, Karina Kufa; o secretário da Comunicação, Fábio Wajngarten e o senador Nelsino Trad (PSD-MS).
O presidente Bolsonaro foi submetido por três vezes – incluindo a contraprova do primeiro teste – ao exame que detecta o coronavírus no organismo, mas, de acordo com o Palácio do Planalto, os resultados foram negativos. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também realizou exames para a Covid-19, mas o resultado também foi negativo.
Rompimento da quarentena
No último domingo (15), Jair Bolsonaro deixou o isolamento domiciliar para comparecer às manifestações pró-governo e anti-Congresso, realizadas em Brasília. O presidente receeu inúmeras críticas ao descumprir as orientações médicas e do próprio Ministério da Saúde por romper a quarentena em razão do coronavírus. O fato de não ter desmobilizado os atos, que geram aglomerações de pessoas em meio à crise da Covid-19, também foi reprovado por parte do brasileiros, que realizaram protestos com panelaços em diversas cidades do país, na noite dessa quarta-feira (18).