O Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep/RN) confirmou que a ossada encontrada no Pico do Cabugi pertence ao homem desaparecido desde 2016, Júlio Lins da Silveira Sobrinho.
O senhor que, na época, tinha 61 anos, saiu de Natal para subir o Pico do Cabugi, em Angicos, para cumprir uma promessa, segundo informações da família. Desde então, Júlio Lins da Silveira Sobrinho não foi mais visto. Em 2020, o Núcleo de Antropologia e Arqueologia Forense do Itep realizou uma subida de cerca de 50 minutos no local e encontrou restos humanos em um espaço de difícil acesso.
O processo de identificação da ossada começou desde que a ossada foi recolhida, mas o processo foi complicado devido as condições dos restos mortais. “A ossada estava em um avançado estado de degradação, o que comprometeu os resultados das análises de DNA e consequentemente a identificação”, destacou Fabrício Fernandes, perito oficial e chefe do Laboratório de Genética Forense do Itep.
As amostras da ossada foram comparadas com o DNA obtido do filho de Júlio Lins da Silveira Sobrinho e a confirmação saiu mais de sete anos depois, colocando fim na espera da família.
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