-
Embora o prefeito Rosano Taveira tenha pago o funcionalismo de Parnamirim nesta quinta-feira, 27, a paralisação dos bancos, em decorrência da greve geral realizada durante todo o da hoje, terminou por prejudicar o funcionalismo.
A Prefeitura de Parnamirim encaminhou ao banco, quinta-feira, o valor de R$ 16.511.815,99, referente ao pagamento deste mês de Abril de 4.293 funcionários do município.
Porém, em virtude da paralisação dos bancários, ocorrida nesta sexta-feira (28), há possibilidade de atraso no recebimento dos salários já que o comando de depósito é feito pelo gerente do banco.
“Os recursos e as folhas de pagamento já foram enviados ao banco, mas em virtude da paralisação não podemos precisar se o comando de depósito vai acontecer ainda nesta sexta-feira”, afirmou o secretário de Planejamento e Finanças, Giovani Júnior.
O valor depositado é referente ao pagamento dos servidores municipais e também de outros colaboradores que atuam nos programas PETI, Programas de Endemias, Pronatec, Centro Pop, CRAS e Saúde da Família.
A cidade de São Paulo amanheceu esta sexta-feira sem os serviços de ônibus, trem e metrô, que aderiram à greve geral, convocada em protesto às reformas trabalhistas e da Previdência propostas pelo governo de Michel Temer. Durante a madrugada e início da manhã, manifestantes fizeram bloqueios avenidas de grande circulação e rodovias que dão acesso à capital paulista.
O Aeroporto Internacional de Guarulhos funciona normalmente. O Aeroporto de Congonhas também está aberto para pousos e decolagens, embora o Sindicato dos Aeroviários, ligado à Força Sindical, faça uma manifestação no saguão, alertando que os mecânicos aderiram à greve. Os voos seguem normais, de acordo com o aeroporto. O policiamento nas vias de acesso foram reforçados.
Ao longo da madrugada e início da manhã, manifestantes fizeram bloqueios com pneus e fogo nas rodovias Anchieta, Regis Bittencourt e Anhanguera, na chegada à capital, além de Cônego Domênico Rangoni, no litoral. A rodovia Hélio Schimdt, que leva motoristas da capital paulista ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, ficou bloqueada até por volta das 3h30.
A paralisação nos serviços de transporte público aconteceu, embora prefeitura e governo do estado tenham conseguido liminares na Justiça para garantir o funcionamento de pelo menos parte do contingente de trens e ônibus.
Segundo a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), nenhuma das seis linhas que ligam a Grande São Paulo opera na manhã desta sexta-feira. De acordo com o Metrô, apenas a Linha 4-Amarela, que é privatizada, está funcionando. Estações dos outros quatro ramais estão fechadas.
Na estação Itaquera, Zona Leste, um aviso colado na entrada da plataforma informa que não haverá serviço, enquanto passageiros tentam buscar alternativas para chegar ao destino. A faxineira Alda Fernandes de Souza, de 48 anos, teme perder o emprego por causa das paralisação. Ela trabalha no Centro da capital e diz que o metrô é sua única opção de transporte.
— Não consegui ainda avisar aos meus patrões que não vou conseguir chegar. Não sei o que fazer – lamenta ela, enquanto outros usuários do transporte coletivo tentam acalma-la.
O segurança Marlon Marcos Uchôa, de 42 anos, diz que vai acabar perdendo o dia de trabalho, mas considera importante o protesto.
— É para melhorar a vida da gente. Todos temos que nos unir – pondera ele, que trabalha na Vila Olímpia, na Zona Sul.
A SPTrans informou que os terminais de ônibus foram abertos, mas as empresas não colocaram ônibus para circular. Algumas vans e micro-ônibus, porém, estão rodando.
Dezenas ruas de São Paulo tiveram bloqueios rápidos no início da manhã: Avenida 23 de Maio, Avenida Nove de Julho, Marginal do Pinheiros, Viaduto Jaceguai, entre outros. Na quinta-feira, a prefeitura de São Paulo anunciou a suspensão do rodízio de veículos e a liberação de carros com carona para trafegar nos corredores de ônibus.
Fonte: Extra
Comentários