O policial penal Rafael Cortez Rabelo Dantas, de 33 anos, deve responder por pelo menos quatro crimes. A informação foi confirmada pela Delegada de Polícia Civil Karen Lopes, que está à frente das investigações, em entrevista à TV Tropical.
De acordo com a delegada, os crimes são: lesão corporal, ameaça, injúria e dano em face do condomínio. “O dano em face do condomínio e as condutas de lesão corporal grave ou gravíssima, que ainda depende de laudo complementar que a gente não tem essa informação por enquanto, além de ameaça e injúria contra o porteiro”, explicou.
As agressões provocaram um afundamento na cabeça do porteiro e agravou um problema já existente. A delegada acrescentou que, de todas as acusações, a mais grave é a de lesão corporal.
“Com certeza é lesão grave ou gravíssima, porque o porteiro tinha um afundamento de face e com o soco que ele levou acabou agravando uma lesão pré-existente, ele tem exames anteriores e posteriores a agressão. Isso mostra muito bem no exame que houve um agravamento dessa circunstância dessa lesão”, destacou.
No dia das agressões, Rafael tinha ingerido bebida alcoólica em churrasco com familiares. Após o episódio de violência, moradores do condomínio fizeram uma petição pela saída dele do local, o que de fato aconteceu.
A delegada prevê que o inquérito deve ser finalizado nos próximos dias. “Eu estou adiantada nas diligências e acredito que [o tempo de inquérito] vai ser encurtado, sim”, completou.
Em entrevista à TV Tropical, a vítima deu detalhes do ocorrido e relatou ter medo de ser morto pelo policial penal. Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (Seap-RN) afirmou que “lamenta o ocorrido e que não compactua com qualquer tipo de desvio de conduta de seus integrantes”.
A pasta informou ainda que iniciou a investigação e, por meio da Corregedoria, instaurou um procedimento apuratório preliminar para esclarecer os fatos e tomar as medidas cabíveis.
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