“Não faremos caça às bruxas”. A afirmação é do procurador-geral de Justica, Eudo Leite, procurador-geral de Justiça, nomeado pelo governador Robinson Faria, sobre a gestão que se inicia no próximo dia 19 de junho. Em entrevista ao Novo Jornal, o promotor falou sobre diversos temas, como destacamos a seguir:

 Investigações envolvendo políticos potiguares

“Onde se encontrar desvio, malfeito, crime de corrupção, improbidade administrativa, irregularidade, o Ministério Público estará presente investigando, atuando, coibindo. E nas situações em que houver necessidade, processando criminalmente ou civilmente os agentes que tenham cometido desvio. Não mudarei minha prática, não mudarei meu estilo, minha forma de agir no MP, que é sempre com responsabilidade, mas com firmeza”.

Caça as bruxas

“Aquelas pessoas que estavam interessadas em que mudasse a gestão, que faziam oposição a Rinaldo, essas todas votaram em mim. Mas a minha campanha foi feita de forma propositiva, discutindo assuntos relevantes, não tivemos nenhum vínculo com a gestão, mas também não fiz uma campanha de oposição ferrenha”

A candidatura partiu da convocação dos colegas, diz, quando encerrou seu segundo mandato na Ampern – Associação do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte. Ele argumenta que não tinha vaidade pelo cargo, a pretensão era voltar à promotoria, mas assume a responsabilidade com disposição.

Conflitos internos

“Houve, de fato, muita exposição na mídia quanto a conflitos internos entre colégio de procuradores e procurador geral, entre servidores e procuradorias, ou de membros entre si. A gente quer ver se passa esse momento, para deixar de gastar energia com discussões internas, para tentar canalizar toda nossa energia para discutir os grandes temas da sociedade”.

Ato de Guilherme Wanderley Lopes

“Não acredito que represente o sentimento dos servidores. Não existe um clima de terror. Houve divergências, houve desentendimentos, houve momentos de muito atrito. É nesse ambiente que vamos tentar trabalhar, tentar superá-lo. Mas o ato de Guilherme foi um ato isolado e ele está respondendo por isso”.

Demissão de servidores

“Isso seria a última hipótese e não pretendemos fazer”.

Leia a entrevista, acessando o site http://www.novonoticias.com/politica/novo-procurador-geral-de-justica-do-rn-diz-que-nao-fara-caca-as-bruxas