O policial militar ambiental Lúcio Roberto Queiroz Silva, que matou a esposa e o suposto amante dela, em Paranaíba, a 398 km de Campo Grande (MS), teve pelo menos três amantes enquanto casado, além de um histórico de violência domestica.
A descoberta das amantes foi feita ao longo do inquérito aberto pela Polícia Civil para investigar a morte. Segundo a delegada Eva Maira Cogo, testemunhas prestaram depoimentos nos quais confirmam ter tido relacionamentos extraconjugais com Lúcio.
“Três mulheres estiveram aqui na delegacia e confirmaram o relacionamento com ele, inclusive, mostrando fotos juntos, mensagens de áudio encaminhadas por ele, entre outras provas que possuímos. Uma delas seria uma pessoa que ele conheceu em 2018 e o relacionamento se estendeu até este ano. A mais recente foi uma mulher que ele começou a se relacionar em junho de 2019, no Tinder. Esta também mostrou fotos deles juntos e mensagens. É uma pessoa da cidade de Aparecida do Taboado”, afirmou a delegada ao portal G1.
As informações das testemunhas ouvidas vão de encontro à história contada pelo polícia. Durante o interrogatório feito com Lúcio, ele teria afirmado viver com Regianni, a vítima, desde 2007, sem nenhuma citação a outras mulheres. Também garantiu que suas diferenças com a vítima eram resolvidas sempre “na conversa”.
“Na ocasião ele disse que convivia com a Regianni desde 2007 e afirmou que não teve outras mulheres. Quando questionado sobre o relacionamento, apenas respondeu que era normal como outro qualquer. Falou também que, quando tinham discussões verbais, resolviam na conversa. Ele foi categórico neste sentido”,disse a delegada ao G1.
Outro depoimento que contradiz o policial é da sogra do policial, mãe de Regianni. Ela teria afirmado que ela própria já fora agredida por Lúcio, denunciando o comportamento bastante agressivo do policial.
“Ela [sogra] fala que, na época, o casal morava com ela e que Lúcio teria batido muito na esposa por conta de ciúmes um colega de trabalho. Ao tentar intervir, a mãe também fala que foi jogada na parede, só que não houve denúncia”, contou a delegada.
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