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Focus: analistas preveem inflação de 6,89% este ano

PROJEÇÕES PARA O PIB DESTE ANO E DO PRÓXIMO PIORAM. (FOTO:DANIEL MARENCO)

PROJEÇÕES PARA O PIB DESTE ANO E DO PRÓXIMO PIORAM. (FOTO:DANIEL MARENCO)

Os analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) melhoraram a expectativa para a inflação deste ano, deixando a taxa abaixo de 7% pela primeira vez desde 29 de abril. Segundo o relatório Focus, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar dezembro em 6,89%. Por outro lado, as projeções para o desempenho da economia neste ano e no próximo pioraram. Em 2016, o tombo deve ser de 3,22%. Em 2017, deve haver um crescimento de 1,23%.

O levantamento divulgado nesta segunda-feira pelo BC reduz a previsão para o IPCA deste ano de 7,01% para 6,89%. Foi a sexta melhora seguida na projeção do mercado financeiro. A última vez que os analista previram que a inflação deste ano poderia ficar abaixo de 7% foi em 29 de abril, quando a expectativa era de uma taxa de 6,94%, segundo o Focus.

Apesar disso, se o resultado de 2016 ficar de fato neste patamar, será a segunda vez seguida que a inflação encerrará o ano acima do teto da meta estabelecida pelo governo. A meta anual é de 4,5%, podendo variar dois pontos para cima ou para baixo. Em 2015, a inflação ficou em 10,67%.

O resultado do Focus desta segunda-feira não reflete a prévia oficial da inflação, o IPCA-15, divulgada na última sexta-feira pelo IBGE. A taxa desacelerou para 0,19% em outubro, após registrar 0,23% em setembro. O resulltado foi o menor para o mês desde 2009, quando ficou em 0,18%. Em outubro de 2015, os preços haviam variado 0,66%. No ano, o índice acumula alta de 6,11% e, nos últimos 12 meses, de 8,27%.

Para o ano que vem, os analistas preveem no Focus divulgado hoje uma taxa de inflação de 5%, abaixo do 5,04% indicado na semana passada. Foi a terceira redução consecutiva. O resultado se aproxima do centro da meta de inflação, que também é de 4,5%, mas a variação tolerada em 2017 pelo BC será menor, de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Apesar da inflação mais amena, os analistas mantiveram a expectativa para a taxa básica de juros neste ano em 13,50%. A projeção da Selic para 2017 também foi mantida inalterada — pela sétima semana seguida — em 11% ao ano.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) cortou os juros em 0,25 ponto percentual, para 14% ao ano. Foi a primeira redução da taxa básica em quatro anos. O colegiado também deixou aberta a possibilidade de intensificar o corte da Selic nos próximos encontros. Isso dependerá de uma redução mais robusta dos preços livres, mais sensíveis às oscilações dos juros, e da rápida tramitação do ajuste fiscal no Congresso, que ainda “envolve incertezas”, na expressão dos diretores.

Já o desempenho da economia previsto para este ano voltou sofrer leve alteração para pior: a terceira seguida. Os analistas preveem um tombo de 3,22% no Produto Interno Bruto (PIB) em vez dos 3,19% da semana anterior. Para o ano que vem, a previsão da semana passada também foi piorada, passando de expansão de 1,30% para 1,23%.

A cotação do dólar frente ao real no fim deste ano recuou um pouco, passando de R$ 3,25 para R$ 3,20. Para dezembro de 2017, o câmbio foi mantido como na semana anterior, em R$ 3,40.

O Globo

PEC 241 é prioridade do governo nesta semana na Câmara

O PRESIDENTE MICHEL TEMER (PMDB)

A PEC 241 FOI APRESENTADA PELO GOVERNO DO PRESIDENTE MICHEL TEMER COMO UM DOS PRINCIPAIS MECANISMOS PARA REEQUILIBRAR AS CONTAS PÚBLICAS

O plenário da Câmara dos Deputados deverá votar em segundo turno nesta semana a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que estabelece um limite para o aumento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos.

Conhecida como PEC do teto de gastos, a proposta já foi aprovada em primeiro turno, no último dia 11, mas, por se tratar de emenda à Constituição, para ir ao Senado ainda precisa ser aprovada por pelo menos três quintos dos deputados (308 dos 513) em segundo turno, o que está previsto para esta terça (25). Apresentada pelo governo do presidente Michel Temer como um dos principais mecanismos para reequilibrar as contas públicas, a PEC, ao ser analisada há cerca de duas semanas, foi aprovada por 366 votos a 111.

A fim de garantir a margem de votos necessária para a aprovação nesta terça, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aliado de Michel Temer, oferecerá um jantar a parlamentares da base de apoio ao governo na sua residência oficial, nesta segunda (24).

Teto de gastos
A PEC 241 estabelece que as despesas da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) só poderão crescer conforme a inflação do ano anterior.

Pela proposta, a regra valerá pelos próximos 20 anos, mas, a partir do décimo ano, o presidente da República poderá propor uma nova base de cálculo ao Congresso.

Em caso de descumprimento, a PEC estabelece uma série de vedações, como a proibição de realizar concursos públicos ou conceder aumento para qualquer membro ou servidor do órgão.

Inicialmente, a Proposta de Emenda à Constituição estabelecia que os investimentos em saúde e em educação deveriam seguir as mesmas regras.

Diante da repercussão negativa e da pressão de parlamentares aliados, o Palácio do Planalto decidiu que essas duas áreas deverão obedecer ao limite somente em 2018.

Pré-sal
Antes mesmo de a Câmara analisar a PEC do teto de gastos, porém, os deputados esperam concluir, já nesta segunda (25), a votação do projeto de lei que desobriga a Petrobras a participar de todos os consórcios de exploração do petróleo do pré-sal.

O texto-base dessa proposta já foi aprovado no início do mês, mas os parlamentares ainda precisam concluir a análise dos destaques (sugestões de alteração ao texto original).

Como o projeto já passou pelo Senado, concluída a votação dos destaques, o texto seguirá para sanção presidencial, isso se os deputados não modificarem a redação dos senadores.

Reforma política
Para esta terça, também está prevista a instalação na Câmara da Comissão Especial da Reforma Política.

Na sessão da comissão, deverão ser definidos o relator, possivelmente o deputado Vicente Cândido (PT-SP), e o presidente, que deve ser Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).

A definição e votação do plano de trabalho da comissão, com os cronogramas, deve ficar somente para a próxima semana.

Senado
Na terça, está prevista a votação, pelo Senado, de uma medida provisória que autoriza policiais militares e bombeiros inativos a atuar na Força Nacional de Segurança – a MP já foi aprovada pela Câmara.

Também constam da pauta do Senado duas PECs relacionadas a assuntos da reforma política.

Uma dessas propostas prevê a criação de uma cláusula de barreira com o objetivo de limitar o número de partidos no Congresso.

Outra PEC, já aprovada na Câmara, estabelece, entre outros pontos, o fim da reeleição para cargos de prefeito, governador e presidente.

G1 Brasília

Cinco suspeitos são detidos após homicídio no Bom Pastor em Natal

MATERIAL APREENDIDO NA AÇÃO. (ASSECOM/SESED)

MATERIAL APREENDIDO NA AÇÃO. (ASSECOM/SESED)

Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPChoque) prenderam na noite deste domingo (23), na rua Manoel Miranda, no bairro Bom Pastor, na zona Oeste de Natal, cinco pessoas suspeitas de um crime de homicídio contra um homem identificado por Anderson da Silva, de 26 anos. Entre os detidos estava o 3ºSgt da Polícia Militar da Paraíba, Heder Harrison Leite Gonçalves, de 47 anos.
Populares informaram à Polícia Militar que a vítima estava em uma festa quando dois elementos chegaram a pé e atiram contra ela e em seguida fugiram. Na ocasião, equipes do BPChoque que patrulhavam na região visualizaram os suspeitos que, ao serem abordados, passaram a atirar contra a viatura. Os policiais reagiram a injusta agressão e um dos suspeitos foi alvejado. Os demais foram detidos em um veículo tipo Golf, que possivelmente estaria dando apoio a ação criminosa.
Na ação foram apreendidos uma pistola 9mm com 45 munições, um revólver 38 e uma pistola .40, além de 16 munições de .40 sendo, sendo quatro deflagrada, dois projeteis de munições para Fuzil 556 e a parte frontal de um colete balístico sem numeração, apenas com o brasão da PMPB.
O SAMU prestou socorro ao suspeito alvejado e os demais foram conduzidos para Delegacia de Plantão a fim de serem autuados em flagrante. O Comando da Polícia Militar da Paraíba também foi comunicada do fato.

Foragido da Justiça é capturado na cidade de Parazinho

JOÃO PAULO VITAL DA SILVA TEM UM  MANDADO DE PRISÃO ABERTO EXPEDIDO PELA COMARCA DE SÃO BENTO DO NORTE. (ASSECOM/SESED)

JOÃO PAULO VITAL DA SILVA TEM UM MANDADO DE PRISÃO ABERTO EXPEDIDO PELA COMARCA DE SÃO BENTO DO NORTE. (ASSECOM/SESED)

Policiais da 2º Companhia Independente de Polícia Militar (2ª CIPM) capturaram na noite deste domingo (23), na cidade de Parazinho, João Paulo Vital da Silva, de 32 anos, que estava foragido da Justiça com um mandado de prisão aberto expedido pela Comarca de São Bento do Norte.
O detido estava trafegando em um gol escuro pelo município de Pedra Grande quando chamou a atenção de populares que acionaram a PM e sairam em diligências para capturá-lo. João Paulo Vital ainda tentou fugir mas foi preso em Parazinho. Após sua captura, ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil da região de onde será transferido para uma unidade prisional.

Novo delegado assume chefia da PF em Mossoró

SEDE DA POLÍCIA FEDERAL EM MOSSORÓ. (ASSECOM/PF)

SEDE DA POLÍCIA FEDERAL EM MOSSORÓ. (ASSECOM/PF)

O Superintendente Regional da Polícia Federal no Rio Grande do Norte, Wellington Clay Porcino Silva empossa nesta quarta-feira, 26/10, o novo chefe da Delegacia da PF em Mossoró, o delegado federal Samuel Elânio Oliveira Júnior. A solenidade, marcada para as 11h, acontece no auditório do Tribunal do Júri do Fórum Desembargador Silveira Martins, Bairro Costa e Silva, naquela cidade.

Estão sendo convidadas para participar do evento diversas autoridades civis e militares das esferas municipal, estadual e federal, membros dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, integrantes das Forças Armadas, dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, das Polícias Civil e Militar, da Procuradoria da República, da OAB, além de representantes de órgãos de imprensa, entidades, servidores e associações de classe.

Graduado pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), com especialização em Direito e Processo Administrativo, cearense, 35 anos, Elânio exerceu a advocacia no período de 2004 a 2007 em Fortaleza/CE. No ano de 2008, ingressou na Polícia Federal como agente. Posteriormente, aprovado em novo concurso público em 2009, assumiu o cargo de delegado no Amapá, onde chefiou a delegacia de Oiapoque de 2010 a 2013 e, no mesmo período, também coordenou a operação Sentinela, cuja ação permanente na Região Norte do País é integrada pela Polícia Federal e  Força Nacional.

O novo dirigente teve como última lotação a Delegacia de Juazeiro do Norte/CE, onde vinha exercendo suas atividades há três anos. Ele será o 8º delegado a chefiar a Unidade da PF em Mossoró desde que a Instituição foi instalada na cidade no ano de 2004.

Juiz federal diz que são ‘gravíssimos’ indícios contra policiais legislativos

 ENTRADA DO ESPAÇO ONDE FICA SITUADA A POLÍCIA LEGISLATIVA, NO SENADO (FOTO: ELIELTON LOPES/G1)

ENTRADA DO ESPAÇO ONDE FICA SITUADA A POLÍCIA LEGISLATIVA, NO SENADO (FOTO: ELIELTON LOPES/G1)

O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, afirmou, em decisão na qual mandou prender quatro policiais do Senado, que os fatos apontados contra eles são “gravíssimos” e que as prisões são necessárias para paralisar condutas criminosas.

A suspeita é que esses policiais faziam varreduras nas casas dos políticos para, por exemplo, identificar e eliminar escutas instaladas com autorização judicial. O juiz aponta como “principal responsável” o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho.

As prisões foram determinadas na Operação Métis, deflagrada nesta sexta-feira (21), pela Polícia Federal. Os policiais legislativos são suspeitos de prestar serviço de contrainteligência para ajudar senadores investigados na Lava Jato e em outras operações.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu a atuação da Polícia do Senado e afirmou que as varreduras são feitas no Senado para detectar a presença de “grampos ilegais”.

“Os fatos são gravíssimos e há indícios de funcionamento da associação liderada pelo primeiro investigado, havendo fundadas razões de autoria e participação nos supracitados delitos. São necessárias tais medidas constritivas a fim de que se possa colher elementos maiores da investigação, sustar outras condutas reiteradas delituosas da mesma natureza, bem como assegurar que longe do local de trabalho e sem a influência de tais investigados se possa ter a segurança dos trabalhos de maior apuração dos fatos pela Polícia Federal, para colheita da mais elementos, como objetos e documentos, de interesse da Investigação”, escreveu o magistrado.

O “primeiro investigado” a que Vallisney se refere é o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho. Para o juiz, apesar de não ter praticado pessoalmente os atos, Carvalho “é o principal responsável pelas condutas e autor das ordens aos demais membros”, tem  “domínio pleno dos fatos, [e] exerce a liderança da associação criminosa”.

As prisões são temporárias e valem por cinco dias, período necessário, segundo o juiz Vallisney Oliveira, para que todos os quatro policiais sejam interrogados. As suspeitas são de associação criminosa, corrupção passiva e embaraço às investigações de organização criminosa.

A decisão narra que, como diretor da Polícia Legislativa, Carvalho realizou atos de verificação de escuta telefônicas e ambientais justamente em período em que a imprensa noticiou que os senadores estavam sendo investigados.

As diligências ordenadas por ele, diz o juiz, começaram em 2014 e duraram até este ano. Vallisney também sustenta ter havido “infração de dever funcional”, há que o diretor teria “cedido a pedido ou influência de outrem, inclusive de quem não mais exercia mandato de senador”, em possível referência ao ex-presidente José Sarney.

Pedido do Ministério Público
No pedido de prisão, o Ministério Público chama a atenção para o fato de que as varreduras foram realizadas fora das dependências do Senado para proteger senadores que já estavam sob investigação na Lava Jato.

O procurador Frederico Paiva diz que a realização de varreduras não constitui crime, mas o uso de recursos públicos do Senado demonstraria tentativa de embaraçar as investigações sobre organização criminosa.

“Por se tratarem de endereços vinculados às pessoas objeto de investigação no âmbito doSupremo Tribunal Federal, sobre as quais há uma atuação do Estado coordenada e vinculada no intuito de esclarecer fatos supostamente criminosos, a deliberada utilização de um equipamento sofisticado, de propriedade do Senado Federal, utilizando recursos públicos, passagens aéreas custeadas pelo Erário e servidores concursados, em escritórios ou residências particulares, não possui outro objetivo senão o de embaraçar a investigação de infração penal que envolve organização criminosa”, diz o pedido.

Paiva também destaca que os policiais, “além de terem plena consciência da ilicitude de seus atos, ainda foram devidamente avisados pelo Setor Jurídico do Senado Federal, o que reforça a gravidade de suas condutas”.

No fim do pedido, o procurador diz que o caso não trata de uma “criminalidade comum”, mas de “criminalidade sofisticada, técnica, poderosa”.

“Combatê-la é missão tão difícil quanto imprescindível […] Repita-se: o presente caso trata de criminalidade apurada, técnica, culta e muito bem assistida”, escreveu.

 

Portal G1 RN

Servidores do RN querem devolução de R$ 400 milhões do TJ, ALRN,TCE E Ministério Público

NESTA SEXTA-FEIRA, 21, OCORREU UMA PARALISAÇÃO GERAL DOS SERVIDORES EM PROTESTO PELO ATRASO DE PAGAMENTO.(FOTO: MAGNUS NASCIMENTO/ TRIBUNA DO NORTE)

NESTA SEXTA-FEIRA, 21, OCORREU UMA PARALISAÇÃO GERAL DOS SERVIDORES EM PROTESTO PELO ATRASO DE PAGAMENTO.(FOTO: MAGNUS NASCIMENTO/ TRIBUNA DO NORTE)

Entidades de classe dos servidores estaduais do Poder Executivo realizam na próxima segunda-feira (24), às 10 horas, uma entrevista coletiva para apresentar à imprensa cópia da Carta ao Governador, contendo propostas para resolver o problema dos atrasos salariais no Estado. O documento foi finalizado na última quinta-feira (20), pelos representantes das entidades, que se reuniram para debater soluções para a crise financeira do RN, que desde fevereiro de 2016 reflete nos atrasos de pagamento dos servidores públicos ativos, inativos e pensionistas. A principal proposta apontada para saída da crise é a revisão dos repasses aos Poderes e órgãos autônomos.

Nesta sexta-feira, 21, ocorreu uma paralisação geral dos servidores em protesto pelo atraso de pagamento. Às 11 horas foi entregue ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira, documento pedindo colaboração do Poder na solução dos problemas enfrentados pelo funcionalismo do Executivo. O Governador Robinson Faria também receberá a Carta dos servidores requerendo providências quanto à repactuação financeira dos Poderes; a redução de 10 % dos incentivos e benefícios fiscais, através da aprovação na Assembleia Legislativa do Fundo de Equilíbrio Fiscal, o FUNFIRN; e a criação de um conselho de gestão da crise financeira, com total transparência para os servidores.

Sobre a repactuação financeira dos Poderes, estudo realizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Planejamento e debatido na reunião do Fórum dos Servidores mostrou que no orçamento 2016 a participação do Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública é a 4ª maior do Brasil, com 25,08 %, da Receita Orçamentária Líquida do Tesouro (ROLT)[1], enquanto que a média nacional é de 18,8 %. Ou seja, para esse indicador, cada R$ 100,00 arrecadados, R$ 25,00 são destinados aos demais Poderes e órgãos com autonomia financeira.

Mato Grosso

29,44 %

Amapá 27,66 %
Maranhão 25,52 %
Rio Grande do Norte 25,08 ¨%
Pará 25,00 %
MÉDIA BRASIL 18,12 %

Ranking Brasil: Percentual da Receita Orçamentária Líquida do Tesouro (ROLT) Comprometida com o Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública. Fonte: CONSEPLAN

Ainda segundo a Carta ao Governador, entre 2011 e 2015, as transferências ao Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Ministério Público e Tribunal de Contas cresceram 90,3 %, enquanto que a receita corrente líquida foi de 47,8 %, e a inflação acumulada pelo IPCA-E (IBGE) foi de 53,2 %.

Subscrevem a Carta ao Governador as entidades de classe que representam os auditores fiscais, agentes penitenciários, delegados, agentes e escrivães da policia civil, policiais e bombeiros militares (sargentos, sub-tenentes e oficiais), procuradores, e servidores da administração direta e indireta: SINDIFERN, SINPOL, SINSP-RN, SINAI, ASFARN, ABM-RN, ADEPOL, ASSESP, ASSOFME, ASPERN, SINDASP e ASSPMBM-RN.

Prisões foram injustas, argumentam servidores e policiais do Senado

EM GRUPO INTERNO DE E-MAIL, SERVIDORES DO SENADO FEDERAL, INCLUINDO POLICIAIS LEGISLATIVOS, AFIRMARAM NESTA SEXTA-FEIRA (21) QUE AS PRISÕES DOS AGENTES DA INSTITUIÇÃO FORAM DESNECESSÁRIAS E QUE ELES AGIAM DE ACORDO COM O REGULAMENTO DA CASA.

EM GRUPO INTERNO DE E-MAIL, SERVIDORES DO SENADO FEDERAL, INCLUINDO POLICIAIS LEGISLATIVOS, AFIRMARAM NESTA SEXTA-FEIRA (21) QUE AS PRISÕES DOS AGENTES DA INSTITUIÇÃO FORAM DESNECESSÁRIAS E QUE ELES AGIAM DE ACORDO COM O REGULAMENTO DA CASA.

Em longos comentários, funcionários alegam que os colegas fizeram o trabalho de busca de escutas ambientais ilegais para que os parlamentares pudessem trabalhar, na verdade, livres de interferências e chantagens.

Em um outro comentário,  um profissional que diz trabalhar na Polícia Legislativa escreveu que, embora não trabalhe com varreduras, pode afirmar que tais procedimentos nunca foram realizados em busca de escutas da Polícia Federal, ou seja, grampos legais.

 

Segundo ele, os aparelhos do Senado não são capazes de detectar esse tipo de grampo e seriam usados apenas para busca de meios ambientais ilícitos de escuta.

O funcionário chega a afirmar que os responsáveis por esse tipo de operação tinham o costume de comunicar ao Ministério Público Federal sobre as varreduras para justamente evitar algum constrangimento e deixar claro que o objetivo não era interferir em investigações da PF.

Outro integrante do grupo de e-mail explica que as denúncias que alimentaram as investigações, feitas por um colaborador, teriam sido espúrias, distorcidas e floreadas com o objetivo de retaliar. Para ele, em breve, a verdade virá à tona.

G1 RN

Preços de gasolina, diesel e etanol subiram na semana, aponta ANP

LEVANTAMENTO DA ANP MOSTRA QUE PREÇOS NAS BOMBAS NÃO CAÍRAM APÓS ANÚNCIO DE REDUÇÃO DOS VALORES COBRADOS PELA PETROBRAS NAS REFINARIAS (FOTO: MARCELO BRANDT/G1)

LEVANTAMENTO DA ANP MOSTRA QUE PREÇOS NAS BOMBAS NÃO CAÍRAM APÓS ANÚNCIO DE REDUÇÃO DOS VALORES COBRADOS PELA PETROBRAS NAS REFINARIAS (FOTO: MARCELO BRANDT/G1)

Os preços médios dos combustíveis nos postos do país subiram nesta semana mesmo depois doanúncio da Petrobras de redução de preços do diesel e da gasolina nas refinarias, aponta levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Na semana encerrada nesta sexta-feira (21), o preço médio da gasolina no país foi de R$ 3,671 o litro, quase 2 centavos acima do valor registrado na semana anterior.

A ANP monitora semanalmente os preços da gasolina, etanol e diesel em todo o país. Os pesquisadores coletam os dados sobre gasolina em 5.667 postos do país. Os dados sobre etanol e diesel são coletados em 5.185 e 3.599 postos, respectivamente.

Segundo o levantamento, o preço médio da gasolina ao consumidor no país passou de R$ 3,654 o litro na semana passada para R$ 3,671 o litro – uma diferença de quase 2 centavos.

No diesel, a alta foi menor, de menos de um centavo (R$0,003), de R$ 3,002 o litro na semana passada para R$ 3,005 o litro nesta semana.

A maior alta foi registrada no etanol, cujo preço médio do litro avançou de R$ 2,633 para R$ 2,684 – um aumento de cerca de 5 centavos. (Veja no fim do texto a evolução dos preços nas últimas semanas)

Efeito etanol
Os donos dos postos de combustível justificam o resultado pela alta do preço do etanol. “Essa redução da gasolina na refinaria, anunciada pela Petrobrás, coincidiu com a alta do preço do etanol anidro, que é misturado na gasolina. O preço pago à refinaria não é o único custo do posto. Outros custos incidem no preço final que chega ao consumidor”, explica o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), João Alberto Paiva Gouveia.

Ele diz que, tradicionalmente, o preço do etanol sobe durante a entressafra da cana de açúcar, período que vai até abril do ano que vem no Centro-Sul do Brasil. “Quando passar a entressafra, a redução de preço da gasolina na refinaria certamente vai chegar ao consumidor”, ressalta. “Foi uma coincidência a Petrobrás anunciar a redução da gasolina nesse período (de alta do etanol). Isso colocou o consumidor contra o dono do posto.”

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), entidade que reúne os produtores de açúcar e etanol, refuta a tese de que o etanol é o culpado pela redução do preço da gasolina na refinaria não chegar ao consumidor.

“Isso não poder ser atribuído aos movimentos de preços do etanol anidro. O preço do anidro está estabilizado nesse momento, sem registro de alteração depois do anúncio da Petrobras, no dia 14 de outubro”, disse a Unica em comunicado à imprensa.

A Unica ainda afirmou que o preço do etanol representa apenas 15% do preço de bomba e que ele “não é fator determinante” no preço da gasolina.

Evolução dos preços nas últimas semanas:

Etanol
25/09/2016 a 01/10/2016: R$ 2,554
02/10/2016 a 08/10/2016: R$ 2,590
09/10/2016 a 15/10/2016: R$ 2,633
16/10/2016 a 21/10/2016: R$ 2,684

Gasolina
25/09/2016 a 01/10/2016: R$ 3,650
02/10/2016 a 08/10/2016: R$ 3,653
09/10/2016 a 15/10/2016: R$ 3,654
16/10/2016 a 21/10/2016: R$ 3,671

Diesel
25/09/2016 a 01/10/2016: R$ 3,006
02/10/2016 a 08/10/2016: R$ 3,014
09/10/2016 a 15/10/2016: R$ 3,002
16/10/2016 a 21/10/2016: R$ 3,005

G1 RN

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