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Maternidade Escola Januário Cicco recebe Prêmio Dr. Pinotti indicado pela deputada Zenaide Maia

DR. KLEBER MORAIS E A DEPUTADA ZENAIDE MAIA

DR. KLEBER MORAIS E A DEPUTADA ZENAIDE MAIA

Na manhã desta terça-feira (24) aconteceu a solenidade de entrega do Prêmio Dr. Pinotti, na Câmara dos Deputados, em Brasília. A Maternidade Escola Januário Cicco, indicada pela deputada federal Zenaide Maia, foi uma das cinco entidades agraciadas com a premiação de 2016.

Presentes na solenidade a deputada Zenaide Maia e a diretoria da Januário Cicco, formada pelo Dr. Kleber de Melo Morais, Dra. Sônia Maria Barreto, Dra. Maria da Guia de Medeiros e Dra. Conceição Cornetta.

“O prêmio foi indicado entre dezenas de instituições de todo país, mas através de uma reunião consegui que cada vencedor fosse escolhido por região. Também fiz questão de indicar a Maternidade Escola Januário Cicco como concorrente. Feliz com a escolha e premiação de uma instituição potiguar”, disse Zenaide Maia quando soube da indicação no mês passado.

O Prêmio “Dr. Pinotti – Hospital Amigo da Mulher” é concedido pela Câmara dos Deputados a entidades governamentais e/ou não governamentais cujos trabalhos ou ações merecem especial destaque pela promoção do acesso e pela qualificação dos serviços de Saúde da mulher. A premiação acontece uma vez por ano, ocasião em que são concedidos cinco diplomas de menção honrosa em cerimônia no Salão Nobre da Câmara dos Deputados.

Advogado condenado por homicídio terá direito a Sala de Estado Maior

O dentista Marlos Gustavos de Caldas Brito, acusado de matar a então namorada, na madrugada do dia 10 de outubro de 2003, no município de Santa Cruz, deverá ser recolhido, nos próximos dias, em uma sala de Estado Maior, diante do fato de também ser advogado, inscrito na OAB/RN. A decisão foi dada na sessão da Câmara Criminal do TJRN, nesta terça-feira, 24, que julgou o Habeas Corpus, defendido, em sustentação oral, no órgão julgador da Corte potiguar, pelo próprio presidente da instituição, Paulo de Souza Coutinho Filho.

“A questão é que a sentença inicial determinou que ele fosse recolhido imediatamente. Mas, com base em nosso estatuto, pedimos que fosse obedecido os critérios relacionados ao advogado, que deve ser recolhido nesta Sala de Estado Maior ou, na falta desta, em prisão domiciliar”, explica Paulo Coutinho, ao ressaltar que o HC foi movido nos termos do inciso V, artigo 7º, da Lei 8.906/94, que teve seu aval constitucional na ADI nº 1.127.

“Trata-se de um caso singular, que já teve seu enfrentamento constitucional e por isso não há como não concordar com o voto do relator, desembargador Gilson Barbosa”, ressaltou o desembargador Glauber Rêgo.

Segundo o voto do relator, não se deve perder de vista que, enquanto a sentença não ‘transitar em julgado’ (quando todos os recursos são apreciados em cortes de justiça superiores), a execução é provisória e, assim também, a prisão dela decorrente. O HC, de acordo com o voto, seguido pela Câmara, está expresso no Estatuto da OAB, bem como no artigo 295 do Código de Processo Penal.

Desta forma, a decisão acatou o argumento da defesa, a qual ressaltou que a “constrição da liberdade do réu”, mesmo sem o trânsito em julgado da condenação e mesmo representando o início da execução da pena, ainda deve respeitar as prerrogativas do advogado que seja provisoriamente preso.

O réu, Marlos Gustavos de Caldas Brito, foi condenado pelo cometimento do homicídio contra Joyce Geize da Silva Borges, sua então namorada, fato ocorrido no dia 10 de outubro de 2003 na Avenida Rio Branco, no Centro de Santa Cruz, Segundo os autos, o então dentista teria assassinado a namorada com um disparo de arma de fogo na cabeça, dentro de seu consultório, onde trabalhava como cirurgião.

O Tribunal do Júri condenou o dentista pela morte de. Joyce Geize da Silva Borges, em 27 de outubro de 2011, sendo imposta a pena de 13 anos e seis meses de reclusão e contra a sentença penal condenatória houve recurso de apelação, o qual também foi desprovido pela Câmara Criminal, ocasião que foi interposto Recurso Especial (REsp Nº1403491/RN), que se encontra pendente de julgamento.

Habeas Corpus com Liminar nº 2016.006025-6

TJRN

GOE busca túneis nos pavilhões 2 e 3 de Alcaçuz

Revista foi feita nos pavilhões 2 e 3 de Alcaçuz, maior unidade prisional do RN (Foto: Divulgação/Sejuc)

REVISTA FOI FEITA NOS PAVILHÕES 2 E 3 DE ALCAÇUZ, MAIOR UNIDADE PRISIONAL DO RN (FOTO: DIVULGAÇÃO/SEJUC)

Início de escavação foi descoberto e facões apreendidos nesta terça (24).Maior presídio do RN, Alcaçuz fica em Nísia Floresta, na Grande Natal.

Agentes penitenciários do Grupo de Operações Especiais (GOE), unidade de elite da Secretaria de Justiça e da Cidadania do Rio Grande do Norte, realizaram uma revista estrutural na manhã desta terça-feira (24) nos pavilhões 2 e 3 de Alcaçuz, maior presídio do estado. Segundo Ivo Freire, diretor da unidade, foi descoberto o início da escavação de um túnel e foram apreendidos alguns facões artesanais, feitos com os ferros das grades das celas.

“Fizemos uma revista estrutural em busca de túneis. Nas revistas minuciosas, que não foi o caso, é que encontramos mais materiais, como aparelhos celulares e drogas”, explicou Ivo Freire.

Também nesta terça-feira, no CDP de Assu, na região Oeste, agentes que trabalham na unidadeconseguiram impedir a entrada de 22 celulares, vários carregadores, quatro serras e 350 gramas de drogas.

Já no CDP do Potengi, na Zona Norte de Natal, agentes do Grupo Penitenciário de Operações com Cães (Gpoc) fizeram uma revista na noite desta segunda-feira (23) e apreenderam oito celulares e pequenas porções de drogas.

Sistema em calamidade
O sistema penitenciário potiguar não passa por um bom momento. E faz tempo. Em março de 2015, após uma série de rebeliões em várias unidades prisionais, o governo decretou estado de calamidade pública e pediu ajuda à Força Nacional. Para a recuperação de 14 presídios, todos depredados durante os motins, foram gastos mais de R$ 7 milhões. No entanto, o sistema permanece em crise. Seis meses depois, o decreto de calamidade foi prorrogado por mais 180 dias e a permanência da Força Nacional também renovada.

Já no dia 17 de março deste ano, o governo do Rio Grande do Norte voltou a renovar o decreto de calamidade no sistema prisional potiguar e mais uma vez pediu socorro à Força Nacional. A renovação da calamidade, por mais seis meses, foi assinada pelo governador Robinson Faria. O documento diz que a renovação tem por objetivo “legitimar a adoção e execução de medidas emergenciais que se mostrarem necessárias ao restabelecimento do seu normal funcionamento”.

Além das unidades depredadas e da superlotação, as fugas também se tornaram um problema constante para o Estado. Somente este ano, 206 detentos já escaparam do sistema prisional potiguar. Alguns já foram recapturados, mas nem a Secretaria de Justiça (Sejuc) nem a Secretaria de Segurança Pública (Sesed) sabem precisar a quantidade de fugitivos que retornaram aos presídios. A média é de 11 fugitivos por semana.

G1 RN

Carência de leitos de UTI infantil será discutida na CMN

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A Frente Parlamentar Municipal em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente está engajada na Campanha Criança Viva e promove, na próxima quarta-feira (25), às 9h, audiência na Câmara Municipal de Natal (CMN) para discutir a carência de leitos de UTI neonatal e pediátrica no Rio Grande do Norte. Atualmente, o déficit é de 210 leitos para as crianças de 0 a 14 anos de idade.
“Com essa audiência, queremos, além de dar visibilidade a esses números que evidenciam a situação caótica da assistência médica ofertada às nossas crianças, discutir soluções imediatas e práticas possíveis de curto prazo, além de sugerir ações de planejamento da gestão pública, dos hospitais privados e dos planos de saúde para soluções de médio e longo prazos”, destaca a vereadora Júlia Arruda, que coordena a Frente na CMN.
‪O movimento ‎Criança Viva‬ é formado por representantes da OAB, Ministério Público, Defensoria Pública, AMICO, GACC, Instituto do Bem, Rotary Clube, Pastoral da Criança, e membros da sociedade civil organizada, em sua maioria médicos, que atenderam a um chamado do médico José Madson Vidal para discutir a falta de leitos de UTI infantil no RN.
Serviço:
Audiência da Frente Parlamentar Municipal em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente
Tema: CRIANÇA VIVA – Por mais Leitos de UTI Neonatal e Pediátrica
Data: 25/05/2016 (quarta-feira)
Local: Câmara Municipal de Natal (Rua Jundiaí, 546 – Tirol)
Horário: 9h

Ministro do Turismo apresenta estudo para legalização de cassinos à PGR

Em audiência realizada nesta segunda-feira na Procuradoria Geral da República, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, apresentou ao procurador-geral, Rodrigo Janot, e ao chefe de gabinete da PGR, Eduardo Pelela, o estudo que vem sendo desenvolvido pelo grupo técnico dos ministérios do Turismo, Planejamento, Fazenda, Casa Civil e Justiça sobre a situação dos cassinos no mundo e a possibilidade de legalização da modalidade no país.

“A atividade dos cassinos está vivenciando uma expansão substancial mundo afora. Muitos governos têm visto os cassinos como uma forma de fomentar e incrementar o turismo, gerar empregos e divisas. Temos um grupo interministerial que vem estudando o assunto profundamente há vários meses, além de acompanhar as discussões no Congresso Nacional. Nossa intenção hoje aqui foi mostrar o estudo para o procurador-geral e ouvir dele as críticas e sugestões para que o processo possa começar a ser examinado dentro do novo governo”, afirmou o ministro do Turismo.

O levantamento realizado pelo grupo revelou que o Brasil está entre os 24% dos países da ONU que não têm o jogo legalizado. O documento apresenta, ainda, sugestões de controle e governança dos jogos, como a criação de uma agência reguladora. De acordo com Henrique Eduardo Alves, Rodrigo Janot ficou de enviar o material para a análise de sua equipe técnica.

MPF diz que propina era ‘modelo de negócio’ e Dirceu levou R$ 1,7 milhão

Coletiva 30ª fase Operação Lava Jato (Foto: Adriana Justi/PF)

COLETIVA 30ª FASE OPERAÇÃO LAVA JATO (FOTO: ADRIANA JUSTI/PF)

A 30ª fase da Lava Jato prendeu dois sócios de uma empresa de fachada. Ex-ministro era beneficiário da propina paga no esquema na Petrobras.

O procurador do Ministério Público Federal (MPF) Roberson Pozzobon afirmou em entrevista coletiva nesta terça-feira (24) que os pagamentos de propina em contratos com a Petrobras eram tidos pelos empresários como “modelo de negócio”. O ex-ministro José Dirceu foi apontado como beneficário de parte da propina investigada na 30ª fase da Operação Lava Jato.

Foram presos preventivamente, isto é, sem prazo para sair, Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique de Oliveira Macedo. Eles eram sócios da Credencial, uma construtora de Sumaré (SP) apontada pelo MPF como sendo de fachada, que servia como intermediária para pagamentos de propina aos beneficiários do esquema de corrupção.

Além de Meira e Macedo, que já tinham mandado de prisão expedidos pelo juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal (PF) prendeu ainda uma terceira pessoa que, incialmente, deveria ser apenas conduzida para prestar depoimento. Ele foi preso em flagrante por porte ilegal de arma, mas não teve o nome revelado pelos policiais.

Conforme o MPF, as empresas fornecedoras de tubos Apolo Tubulars e Confab procuraram diretores da Petrobras para oferecer pagamento de vantagens indevidas em troca de serem contratadas pela estatal. Os contratos celebrados pelas duas empresas somam mais de R$ 5 bilhões, o que resultou em pagamentos de propinas que passam de R$ 40 milhões.

No caso da Apolo, os investigadores afirmam que a empresa procurou o operador Júlio Camargo, que é delator do esquema de corrupção, e solicitou auxílio para ser contratada pela Petrobras. Camargo, por sua vez, procurou o então diretor de Serviços Renato Duque, que fez com que o negócio se realizasse.

“Em decorrência disso foram pagos cerca de R$ 6,7 milhões de propina. Parte para o próprio diretor, e parte para o grupo político que o apoiava”, explicou Pozzobon. Desse grupo político, segundo o procurador, fazia parte o ex-ministro José Dirceu, que sustentava a indicação de Renato Duque para o cargo na direção da estatal.

Destes R$ 6,7 milhões, 25% foi direcionado para José Dirceu, de acordo com os investigadores. Parte dos pagamentos foram feitos através de um contrato da Credencial com a JD Consultoria, empresa do ex-ministro, e o restante foi pago em espécie por Júlio Camargo.

“Quem primeiro faz a corrupção? Quem oferece ou quem pede? Nesse caso ficou muito claro que os empresários pagaram propina para prosperar”, observou o procurador.

A Confab também procurou Duque, segundo os investigadores, e obteve da mesma forma vantagens em contratos com a estatal. “É uma extorsão? Não. Foram os próprios empresários que buscaram o pagamento de propina como modelo de negócios”, disse o procurador.

Credencial
A Credencial já havia sido citada em outra fase da Lava Jato, em que operou o pagamento de R$ 12 milhões de propina em consórcio que tinha como membros empresas como a Mendes Júnior.

O MPF apontou como evidências da ação de fachada da Credencial o fato de que a maior parte do dinheiro que a empresa recebia era revertida para a conta dos sócios e depois sacada. Além disso, o endereço de registro era a residência de um dos sócios e não haviam funcionários contratados.

O G1 tenta contato as defesas dos investigados.

G1 PR

Advogado é acusado de fazer apologia ao crime por citar “juiz maconheiro”

Por argumentar em sustentação oral durante um julgamento que o uso de maconha é feito até mesmo por pessoas bem sucedidas, o criminalista Marcelo Feller tornou-se alvo de representação à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo sob acusação de fazer apologia ao crime. Ele defendia dois jovens acusados de tráfico, que, alegando serem apenas usuários de drogas, buscavam um Habeas Corpus na 9ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Desembargador pediu investigação após ouvir menção de uso de droga por juiz

Para ilustrar sua fala, o criminalista usou nomes fictícios para descrever situações reais, como de um juiz, chamado de Thiago, que fuma maconha em rodas de amigos — e se fosse fotografado passando um baseado para um conhecido, seria tido como traficante. Falou também sobre um professor de Direito, chamado de Roberto, que compra grandes quantidades de maconha para evitar ir à boca de fumo ou transportar a droga muitas vezes. E citou ainda um jornalista, chamado de Denis, que consome diversos tipos de droga e, por isso, tem uma quantidade grande em sua casa.

O desembargador José Orestes de Souza Nery, relator do caso, não gostou das histórias que ouviu. Ele votou por conceder o HC (ficou vencido), mas determinou que a PGJ apure se a argumentação de Feller é apologia ao crime, prevista no artigo 287 do Código Penal, e ordenou também a “identificação e eventual persecução penal das pessoas parcialmente nomeadas, Denis, Roberto e Thiago”. O relator determinou ainda que a Corregedoria Geral de Justiça seja oficiada e tome providências para a “identificação do juiz maconheiro, Thiago, e eventual aplicação das sanções adequadas”.

Usuário x traficante

Trata-se de um caso de dois rapazes que foram encontrados com dois tijolos de maconha, somando quase dois quilos. Quando foram abordados pela polícia, eles disseram que fumam maconha e compram em grande quantidade para evitar idas constantes às bocas de fumo. O próprio Ministério Público do estado, em memorial, afirma que após ouvir as testemunhas e os acusados, não era possível comprovar que a droga era para venda, e pediu a desclassificação do crime de tráfico.

Os desembargadores da 9ª Câmara, no entanto, por dois votos contra um, negaram o Habeas Corpus e mantiveram os réus em prisão preventiva. Segundo o acórdão, a decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva estava bem fundamentada e o fato de os pacientes não terem sido encontrados em situação que demonstrasse a prática do tráfico de drogas “não tem o condão de excluir, de plano, a imputação”. O único a votar pela concessão do HC foi o relator do caso, Souza Nery, justamente o que mandou investigar o advogado e os personagens que ele citou em sua sustentação oral.

Tentativa de conciliação

Feller ensaiou um mea culpa em embargos de declaração, mas a estratégia não funcionou. Na peça em que pedia que o voto vencido do desembargador Souza Nery fosse acrescentado ao acórdão da decisão, o criminalista pede desculpas: “é bem verdade que este subscritor acredita que, nem de longe, praticou qualquer crime. Mas ao perceber que pode assim ter sido interpretado e, mais, que foi inconveniente, não há nada a fazer que não pedir sinceras escusas”.

Apontando que buscou simplesmente fazer a defesa de seu cliente, usando nomes fictícios, e que sua fala não foi pública, mas feita da tribuna do advogado na 9ª Câmara, o criminalista faz um apelo para que o exercício de sua profissão não seja criminalizado: “O subscritor é advogado ainda no início da carreira, jovem. Espera-se, ainda tenha muitos anos de profissão pela frente. Que não sejam anos em que atuará, sempre, com a espada sobre seu pescoço, receoso de ser processado por suas defesas”.

A tentativa de conciliação não surtiu efeito. Souza Nery deu razão ao pedido no que diz respeito a acrescentar seu voto no acórdão, mas, quanto à ordem para investigar o advogado e os personagens por ele citados, foi direto: “Os demais argumentos inseridos nos embargos de declaração não têm nenhuma ligação com o propósito de aclaramento que caracteriza o recurso, nem a mim se devem destinar, eis que já esgotada minha jurisdição. Sobre eles, pois, nada mais devo dizer”.

Liberdade de expressão

Procurador pela ConJur, o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia, encaminhou o caso para a Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas para analisar o possível desrespeito às prerrogativas do advogado. Se ficar constatado que houve desrespeito, a OAB poderá atuar junto ao TJ-SP.

Para o vice-presidente do Instituto de Defesa do Direito de Defesa, Fábio Tofic Simantob, houve claramente um cerceamento da defesa e da própria liberdade de e pensamento. Ressalvando que tem respeito e admiração pelo desembargador Souza Nery, o criminalista é direto: “O advogado, na defesa do seu cliente, não pode ter seu discurso amputado por teias ideológicas. Nenhum tipo de mordaça pode ser colocada na boca do advogado a não ser aquela estabelecida na lei: caso de calúnia”.

Tofic Simantob lembra que a descriminalização das drogas é um dos temas mais importantes da atualidade na Justiça criminal, assim, acusar o advogado que aborda isso de apologia ao crime é impedir o debate sobre o tema.

O próprio Supremo Tribunal Federal já descartou a possibilidade de a discussão sobre a descriminalização da maconha ser apologia, ao julgar a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 187, que pedia o reconhecimento da legitimidade das manifestações a favor da descriminalização das drogas.

O ministro Celso de Mello, relator do caso, afirma em seu voto que a defesa pública da legalização é lícita e não implica em uma permissão do uso de drogas. “As ideias podem ser fecundas, libertadoras, subversivas ou transformadoras, provocando mudanças, superando imobilismos e rompendo paradigmas até então estabelecidos nas formações sociais”, disse o decano do STF, para quem “o pensamento há de ser livre, sempre livre, permanentemente livre, essencialmente livre”.

CONJUR

Garbos Recepções terá Expo Noivas e Festas esta semana

Acontecerá nos dias 24 e 25 de Maio a 1° Expo Noivas e Festas no Salão Salinas do Garbos Recepções. A feira trará nos 2 dias de evento, as maiores tendências do mundo de casamentos e festas, os melhores profissionais do mercado, vários sorteios, desfiles, shows e muito mais! Agende essas datas e não percam esse grande evento que acontecerá das 17h às 22h, no Garbos Recepções, em Mossoró-RN.

Esperamos vocês
Não percam, será um grande evento! Informações no (84) 9 8847-7903

 

 

Garbos Recepções & Eventos

Av. Lauro Monte, 1301 – Abolição I – Cep:  59.619-000 – Mossoró, RN

Governo anuncia medidas para tentar controlar dívida pública

GOVERNO ANUNCIA MEDIDAS PARA TENTAR CONTROLAR DÍVIDA PÚBLICA-

GOVERNO ANUNCIA MEDIDAS PARA TENTAR CONTROLAR DÍVIDA PÚBLICA

O governo está anunciando, nesta terça-feira, um conjunto de medidas de curto, médio e longo prazos para reequilibrar as contas públicas. As primeiras decisões econômicas apresentadas pelo presidente interino Michel Temer foram o pré-pagamento de parte da dívida do BNDES com o Tesouro, a fixação de um teto para os gastos públicos e o saque de recursos do Fundo Soberano. O presidente lembrou que o Tesouro injetou mais de R$ 500 bilhões no banco de fomento nos últimos anos. Agora, a instituição vai devolver R$ 100 bilhões, sendo R$ 40 bilhões no curto prazo. Isso ajuda a reduzir a dívida pública. Outra medida é a flexibilização da participação obrigatória de 30% da Petrobras na exploração do pré-sal como operadora.

Outra novidade é o envio de uma proposta de emenda constitucional (PEC) ao Congresso fixando um teto para os gastos do governo. Segundo Temer, essas despesas se encontram “numa trajetória insustentável”. O valor será fixado tendo como base a inflação registrada no ano anterior.O presidente também adiantou que o governo vai sacar todos os recursos existentes no Fundo Soberano. Esse dinheiro voltará ao Tesouro para também reduzir o endividamento público.

Outra coisa que vamos fazer é que há um Fundo Soberano criado na época do pré-sal e que visava a constituir um fundo muito significativo. Em fato das mais variadas circunstâncias, hoje o patrimônio do fundo está paralisado em R$ 2 bilhões. Vamos extinguir e trazer esses R$ 2 bilhões para cobrir o endividamento público — disse o presidente, que destacou que o objetivo do pacote é retomar crescimento, reduzir o desemprego e alçar quem está na pobreza absoluta à classe média.

Conforme adiantou o GLOBO, o governo vai resgatar o projeto de Lei de Responsabilidade Fiscal para os fundos de pensão e estatais. Conhecida como lei das estatais, o texto já foi aprovado pelo Senado Federal e está parado agora na Câmara dos Deputados.

O projeto determina, por exemplo, que 25% dos membros dos conselhos de administração devem ser independentes: não podem ter vínculo com a estatal, nem serem parentes de detentores de cargos de chefia no Executivo, como presidente da República, ministros ou secretários de estados e município

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/governo-anuncia-medidas-para-tentar-controlar-divida-publica-19366335#ixzz49aEYJyWe

O Globo

 

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