
Filmado no início de março em uma festa dizendo que iria “comer mais de 20 mulheres”, o prefeito de Itaituba (PA), Valmir Climaco (MDB), responde a processos de improbidade na Justiça que levaram ao bloqueio de R$ 1,8 milhão seu e de outros réus, segundo informou o Ministério Público Federal ao TAB. Há 11 processos movidos pelo MPF que tratam de questões como suposto desvio de recursos em obras de escolas a uso de documento falso e ameaças a servidores da Funai (Fundação Nacional do Índio) que atuavam na demarcação de terras indígenas.
Uma ação civil pública mais recente pede o bloqueio de R$ 200 mil do prefeito por conta das declarações ofensivas às mulheres. Reeleito em 2020, Climaco afirmou ao TAB que já não é dono de garimpos em Itaituba, conhecida como “Cidade Pepita” por conta da extração de ouro, que a torna o maior polo de mineração artesanal e de pequena escala do mundo. Grande parte da exploração é ilegal, realizada em áreas de conservação e terras indígenas, como a Terra Indígena Munduruku. Ele também consta como sócio da Madeireira Climaco, alvo de 13 processos do Ibama.
UOL

