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Preso, Maníaco do Parque atacou psiquiatra dentro do presídio: “E se mato a senhora?”

FOTO: REPRODUÇÃO

Mesmo após ser condenado a 285 anos de prisão por uma série de assassinatos e estupros, Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque (foto em destaque), se tornou uma figura ameaçadora dentro do sistema prisional. Um dos relatos mais chocantes vem da psiquiatra Hilda Morana, que revelou recentemente no podcast Surtadamente que, em 2005, foi esganada pelo serial killer dentro da Penitenciária de Itaí, onde ele cumpria pena entre 2001 e 2006.

Enquanto desenvolvia uma tese de doutorado pela Universidade de São Paulo (USP) sobre o perfil psicológico de psicopatas e suas possibilidades de recuperação, a psiquiatra Hilda entrevistou mais de 50 detentos com esse perfil em presídios paulistas, incluindo o Maníaco do Parque.

Durante as sessões na Penitenciária de Itaí, a direção do presídio disponibilizou uma sala para os encontros, mas com uma condição: a porta deveria permanecer aberta, permitindo a vigilância de um policial penal a distância, uma medida essencial devido ao histórico violento dos presos.

No início da entrevista, o criminoso reclamou do barulho no ambiente e pediu à psiquiatra que fechasse a porta. Embora alertada pelo agente penal sobre os riscos de permanecer a sós com o detento, Hilda decidiu atender ao pedido. Assim que a porta foi fechada, Francisco avançou sobre ela, pressionando seu pescoço com ambas as mãos e ameaçando: “E se eu mato a senhora agora?” Mantendo a calma, Hilda conseguiu afastar as mãos do agressor.

Metrópoles

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