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“Pílula do câncer” coloca a população em risco, afirma Anvisa

A ANVISA VAI ESTUDAR JURIDICAMENTE MANOBRAS CAPAZES DE FAZER COM QUE O DANO À SAÚDE DAS PESSOAS SEJA MINIMIZADO (MARCOS SANTOS/USP/DIVULGAÇÃO)

A ANVISA VAI ESTUDAR JURIDICAMENTE MANOBRAS CAPAZES DE FAZER COM QUE O DANO À SAÚDE DAS PESSOAS SEJA MINIMIZADO (MARCOS SANTOS/USP/DIVULGAÇÃO)

 

A lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff que autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética – conhecida como “pílula contra o câncer” pode colocar a população brasileira em risco sanitário. É o que diz Jarbas Barbosa, diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com o texto, publicado nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União, a ingestão da fosfoetanolamina sintética, poderá ser feita por livre escolha do paciente, mediante apresentação de um laudo médico que comprove o diagnóstico e assinatura de um termo de consentimento e responsabilidade. Entretanto, Barbosa, que vinha manifestando grande preocupação em relação à lei, ressalta os perigos de se aprovar uma substância sem segurança e eficácia comprovadas.

“Eu tenho o maior respeito pelo Congresso Nacional, mas a instituição não é capaz de fazer uma análise técnica. E a autorização de um medicamento tem que de ser feita por meio de uma análise técnica com base na ciência e em informações. O Congresso tem uma visão política porque é um órgão político.”

Fonte: Veja

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