Nesta segunda-feira (17), o número de pacientes em macas foi o maior desde o início do corredômetro em junho de 2015, 224 pessoas aguardando atendimento nos quatro maiores hospitais do estado.
No Walfredo Gurgel haviam 155 pacientes em macas, 69% do total. Hoje (18), eram 120 nos corredores. Para Manoel Egídio, coordenador-geral do Sindsaúde-RN e enfermeiro do Walfredo, “é absurda a superlotação, cada servidores tem que acompanhar mais de 15 pacientes por turno, a gente faz o que pode, mesmo sem as mínimas condições de trabalho”.
A situação de superlotação se repete nos demais hospitais. No Deoclécio Marques, em Parnamirim, existiam 33 pacientes em macas, sendo 27 nos corredores. Na Zona Norte, no Santa Catarina, 11 pessoas aguardavam em macas. Em Mossoró, no Tarcísio Maia, haviam 25 pessoas na mesma situação. Sem leitos suficientes, os pacientes aguardam receber atendimento médico em macas, colchões no chão ou cadeiras, durante dias.