A Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestou favoravelmente à concessão de prisão domiciliar para o general Augusto Heleno, de 78 anos. Ele foi condenado a 21 anos, o que, na sua idade, tem o significado de prisão perpétua.
O chefe da PGR, Paulo Gonet, afirmou que a prisão domiciliar é adequada, considerando a faixa etária e o quadro de saúde do general da reserva.
Como o Diário do Poder informou em primeira mão, a defesa do militar encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de prisão domiciliar humanitária, tendo em vista a degradação do estado de saúde de Heleno, condenado por participar de suposta “trama golpista”.
Motivo da domiciliar
Fonte próxima ao caso informou ao Diário do Poder que a saúde do ex-ministro é debilitada. Heleno, de 78 anos, teve confirmado o diagnóstico de Doença de Alzheimer em janeiro, mas consultas e tratamentos médicos para cuidar dos sintomas começaram em 2022. Há mais de sete anos o general combate quadros de transtorno misto de depressão e ansiedade, associados ao diagnóstico de “demência mista”, que combina a doença de Alzheimer à demência vascular, em estágio inicial. Não tem cura.
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