Uma ação conjunta entre a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Delegacia de Goianinha prendeu, nesta quinta-feira (18), José Wilson Dantas da Silva Júnior, 20 anos, Suanderson Carlos Costa Oliveira, 18 anos, e apreendeu uma adolescente de 17 anos, suspeitos de terem cometido um latrocínio contra o advogado Magnus Vinícius Pinheiro de Souza, 55 anos, no último dia 02, na Rua Simón Bolívar, localizada no bairro de Neopólis, Zona Sul da capital. No crime, Magnus teria capotado o carro após levar um disparo de arma de fogo por um dos dois homens, os quais tentavam cometer um roubo, tendo esses resgatado uma adolescente que estava com a vítima no interior do veículo e roubado os pertences da mesma após o capotamento.
A dupla foi presa em cumprimento de mandado de prisão temporária, sendo José Wilson preso e a adolescente apreendida em Lagoinha, localizada no Conjunto Pirangi, e Suanderson no município de Espírito Santo, interior do Rio Grande do Norte. Em depoimento, José Wilson confessou o crime e afirmou que a adolescente, que é irmã dele e estava no carro no momento do disparo, teria sido utilizada como isca para atrair a vítima, e que a mesma teria roubado os pertences do advogado após o latrocínio e vendido ao seu companheiro na Praia de Pirangi. Ainda segundo o suspeito, ele estaria sob o efeito da droga LSD, juntamente com o seu companheiro Suanderson, que teria realizado o disparo de arma de fogo, a qual foi recuperada posteriormente pelos policiais civis.
Em coletiva realizada na tarde desta quinta-feira (18) na Academia de Polícia Civil (Acadepol), o delegado geral de Polícia Civil do RN, Correia Júnior, detalhou a ação e ressaltou acerca da importância das ações realizadas pela DHPP, as quais identificaram a autoria e a materialidade do latrocínio contra o advogado Magnus Vinícius em um curto período. “Através do intenso trabalho desenvolvido pela DHPP, conseguimos elucidar esse latrocínio no prazo de 15 dias do cometimento do crime. Durante as investigações, descobrimos que o trio identificado preparou uma situação para que qualquer pessoa que estivesse passando pudesse ser vítima do crime no local, onde José Wilson solicitou que sua irmã parasse algum veículo. As equipes de policiais civis prosseguirão nas investigações a fim de identificar os locais onde os objetos do advogado foram vendidos e as pessoas que compraram os mesmos, para que essas respondam pelo crime de receptação. Ressaltamos a importância da realização de denúncias anônimas pela população, que pode ajudar nas investigações e elucidação de crimes”, detalha o delegado geral da Polícia Civil, Correia Júnior.