Implementadas em Natal no final de 2017, em uma parceria entre o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as estações disseminadoras de larvicidas (espécie de armadilhas) para o monitoramento e combate ao Aedes aegypti têm trazido bons resultados, principalmente no bairro de Nossa Senhora da Apresentação, na zona Norte da capital potiguar.
Em janeiro, quando as estações passaram a funcionar plenamente, a quantidade de ovos encontrados nas 1.400 armadilhas instaladas no bairro era de seis mil e acabou baixando para cerca de 1.500 em dezembro. A redução dos ovos significa também uma quantidade menor de mosquitos que chegam à fase adulta.
Além do trabalho dos agentes de endemias, que todos os meses passam nas residências onde as armadilhas estão para fazer a manutenção, outro fator importante para a redução é o engajamento da população, que tem mantido o equipamento sempre cheio de água.
Além de Nossa Senhora da Apresentação, as estações disseminadoras também estão instaladas em Felipe Camarão, na zona Oeste. Na região, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) fará nas próximas semanas ações para aumentar a participação dos moradores, mostrando a importância da manutenção das armadilhas.
Como funcionam as estações disseminadoras
As estações são parecidas com vasilhas de plástico, revestidas com um tecido impregnado com larvicidas. Quando o mosquito pousa nessas estações ele vai sair impregnado com o larvicida e leva para outro criadouro, que muitas vezes é de difícil acesso para os agentes.