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Polícia investiga sopa feita com órgãos de idoso e distribuída a pessoas em situação de rua; entenda

FOTO: REPRODUÇÃO

A Polícia Civil investiga a possibilidade de Josefa Lima de Sousa, uma idosa de 65 anos presa por matar um homem em situação de rua, de 60, e comer parte do coração e o pênis dele, ter feito e distribuído uma sopa com os órgãos da vítima em Peruíbe, no litoral de São Paulo.

Conforme apurado pelo g1, nesta segunda-feira (10), a hipótese analisada pela corporação foi levantada a partir do relato de outros moradores em situação de rua da cidade.

O corpo de Celso Marques Ferreira foi encontrado com diversos ferimentos de arma branca no pescoço, na caixa torácica e nas partes íntimas, na Rua Antônio Siqueira, no bairro Beira Mar. Ao lado do cadáver, havia uma placa com as palavras: “Estuprador pega gringa”.

‘Gringa’ é um dos apelidos de Josefa, que também mora em situação de rua e confessou o crime à polícia. Ela acusou Celso de estuprar crianças, mas não citou as supostas vítimas dele. A mulher disse ter matado o idoso “com a força do pensamento” e, em seguida, tirado e comido os órgãos dele.

Sopa de órgãos

Outros moradores em situação de rua relataram à Polícia Civil que, no dia do crime, comeram uma sopa servida por Josefa ao amanhecer.

A população em situação de rua informou não saber os ingredientes do prato, mas como Josefa disse que comeu os órgãos, a polícia não descartou a hipótese dela tê-los usado na sopa.

Durante investigação da Polícia Civil, conduzida pelo delegado Ricardo Wagner Zaitune e pelo chefe dos investigadores Anderson Lomenzo Buono, a equipe encontrou um braseiro com carvão próximo de onde a população em situação de rua dormia. No entanto, a panela estava vazia. Por isso, não foi possível identificar se foi feita sopa nela.

Josefa foi presa em flagrante com o companheiro Robson Aparecido de Oliveira, de 41 anos, na sexta-feira (7), quando o corpo de Celso foi localizado.

De acordo com a equipe policial, houve indícios suficientes de que Josefa participou do crime, pois além da confissão, foi apurado que ela tinha conflitos com a vítima. Apesar de não ter confessado a participação, a polícia considerou que Robson deveria ser preso porque ele teria ameaçado Celso recentemente e, segundo a investigação, Josefa não conseguiria praticar o assassinato sozinha.

Outros três moradores em situação de rua foram qualificados como investigados pelo crime.

Com informações de g1

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