Segundo a Polícia Civil, Rafaela integrava uma quadrilha especializada em roubos de carros de luxo e cumpria pena em regime semiaberto. Nas redes sociais, ela se apresentava como recepcionista com anos de experiência, tentando manter uma imagem distante da vida criminal.
A operação de resgate ocorreu por volta do meio-dia e durou menos de 15 minutos. De acordo com a investigação, um homem e uma mulher aproveitaram a saída de um caminhão frigorífico para entrar na unidade. A dupla rendeu o motorista e uma agente penal, conseguindo acesso ao interior do presídio.
Dentro do CPP, os criminosos renderam outra funcionária e exigiram informações sobre Rafaela. Uma das invasoras obrigou a agente a levá-la até a cela e abrir a porta. Em seguida, Rafaela deixou o local com o grupo, utilizando a mesma rota da entrada.
Rafaela havia sido presa no dia 31 de julho, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, junto com um comparsa. Na ocasião, a polícia encontrou cartões bancários em nome de terceiros no veículo em que estavam. Ela foi transferida para o presídio feminino em 22 de agosto.
A fuga mobilizou a Polícia Militar, que realiza buscas na região. A Polícia Civil também instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do caso.
Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que abriu um procedimento interno para apurar como ocorreu a ação e afirmou que todas as medidas cabíveis serão adotadas. Até o momento, o paradeiro de Rafaela e dos comparsas segue desconhecido.
Gazeta Brasil
