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PEC emergencial: Guedes ficou aliviado com teto de gastos para auxílio

O LIMITE PARA O PAGAMENTO DA NOVA RODADA DO AUXÍLIO É DE R$ 44 BILHÕES. FOTO: REPRODUÇÃO

O ministro da  Economia ,  Paulo Guedes , ficou aliviado com a manutenção do texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) emergencial pelo Senado. O temor da equipe econômica era a extrapolação do limite de R$ 44 bilhões para despesas com o pagamento da nova rodada do  auxílio emergencial .

Segundo apuração do Estadão, o teto de gastos com a proposta foi a forma encontrada pelo Ministério para impedir que os parlamentares aumentassem o custo do benefício, sem que houvesse uma contrapartida de corte de gastos.

O temor se justificava por rumores da proposta de exclusão do programa Bolsa Família do teto de gastos, manobra que foi patrocinada pelo próprio Bolsonaro e lideranças governistas no Congresso.

Com o mercado cauteloso com o perfil da dívida pública brasileira, que está quase em 90% do PIB, o presidente foi alertado dos riscos e desistiu de levar adiante a proposta de extrapolar o teto, mesmo tendo apoio dos aliados e da oposição. Senadores não alinhados com o presidente, porém, dispararam alertas para o risco de não darem um “cheque em branco” para o presidente garantir a sua reeleição. Se o ministro Luiz Eduardo Ramos, articulador político do governo, avisou aos líderes da Casa a decisão do presidente de recuar, coube ao presidente da Câmara, Arthur Lira (DEM-PL), avisar os investidores do mercado.

iG

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