SELO BLOG FM (4)

Polícia Civil no RN investiga crime de estelionato praticado contra organizações filantrópicas

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte está investigando ocorrências de golpe financeiro, através de práticas de estelionatários, que se passam por organizações filantrópicas com renome estadual em ações sociais e conhecidas pela população. Uma dessas organizações, registrou um Boletim de Ocorrência sobre uma pessoa que se passando pelo presidente da organização, solicitou por telefone a transferência de 6 mil reais, para pagamentos de fornecedores que estavam realizando uma obra no local, sendo recuperados 3 mil reais. A Polícia continua investigando o caso para encontrar os envolvidos.

O crime de estelionatário obtém êxito, na maioria das vezes, por possuírem informações pessoais e privadas das vítimas como nomes de pessoas, rotina do ambiente, informações privilegiadas de quem integra a equipe que são conseguidas por diferentes meios, e auxiliam para que a sua solicitação se torne verídica aos olhos da vítima do golpe.

O diretor da Diretoria de Polícia da Grande Natal (Dpgran), Dr. Júlio Costa, esclarece que é comum as organizações filantrópicas serem as vítimas secundárias, ou seja, tem seu nome utilizado por estelionatários que aplicam o golpe solicitando doações mas fornecendo outra conta bancária. Os golpes geralmente são praticados por telefone e e-mail, por isso o delegado fornece algumas dicas para que a população consiga identificar o golpe e denunciá-lo.

A primeira dica é questionar para a instituição se aquela informação, recebida por mensagem de WhatsApp, E-mail ou ligação condiz com a campanhas oficiais da organização e se as informações bancárias estão corretas. Na internet é fácil encontrar telefone, e-mail e endereço das organizações para, entrando em contato diretamente com a organização, confirmar sobre aquela informação passada. Também aconselha-se que verifique se o telefone ou e-mail utilizado já foi registrado com denúncia de golpe, portais como o Reclame Aqui auxiliam nesta função.

O delegado também salienta que muitas pessoas mesmo na vontade de ajudar, acabam recusando campanhas oficiais das organizações, que utilizam as mídias digitais, por medo de ser um golpe, e que apesar disto não deixem de fazer suas doações, basta atentar para informações.

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram

Comente aqui