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Polícia prende mentor de roubo de 760 quilos de ouro no aeroporto de Guarulhos

CONHECIDO COMO ‘VÉIO’, ELE FOI IDENTIFICADO POR PARTICIPAR DE REUNIÃO DA QUADRILHA E PRESO NA MADRUGADA EM SÃO CAETANO DO SUL. FOTO: REPRODUÇÃO/POLÍCIA CIVIL

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na madrugada deste sábado, 11, um homem acusado de ser o “mentor” de um roubo de 760 quilos de ouro, avaliados em mais de R$ 117 milhões, no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, em julho de 2019. Além dele, outros quatro suspeitos do assalto estão presos.

A quadrilha usou carros clonados da Polícia Federal e da Aeronáutica para ter acesso a um hangar de uma transportadora de valores e fugiu levando o ouro em uma ambulância. Em dois meses, a polícia prendeu quatro integrantes do bando, que atuaram na execução do assalto.

Nesta madrugada, policiais civis da 6º Delegacia de Investigações sobre Narcóticos (Dise), do Denarc (Divisão Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico, localizaram e prenderam em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, Francisco Teotônio da Silva Pasqualini, conhecido como “Véio”, que teve a prisão decretada pela Justiça acusado de comandar a quadrilha responsável pelo assalto.

A prisão ocorreu na Rua José de França Dias, no Jardim São Caetano, quando policiais faziam buscas por um suspeito de tráfico nas imediações do bairro Heliópolis, na Zona Sul de São Paulo.

Imagens obtidas pela investigação mostram “Véio” chegando para uma reunião, realizada nas vésperas do assalto, com outros criminosos que participaram do assalto cinematográfico. Na reunião, segundo a polícia, eles planejaram a execução do crime.

“Véio” é um dos seis réus pelo crime. O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou, no dia 13 de agosto, a denúncia contra alguns envolvidos identificados pela investigação. Eles respondem por roubo qualificado, integrar organização criminosa armada e adulterar sinal identificador de veículos automotores.

Os investigadores apuram agora se os mais de 760 quilos de ouro foram exportados para a China disfarçados em pequenas partes. Filetes pequenos de 9cm x 6cm podem estar sendo colocados dentro de celulares e encaminhados para a o país asiático.

Em setembro de 2019, a polícia prendeu um chinês que é comerciante na região do Brás. Ele estava com quase um quilo e meio de ouro na Avenida Paulista. O advogado dele disse que o ouro estava sendo comercializado de forma legal.

G1

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