O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) rechaçou nesta quarta-feira (27) as críticas feitas ao governo federal sobre os gastos com comida em 2020, que ultrapassaram o R$ 1,8 bilhão.
“Pura fumaça. Todos esses gastos são gastos orçamentários, previstos aí, alguns com despesa obrigatória, outros com despesa discricionária, e que foram efetuados dentro do que estava previsto para desembolso do orçamento do ano passado. Se pegar o que foi gasto em anos passados, estará mais ou menos no mesmo patamar, então, isso faz parte da pressão que está sendo feita em cima do nosso governo”, afirma o general.
Dados levantados pelo jornal Metrópoles mostraram que o gasto com alimentos por todos os órgãos do executivo passou de R$ 1,8 bilhão.
O que chamou atenção foram alguns itens ‘curiosos’ da lista, como garrafas de vinho, que custaram R$ 2 milhões, R$ 15 milhões em leite condensado e R$ 2 milhões com chicletes. Houve aumento de 20% em comparação com os gastos no ano anterior.
“Vamos lembrar que, no ano passado, na Operação Verde Brasil 2, grande parte do gasto da operação foi em alimentação, foi em crédito extraordinário. Combate à Covid-19, também: crédito extraordinário. Então, talvez aí estejam os 20%”, explica Mourão, que completa dizendo que a Controladoria-Geral da União ( CGU ) e tribunais de contas “acompanham esses gastos o tempo todo”.
iG