A Polícia Civil do Rio Grande do Norte está investigando ocorrências de golpe financeiro, através de práticas de estelionatários, que se passam por organizações filantrópicas com renome estadual em ações sociais e conhecidas pela população. Uma dessas organizações, registrou um Boletim de Ocorrência sobre uma pessoa que se passando pelo presidente da organização, solicitou por telefone a transferência de 6 mil reais, para pagamentos de fornecedores que estavam realizando uma obra no local, sendo recuperados 3 mil reais. A Polícia continua investigando o caso para encontrar os envolvidos.
O crime de estelionatário obtém êxito, na maioria das vezes, por possuírem informações pessoais e privadas das vítimas como nomes de pessoas, rotina do ambiente, informações privilegiadas de quem integra a equipe que são conseguidas por diferentes meios, e auxiliam para que a sua solicitação se torne verídica aos olhos da vítima do golpe.
O diretor da Diretoria de Polícia da Grande Natal (Dpgran), Dr. Júlio Costa, esclarece que é comum as organizações filantrópicas serem as vítimas secundárias, ou seja, tem seu nome utilizado por estelionatários que aplicam o golpe solicitando doações mas fornecendo outra conta bancária. Os golpes geralmente são praticados por telefone e e-mail, por isso o delegado fornece algumas dicas para que a população consiga identificar o golpe e denunciá-lo.
A primeira dica é questionar para a instituição se aquela informação, recebida por mensagem de WhatsApp, E-mail ou ligação condiz com a campanhas oficiais da organização e se as informações bancárias estão corretas. Na internet é fácil encontrar telefone, e-mail e endereço das organizações para, entrando em contato diretamente com a organização, confirmar sobre aquela informação passada. Também aconselha-se que verifique se o telefone ou e-mail utilizado já foi registrado com denúncia de golpe, portais como o Reclame Aqui auxiliam nesta função.
O delegado também salienta que muitas pessoas mesmo na vontade de ajudar, acabam recusando campanhas oficiais das organizações, que utilizam as mídias digitais, por medo de ser um golpe, e que apesar disto não deixem de fazer suas doações, basta atentar para informações.