Adélio Bispo também pediu transferência para Minas Gerais, já que a prisão onde está, no Mato Grosso do Sul, esta impregnada “de energia satânica”. Foto: Ricardo Moraes/Reuters
Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado contra o hoje presidente da República, Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora, afirmou durante avaliação psiquiátrica que tentou assassinar o então candidato porque, se eleito, Bolsonaro “entregaria nossas riquezas ao FMI, aos maçons e à máfia italiana”.
Para Adélio, de acordo com o que disse na avaliação, seriam mortos “os pobres, pretos, índios, quilombolas, homossexuais, só ficando os ricos maçons dominando as riquezas do Brasil”. O autor do atentado, cometido à faca, na cidade mineira em 6 de setembro do ano passado, está preso em Campo Grande (MS).
Adélio Bispo disse ainda que, quando sair da prisão, vai “cumprir sua missão de matar Bolsonaro e também Michel Temer (ex-presidente da República), que também participaria do complô maçônico para conquistar as riquezas do Brasil”.
As declarações constam na decisão do juiz Bruno Savino, da 3.ª Vara Federal de Juiz de Fora, que julgou inimputável (impossibilidade de ser condenado) o agressor de Bolsonaro por sofrer de Transtorno Delirante Persistente.
Em carta enviada à direção do presídio onde está, Adélio Bispo pede transferência para Montes Claros, Região Norte de Minas, onde já morou, “em razão daquele prédio ter sido construído com características da arquitetura maçônica, além do local estar impregnado de energia satânica”.
A decisão reproduz trecho do laudo psiquiátrico de Adélio Bispo e como surgiu a doença. “O periciado é portador de Transtorno Delirante Persistente. A raiz da doença é genética, reforçada por vivência traumática na mais tenra infância. O periciado em nenhum momento citou qualquer relação afetiva. Da mesma forma, tanto no primeiro quanto no segundo (tempo pericial) não se referiu a nenhum amigo (…) Ou seja, apresenta uma total falta de capacidade de vinculação (…)”.
Sob pressão das redes sociais bolsonaristas, 16 dos 172 deputados que subscreveram uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo PT para impedir o vice de assumir o mandato em caso de afastamento do titular, tentam apagar suas digitais. Nos últimos dias, eles ingressaram com requerimento pedindo para retirar suas assinaturas. A maioria alega que nem sequer leu o que avalizou.
A PEC, que recebeu apoio de sete deputados do PSL, partido de Jair Bolsonaro, prevê eleições diretas três meses após o afastamento do presidente, prefeito ou governador, seja qual for a circunstância. Nesses casos, o vice só ficaria no cargo durante esse período. A proposta não deixa brecha para que ele assuma o posto depois desse prazo. A emenda foi apelidada de “anti-Mourão”, em referência ao vice-presidente Hamilton Mourão, que já entrou em atrito com a família Bolsonaro.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já começou a indeferir pedidos para a retirada das assinaturas, sob a alegação de que a proposta está tramitando. Diante desse obstáculo, o líder do Podemos, Diego Garcia (PR) – um dos arrependidos – se movimenta em busca de 87 deputados que se disponham a apoiar um requerimento para retirar de circulação a proposta do deputado Henrique Fontana (PT-RS).
O petista classificou a PEC como uma medida “anti-conspiração”. “Se ela já tivesse sido aprovada, o Temer não seria presidente”, disse ele, em alusão a Michel Temer, que assumiu a Presidência após o impeachment de Dilma Rousseff (PT).
Após a proposta ser divulgada, porém, vários deputados disseram ter se enganado. Na lista dos que retiraram as assinaturas, estão General Girão (RN), Major Fabiana (RJ) e Daniel Silveira (RJ), todos do PSL, que apresentaram a mesma justificativa por ter ajudado o PT a levar a PEC adiante. “Não me recordo com exatidão do momento em que assinei”, escreveram. A deputada Major Fabiana disse, ainda, que jamais apoiaria um projeto que “desnatura” o papel do vice. “Certamente fui induzida a erro quando abordada para assinar essa proposição.”
Virgínia Beach, tiroteio mata 11 nos EUA. Foto: Wikemedia Commons/Divulgação
Um tiroteio na sede do governo da cidade de Virginia Beach, nos Estados Unidos, deixou ao menos 12 mortos e 6 feridos nessa sexta-feira, 31, de acordo com a imprensa local.
O suspeito era funcionário municipal há um longo tempo, e foi descrito como alguém “insatisfeito” pelo chefe de polícia da cidade, James Cervera. Não ficou imediatamente claro se ele se suicidou ou foi morto em uma troca de tiros com a polícia.
As circunstâncias precisas do ataque seguem sob investigação e deu poucos detalhes do que se sabe, mas confirmou que um policial estava entre os atingidos pelos tiros, mas sobreviveu.
Os disparos começaram, segundo Cervera, pouco depois das 16h (horário local) no Prédio Dois do complexo do centro municipal, uma instalação descrita como sede dos serviços públicos de Virginia Beach e que fica ao lado da prefeitura da cidade.
Virginia Beach, município costeiro da Baía de Chesapeake, banhado pelo Oceano Atlântico, é a cidade mais populosa do Estado da Virgínia, com cerca de 450 mil habitantes.
“Este é o dia mais devastador da história de Virginia Beach”, disse o prefeito da cidade, Bobby Dyer, em uma entrevista coletiva ao lado do chefe de polícia. “As pessoas envolvidas são nossos amigos, companheiros de trabalho, vizinhos, colegas.”
Segundo a rede de notícias Associated Press, um indivíduo suspeito de ter efetuado os disparos morreu. Ele trabalhava no próprio complexo municipal. A polícia afirmou que há vários feridos, mas não se sabe a gravidade dos ferimentos e nem quantas pessoas, exatamente, se feriram.
Em entrevista coletiva, o prefeito Robert M. Dyer disse que este “é o dia mais devastador da história de Virginia Beach“. O New York Times reportou que um dos feridos foi um policial, que foi salvo pelo colete à prova de balas.
Uma blitz de caráter educativo foi realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran ) em parceria com o Comando da Polícia Rodoviária Estadual (CPRE), nessa sexta-feira, dia 31, finalizando as atividade do órgão no mês do maio amarelo, movimento mundial que visa chamar a atenção da sociedade para o número de acidentes de trânsito. A operação foi organizada pela Coordenadoria de Educação e Fiscalização do Detran (Coefi) e contou com a presença do comandante geral do CPRE, Coronel Silva Junior e do Coordenador de Educação e Fiscalização do Detran, Carlos Cabanas.
A blitz educativa, realizada na Avenida Engenheiro Roberto Freire, abordou motoristas e motociclistas que foram conscientizados sobre a importância de atos responsáveis no trânsito , como colocar o cinto, não beber e dirigir, andar com documentação do veículo em dia, portar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e sinalizar no trânsito. Cerca de trinta servidores participaram da ação.
Durante o mês de maio, o Detran realizou diversas ações em todo o Estado. Na última semana por exemplo, o educador de trânsito Luiz Felipe, ministrou diversas palestras com as temáticas direção defensiva e álcool e direção, realizadas na Guararapes, Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern), Secretaria estadual de Saúde (Sesap) , no hospital Walfredo Gurgel e na empresa Telepeformance.
Marcou também o último dia de ações do maio amarelo , a participação do Detran no 1º Encontro Mossoroense de Instrutores de Trânsito, com a temática “ O instrutor como educador de trânsito” . O evento teve como objetivo valorizar a profissão do instrutor de trânsito e por consequência, a qualidade na formação dos condutores, prestando um serviço de melhor eficácia ao cidadão.
Um homem foi preso após passar 2h com uma mulher refém dentro de uma casa, no Centro de Parnamirim, na Grande Natal. O comparsa dele foi espancado por moradores do bairro e socorrido ao hospital. O caso aconteceu no começo da noite desta sexta-feira (31).
De acordo com o sargento Ewerton Carvalho, do 3º Batalhão da Polícia Militar, a dupla estava em uma moto roubada praticando assaltos na região.
No momento em que os dois se depararam com um carro da polícia, um deles fugiu correndo e o outro seguiu na motocicleta. Este último atropelou uma senhora alguns metros mais à frente. Depois de cair da moto, foi espancado por pessoas que passavam ao local. Policiais militares o socorreram ao Hospital Deoclécio Marques.
O outro suspeito, que fugiu a pé, foi perseguido e invadiu uma residência que fica próximo à Escola Estadual Presidente Roosevelt. Lá, fez uma mulher de refém. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado e negociou com o assaltante.
Após 2h de negociações, depois de pedir a presença do pai, da imprensa e de um advogado, o homem se entregou e foi preso. Ainda segundo o sargento Ewerton Carvalho, na delegacia foi constatado que ele havia saído do sistema prisional há 15 dias e cumpria pena em regime semiaberto.
Em encontro de pouco mais de quarenta minutos com caminhoneiros em Anápolis (GO), o presidente Jair Bolsonaro disse estar “comendo o pão que o diabo amassou”, mas que só muda se cassarem seu mandato. “Eu estou comendo o pão que o diabo amassou. Não loteamos ministérios, bancos oficiais e estatais. (…) Só muda se alguém cassar o meu mandato”, afirmou o presidente a um caminhoneiro que disse acreditar que falta boa vontade em Brasília.
Bolsonaro chegou acompanhado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, do líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL), e do porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo de Barros. Pela manhã, o presidente cumpriu agenda em Goiânia, onde se reuniu com representantes do governo e participou de um culto na Assembleia de Deus.
Rodeado por cerca de 30 caminhoneiros, Bolsonaro incentivou o grupo a dar entrada no pedido de porte de arma de fogo, se comprometeu a acabar com os radares móveis – “para dar uma folga para o policial rodoviário” – e disse que pretende aumentar a validade da carteira de motorista para dez anos e passar o limite de pontos para 40. Na maior parte do almoço, Bolsonaro ficou em silêncio comendo rodízio de carne. A maioria das perguntas feitas pelos caminhoneiros foi respondida pelo ministro da Infraestrutura.
Ao entrar no tema “porte de arma de fogo”, Bolsonaro perguntou para um grupo de caminhoneiros que estava sentado à sua frente na mesa quantos eram favoráveis à medida. Três levantaram a mão em resposta ao presidente. “No decreto, eu acabei com a comprovação da efetiva necessidade. Por enquanto, está um pouco caro ainda, mas vamos diminuir isso aí. Mas já abriu as portas, dá entrada… Tem um tempo de dois ou três meses para conceder o porte. Eu coloquei lá como profissão de risco (caminhoneiros). Quanto mais arma, mais segurança. Se tiver arma de fogo, é para usar”, explicou.
Questionado por um caminhoneiro sobre a existência de algum projeto que permita reduzir o preço do diesel para a categoria, Bolsonaro respondeu: “O que mais pesa no combustível é o ICMS, que é do Estado. Não é a gente. Por isso que eu trabalho para privatizar o refino. Quanto mais tiver concorrência, melhor. Tá ok?”.
Depois de ser questionado por um caminhoneiro sobre se há algum dispositivo na proposta de reforma da Previdência que inclua a categoria, Bolsonaro teve de consultar o líder do governo na Câmara. “Não, especificamente, não”, disse o deputado Major Vitor Hugo. “Antes dos 65 anos não conseguimos aposentar?”, retrucou o caminhoneiro. “Não”, respondeu o presidente.
Almoço de Bolsonaro com caminhoneiros custou R$ 1,7 mil
O almoço, realizado de última hora no Posto Presidente, custou R$ 1.694,00 e foi pago pela Secretaria de Administração do Presidência da República. “Foi aleatória (a ida para o restaurante). Foi feito levantamento de ontem para hoje de onde teria mais caminhões neste horário, eu estava vindo de Goiânia e paramos aqui para conversar com os caminhoneiros”, explicou o presidente sobre o encontro.
Ao final do encontro, Bolsonaro disse que a conversa foi “bastante cordial”. “Eles têm seus problemas. Passam por nós muitos deles. E para muitos estamos buscando soluções e, para outros, buscaremos”, contou a jornalistas após o almoço. Questionado sobre os protestos contra o contingenciamento de verbas na educação realizados pelo País nessa quinta-feira, 30, disse: “Ah, vamos falar sobre caminhoneiros, vai…”
Os policiais e bombeiros militares de Natal, praças e oficiais, deliberaram por unanimidade, em Assembleia Geral Unificada nessa sexta-feira, dia 31, a interrupção das atividades a partir do dia 17 de junho. A reivindicação principal é a atualização salarial e os pagamentos das folhas salariais em atraso.
Segundo o subtenente Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN), o déficit salarial dos militares atualmente chega a 60,49%. Ele explica que a categoria não recebe ao menos a reposição inflacionária há cinco anos.
Além disto, os militares do RN possuem o pior salário inicial da Federação na carreira policial, e uma diferença extrema entre as demais forças de segurança. “Os índices de violência têm diminuído em todo o RN, vemos isto sendo noticiado pelos institutos de pesquisa, jornais e até mesmo pelo próprio Governo. Este resultado se dá graças ao sacrifício e abnegação dos militares estaduais, que merecem uma contrapartida do Governo pelo seu bom trabalho”, argumenta o subtenente Eliabe.
A decisão acompanhou o que foi aprovado em Assembleias realizadas no interior do estado, com militares estaduais das regiões de Nova Cruz, Currais Novos, Caicó, Pau dos Ferros, Mossoró e Santa Cruz – que também estiveram presentes na Assembleia desta sexta-feira. Além disso, foram confirmadas as pautas de reivindicação: pagamento das folhas em atraso; pagamento das promoções já efetivadas (abril, agosto e dezembro de 2018); efetivação das promoções referente a 21 de abril; e atualização dos níveis remuneratórios.
O colapso do Zimbábue sob Robert Mugabe. A queda da União Soviética. O desastroso desenrolar cubano nos anos 1990. O desmoronamento da economia venezuelana superou todos eles. A queda da Venezuela é o maior colapso econômico fora de uma guerra em pelo menos 45 anos, dizem os economistas.
“É realmente difícil pensar em uma tragédia humana dessa magnitude fora de uma guerra civil”, disse Kenneth Rogoff, professor da Universidade Harvard e ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Para encontrar níveis semelhantes de devastação econômica, os economistas do FMI apontaram para países que foram dilacerados pela guerra, como a Líbia, no início desta década, ou o Líbano, na década de 1970. Mas a Venezuela, que já foi o país mais rico da América Latina, não foi abalada por conflitos armados. Em vez disso, dizem os economistas, a má governança, a corrupção e as políticas equivocadas do presidente Nicolás Maduro e seu antecessor, Hugo Chávez, alimentaram a inflação descontrolada, fecharam negócios e derrubaram o país.
À medida que a economia do país despencava, as gangues assumiram o controle de cidades inteiras, os serviços públicos entraram em colapso e o poder de compra da maioria dos venezuelanos foi reduzido a dois quilos de farinha por mês.
Foto: Meridith Kohut /The New York Times
Nos mercados, os açougueiros atingidos pelos apagões competem para vender as mercadorias em decomposição ao pôr do sol. Desempregados vasculham as pilhas de lixo em busca de sobras e plásticos recicláveis. Varejistas fazem dezenas de viagens ao banco na esperança de depositar pilhas de notas sem valor devido à hiperinflação.
Aqui em Maracaibo, uma cidade de 2 milhões de habitantes na fronteira com a Colômbia, quase todos os açougueiros do principal mercado pararam de vender cortes de carne para colocar à venda restos como lascas de gordura e cascos de vaca, a única proteína animal que muitos de seus clientes podem pagar.
A crise foi agravada pelas sanções americanas destinadas a forçar Maduro a ceder o poder ao líder da oposição do país, Juan Guaidó. As recentes sanções do governo Trump à estatal venezuelana dificultaram a venda de sua principal commodity, o petróleo. Juntamente com a proibição americana de negociar títulos venezuelanos, o governo tornou mais difícil para a Venezuela importar quaisquer bens, incluindo alimentos e medicamentos.
Maduro culpa os Estados Unidos e seus aliados da oposição pela fome generalizada e a falta de suprimentos médicos – mas a maioria dos economistas independentes diz que a recessão começou anos antes das sanções, o que, no máximo, acelerou o colapso.
Para muitos, parece que a cada mês o declínio fica ainda maior. A Venezuela tem as maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo. Mas sua produção de petróleo caiu mais rápido no ano passado do que a do Iraque após a invasão americana em 2003, de acordo com dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
A Venezuela perdeu um décimo de sua população nos últimos dois anos, à medida que as pessoas começaram a fugir, desencadeando a maior crise da América Latina com refugiados. A hiperinflação da Venezuela, que deve chegar a 10 milhões por cento neste ano, de acordo com o FMI, está a caminho de se tornar o mais longo período de aumento de preços desde a República Democrática do Congo nos anos 1990.
Até o fim do ano, o PIB da Venezuela terá encolhido 62% desde o início da recessão, em 2013, o que coincidiu com a entrada de Maduro no poder, segundo o Institute of International Finance (IIF), uma associação de comércio financeiro. Por enquanto, o governo está concentrando seus recursos na capital, Caracas. Mas sua presença está desaparecendo em outros lugares.
Um apagão em março levou Zulia, o estado mais populoso da Venezuela, a uma semana de escuridão e caos, que resultou em cerca de 500 empresas saqueadas. Os rendimentos reais caíram para níveis vistos pela última vez no país em 1979, de acordo com o IIF, levando muitos a sobreviver coletando lenha, colhendo frutas e buscando água nos córregos. “O governo está falando sobre soluções a médio e longo prazo, mas a fome é agora”, ressaltou Miguel González, que vende ameixas silvestres em Maracaibo, capital de Zulia.
A Ilha de Toas, outrora um paraíso turístico de cerca de 12 mil habitantes espalhados por aldeias de pescadores, foi amplamente abandonada. “Não há governo local, regional ou nacional aqui”, afirmou José Espina, um mototaxista. “Estamos sozinhos”.
Em Machiques, o colapso econômico dizimou as indústrias de carne e laticínios. Cortes de energia deram fim ao matadouro local. Gangues armadas extorquem e roubam gado dos fazendeiros. “Você não consegue produzir se não há lei”, apontou Rómulo Romero, fazendeiro local.
Cinco ruas foram pavimentadas na comunidade Olho D’água do Carrilho, em São Gonçalo do Amarante/RN. Na última quinta-feira, dia 30, o prefeito Paulinho realizou ato inaugural e assinou nova ordem de serviço para calçar mais vias públicas na comunidade.
“Já somam mais de 250 mil metros quadrados de ruas e avenidas pavimentados, em quase todos bairros da cidade. Essas obras de infraestrutura e mobilidade urbana têm melhorado a vida da população, porque pavimentação também é saúde pública”, observou Paulinho.
As vias finalizadas foram a Rua Karl Marx, Rua Leonor bezerra, Rua Olívia Lobato, Travessa Anísio Moura e Rua Olegário Viana. As que vão receber a benfeitoria são a Travessa Eliana Barros, Rua Genival da Silva Costa, Travessa Olivia Lobato, Travessa São Cristóvão e Rua Bom Jesus.
Secretaria de Comunicação\Prefeitura de São Gonçalo do Amarante
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