PARECER SOBRE A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS SERÁ VOTADO NA COMISSÃO DE FINANÇAS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E NÃO DEVE INCLUIR A QUESTÃO DAS SOBRAS ORÇAMENTÁRIAS
O parecer do
deputado José Dias (PSDB) sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (2020) deverá
ser votado nesta segunda-feira (8) na Comissão de Finanças da Assembleia
Legislativa. A lei estabelece as regras para a elaboração do orçamento
estadual.
Este ano, a
discussão em torno da LDO está mais polêmica. Isso se deve ao fato do governo
do estado ter incluído no texto um dispositivo que prevê a devolução das sobras
orçamentárias dos poderes Legislativo e Judiciário.
Sobras orçamentárias são “recursos financeiros dos Poderes e
órgãos autônomos, apuradas ao final do exercício, depois de atendidas todas as
despesas e subtraídos os saldos financeiros destinados aos pagamentos das
obrigações transferidas para o exercício seguinte [restos a pagar]”.
Somente ano passado esses valores – incluindo o Ministério
Público, o Tribunal de Contas a Defensoria Pública – somaram R$ 146 milhões. É
nessa devolução que o governo do estado aposta para ter uma folga orçamentária.
A ideia é que a sobra de um ano seja usada na composição do orçamento do ano
seguinte.
A aprovação do dispositivo não será fácil. A começar pela
opinião do relator, deputado José Dias. Semana passada ele já anunciou que essa
questão das sobras não cabe no relatório sobre a LDO. A justificativa do
deputado é que essa questão está judicializada.
O governo pretende contestar esse argumento. Segundo as informações que o Executivo dispõe, não há judicialização com relação às sobras, mas apenas recursos a uma consulta feita no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Lá, em resposta ao Tribunal de Justiça do RN, a orientação
dada foi que os valores deveriam ser devolvidos. O TJ então recorreu sobre
isso. E até hoje o assunto permanece em aberto. A previsão inicial era que a LDO
fosse apreciada na Comissão de Finanças dia 10 e encaminhada a plenário dia 11
de julho.
Agora, a pedido dos deputados, o relatório será votado na quarta-feira (3) e encaminhado para votação em plenário dia 11. Após a votação dessa matéria, os deputados podem entrar em recesso.
AGENTE DE POLICIA CIVIL, MOACIR CACHINA FRANÇA, DE 44 ANOS, DEIXOU ESPOSA E DOIS FILHOS. FOTO: DIVULGAÇÃO
O policial civil Moacir Cachina França, de 44 anos, morreu na manhã deste domingo, após sofrer infarto durante a competição Bike Sertão realizada na cidade de Caraúbas, na região Oeste.
O policial, que morava em Parnamirim, trabalhava na Central de Flagrantes. Segundo atletas que participavam da competição, ele passou mal devido ao calor e precisou ser levado ao Hospital Regional Dr. Aguinaldo Pereira da Silva. Infelizmente, não resistiu a uma parada cardiorrespiratória.
O PROCURADOR DELTAN DALLAGNOL E O JUIZ SERGIO MORO TIVERAM CONVERSAS PRIVADAS DIVULGADAS PELO SITE ‘THE INTERCEPT’ FOTO: EDILSON DANTAS / AGÊNCIA O GLOBO
Pesquisa aponta que ministro perdeu apoio após vazamentos de
mensagens; 54% querem que ele fique no cargo. As conversas reveladas do então
juiz Sergio Moro com procuradores da Lava Jato são inadequadas e, caso sejam
comprovadas irregularidades, devem levar à revisão de sentenças na operação.
A mais rumorosa decisão tomada pelo hoje ministro da Justiça
e Segurança Pública, a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) à prisão, contudo, foi justa.
Esta é a opinião da maioria dos brasileiros, segundo
pesquisa do Datafolha feita em 4 e 5 de julho com 2.086 entrevistados com mais
de 16 anos, em 130 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para
mais ou menos.
Os primeiros diálogos foram divulgados pelo site The
Intercept Brasil em 9 de junho.
Nas conversas, que até agora não foram refutadas de forma
categórica por Moro nem pelos procuradores, o então juiz símbolo da Lava Jato
troca informações sobre procedimentos da operação e discute casos específicos,
como o esquecimento de provas.
Famoso pela atuação na Operação Lava Jato, o ex-juiz Sergio Moro aceitou virar ministro da Justiça com a bandeira de combate à corrupção e a promessa de carta branca por parte do presidente Jair Bolsonaro. Como ministro, no entanto, Moro tem enfrentado obstáculos para fazer valer sua agenda.
Pesquisa Data folha é um desastre,na última eleição não acertou nada,pesquisa que qualquer partido pode comprar,até porque pertence ao grupo do PT ,todo mundo sabe disso e estão quebrados,noticia sem futuro.Acho que vcs jornalistas deveriam procurar fontes mais sérias,essasa são da mesmice e dos bandidos,traficantes etc,sem futuro.
CAMERON BOYCE MORREU AOS 20 ANOS – REPRODUÇÃO INTERNET
O ator Cameron Boyce, de apenas 20 anos, morreu neste
sábado. Conhecido pelas atuações em séries infantis do canal Disney Channel,
ele teve um mal súbito enquanto dormia devido a uma condição médica e não
resistiu.
“Ele morreu enquanto dormia devido a um ataque que foi
o resultado de uma doença pela qual estava sendo tratado. O mundo está agora,
sem dúvida, sem uma das suas luzes mais brilhantes, mas seu espírito viverá
através da bondade e compaixão de todos os que o conheceram e amaram”,
disse ao canal de TV um porta-voz da família do ator.
O Disney Channel também lamentou a morte do ator em
comunicado oficial. “Desde pequeno, Cameron Boyce sonhava em compartilhar
seus extraordinários talentos artísticos com o mundo. Quando jovem, ele foi
alimentado por um forte desejo de fazer a diferença na vida das pessoas através
de sua trabalho humanitário”.
Boyce ficou conhecido após sua participação na série
‘Jessie’, do Disney Channel, onde interpretava Luke Ross, uma das crianças que
eram cuidadas pela personagem principal. Além disso, estreou diversos filmes,
como ‘Gente Grande’ e a série ‘Descendentes’, onde fazia o filho da icônica
vilã Cruella de Vil, Carlos.
Nos últimos anos, o jovem ator americano se dedicou a atividades beneficentes e foi premiado por seu trabalho em uma fundação sem fins lucrativos que conseguiu arrecadar mais de US$ 30 mil para construir poços de água potável no Reino de eSwatini, ex-Suazilândia.
PREFEITO ÁLVARO DIAS E A ESPOSA AMANDA GRACE RECEBEM CONVIDADOS PARA LEILÃO EM CAICÓ
Ao lado da sua esposa, a juíza Amanda Diógenes, o prefeito de Natal, Álvaro Dias, é o dono da festa deste sábado, em Caicó, onde estará recebendo a visita de amigos, lideranças políticas e auxiliares de governo na granja Caiçara, sua residência. A partir das 19 horas, está confirmada a realização da missa e novena da peregrinação rural da padroeira da cidade, Nossa Senhora de Santana. Após a celebração religiosa, que será realizada pelo pároco da Catedral de Santana, padre Alcivan Tadeu, o prefeito da capital potiguar promove o seu tradicional leilão, cuja renda revertida para a festa de Santana 2019.
Na tarde deste sábado, o secretário-adjunto de Administração da Prefeitura de Natal, Adson Soares, recebeu a visita de amigos e colegas da gestão municipal, entre eles o titular da Secretaria Municipal de Serviços urbanos (Semsur), Irapuan Nóbrega Azevedo, e o seu secretário-adjunto, Daniel Marinho.
, ADSON SOARES, RECEBEU A VISITA DE AMIGOS E COLEGAS DA GESTÃO MUNICIPAL,
Álvaro Dias, por sua vez, destacou
que o grande objetivo da noite deste sábado é reafirmar a devoção dos
caicoenses por Santana. “ Vamos celebrar a nossa padroeira com muito fervor,
pedindo sua benção para os caicoenses e seridoenses. Sobretudo, vamos agradecer
por mais uma festa que chega”, destacou o prefeito de Natal.
RESPONSÁVEL POR GRAVAR A PRIMEIRA BOSSA NOVA DEIXA TRÊS FILHOS; CAUSA DA MORTE AINDA NÃO FOI DIVULGADA. FOTO: GETTY
O cantor e compositor João Gilberto, um dos criadores da
bossa nova, morreu neste sábado, 6, segundo uma postagem de seu filho João
Marcelo nas redes sociais. A causa da morte ainda não foi confirmada pela
família. “Meu pai morreu. Sua luta foi nobre, ele tentou manter a
dignidade à luz da perda da independência. Agradeço minha família por estar
aqui por ele”, escreveu o filho do cantor.
João Gilberto era o próprio violão. Calado para o mundo,
ruidoso consigo mesmo, percutia as ideias em sua caixa de ressonância de forma
que só quem estivesse próximo o escutasse. Na vida em monastério que adotou por
anos, seguia invisível e em total silêncio, abrindo a porta de seu apartamento
apenas para poucos, como a filha Bebel Gilberto, a ex-namorada Claudia Faissol
e sua filha com ela, Lulu.
João não estava pronto para se tornar um gigante. Nunca
entendeu bem o que era isso. Menino de Juazeiro da Bahia, nadou nas águas do
São Francisco e beijou garotas da vizinha Petrolina como se fosse normal. E
era, até o dia em que avistou um caminhão vindo por uma estrada que cruzada sua
cidade. Ao amigo que o acompanhava, disse como se recitasse uma oração:
“Veja lá aquele caminhão, que maravilha. As árvores estão acariciando sua
cabeça.” Árvores, pássaros, chuva, tudo parecia mais importante a seus
olhos e ouvidos do que os próprios homens.
Mas a história estava em suas mãos. Filho do comerciante
Juveniano Domingos de Oliveira e da católica Martinha do Prado Pereira de
Oliveira, a Patu, João viveu em terras juazeirenses até 1942, aos 11 anos,
quando seguiu para estudar em Aracaju. Juazeiro ainda o teria de volta quatro
anos depois, quando o violão que o pai lhe deu começou a ganhar as primeiras
carícias. A Rádio Nacional lhe trazia o mundo e João flutuava ao som de Orlando
Silva, Dorival Caymmi, Chet Baker e Carmen Miranda. O primeiro grupo,
Enamorados do Ritmo, veio logo, e Juazeiro ficou pequena.
A cidade que o recebeu na sequência teria sério papel na
formação de seu caráter artístico. Aos 18 anos, em Salvador, já trabalhava com
carteira assinada na Rádio Sociedade da Bahia, em Salvador. Não havia ainda
desenhado o formato voz e violão, mas seguia os mandamentos de Orlando Silva
tentado imitá-lo, por mais que o moderno já fossem Dick Farney e Lúcio Alves. O
grupo vocal Garotos da Lua o chamou e lá se foi, ainda sem a obrigação com o
violão, gravar dois discos em 78 rotações.
O Rio de Janeiro fervia na segunda metade dos anos 50, e foi
para lá que João seguiu, aos 26 anos, em 1957. Sem muitos recursos, seguia a
trilha de quem queria ser alguém com um violão debaixo do braço. Cantou para
quem poderia fazer a diferença, como o cantor Tito Madi, mas teve mais sorte ao
cair nas graças do produtor e também violonista Roberto Menescal.
O violão de João virava a vedete. Bim Bom, uma das primeiras
que apresentou aos círculos de artistas no Rio, já trazia o caminhão com a
carroceria cheia. A levada uniforme deslocando acentos fortes para lugares
incomuns, a harmonia abrindo picadas onde ainda ninguém havia passado, a mão
que fazia acordes fazendo também percussão. E a voz. A voz de João deixava as
tentativas da impostação e partia para o que fazia o trompetista Chet Baker
quando cantava. Volume baixo e notas de longa duração, limpas, sem vibrato.
João, depois de acreditar no violão, passava a ter fé no fio da própria voz.
E, então, fez-se a Bossa Nova. Era julho de 1958 quando
Elizete Cardoso aparecer com o disco Canção do Amor Demais, com músicas de Tom
Jobim e Vinicius de Moraes. Ao violão em duas das faixas, Chega de Saudade e
Outra Vez, João Gilberto. E era só a ponta da cabeça de um baiano que se
revelaria por inteiro um mês depois. Em agosto, João, já uma aposta de Tom
Jobim, Dorival Caymmi e Aloysio de Oliveira, grava seu próprio 78 rotações com
Chega de Saudade e Bim Bom, gravado pela Odeon.
Se acabasse aqui, a missão de João já estaria completa. O que ele fez foi pouco e simplesmente tudo. Criou um violão brasileiro e, sobre ele, ajudou a fundar um gênero. Seguiu na formatação de sua proposta com o seguinte 78, em 1959, que trazia Desafinado, de Tom e Newton Mendonça, e Hô-bá-lá-lá, música de sua autoria. E ainda traria seu LP Chega de Saudade, definindo-se como um acontecimento. “Em pouquíssimo tempo, (João) influenciou toda uma geração de arranjadores, guitarristas, músicos e cantores”, escreveu Tom na contracapa do disco.
VELÓRIO TERÁ INÍCIO NESTE SÁBADO E O SEPULTAMENTO OCORRERÁ NA TARDE DESTE DOMINGO: ILUSTRAÇÃO
A imprensa potiguar está de luto. Faleceu no início da tarde deste sábado, aos 90 anos, o fundador da Rádio Natal Reis Magos Ltda (96FM), Silvino Sinedino de Oliveira. Ele enfrentava problemas de saúde, em decorrência de um AVC ocorrido há cerca de um ano. O velório terá inicio neste sábado, a partir das 22 horas, na Capela Central do cemitério Morada da Paz, em Emaús. O sepultamento será neste domingo às 15h.
Além da primeira emissora de rádio FM do Rio Grande do Norte, Silvino também fundou a agência Dumbo publicidade e ainda foi diretor comercial do extinto Diário de Natal e O Poti.
A emissora de Silvino iniciou suas transmissões em 1981 na frequência de 96,7 MHz, e se mantém entre as maiores emissoras de rádio do nordeste. Atualmente, a empresa tem como diretor geral seu sobrinho, o jornalista Ênio Sinedino, que também apresenta o Jornal das Seis, ao lado dos jornalistas Marcos Aurélio de Sá e Dinarte Assunção.
Em seu perfil no Facebook, o radialista e locutor Flávio Leandro prestou a seguinte homenagem ao empreendedor Silvino:
Há exatos 34 anos e 5 dias, eu iniciava a minha carreira como Locutor/Radialista na Rádio Reis Magos FM- 96 FM!
Aqui registro minha gratidão eterna para aquele que acreditou no meu potencial e foi o responsável por eu estar ainda nessa procissão que tanto amo e me dedico ( hoje na 94 FM).
Um homem tranquilo, sagaz, humilde, um ser humano fantástico antes de tudo.
Para você, amigo Silvino Sinedino de Oliveira, minha admiração, meu respeito, minha gratidão pelos ensinamentos e meu carinho.
Como nunca gostei de despedidas, fica um ‘até breve’. Como na música, qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
Outro radialista, Tim Kawasaki, também homenageou Silvino: “O cara fez história à frente do complexo Rádio Poti, Jornal O Poti, Diário de Natal e como fundador da agência de publicidade Dumbo e da pioneira Rádio Reis Magos – a 96FM, mas esse grande visionário certamente será lembrando pelos mais próximos pela grandeza de seu caráter.”
SILVINO SINEDINO. FOTO: DIVULGAÇÃO/96 FM
NOTA DE PESAR DA 96FM
É com um nó na garganta que noticiamos o falecimento do Sr. Silvino Sinedino de Oliveira, fundador da Radio 96 FM. Seu Sinedino tinha 90 anos e estava internado com problemas de saúde.
Silvino foi um grande homem, amável, um patrão sem defeito algum, de uma risada ímpar. Seu maior orgulho: a memoria, que ironicamente foi retirada dele há anos. Seus amores: as filhas, as bodegas dele(agência de publicidade Dumbo e a Radio 96 fm), a pescaria dos fins de semana. Um Homem bom, literalmente. Que Deus e N.Senhora o recebam em Sua casa e te entreguem o lugar que o Senhor tão bem merece. Descanse em paz
Em audiência com a Governadora, nessa sexta-feira, 5, o deputado Hermano Morais e o prefeito de Guamaré Adriano Holanda, solicitaram ações de infraestrutura para Guamaré e falaram sobre a situação da refinaria Clara Camarão. O prefeito entregou dois ofícios, um sobre a necessidade de abastecimento de de água para a zona urbana e outro sobre a reconstrução da RN-401, visando o alargamento e a adequação da estrada para o transporte de cargas pesadas.
O prefeito de Guamaré, Adriano Diógenes, e seus secretários, Jeferson Soares (Planejamento) e David Paulino (Indústria, Comércio e Capacitação), solicitaram à Chefe do Executivo Estadual o alargamento da RN-401, importante via de acesso por onde trafegam carretas de empresas que carregam maquinário pesado de indústria de energia limpa, além de mercadorias para o comércio da região, como a fruticultura. O curto espaçamento da via vem sendo causa de inúmeros acidentes e consequente perda de mercadorias.
Na ocasião também foi apresentado um projeto para instalação na cidade de um Pólo Cloroquímico (cloro, sal e gás), que produz o policloreto de polivinila, mais conhecido como PVC, uma comoditie mundial e que pode gerar 40 mil empregos em Guamaré. A sua principal aplicação é em tubos para encanamento de água e esgoto. Também é usado em couro sintético, fraldas para bebês, cortinas, toalhas de mesa, cortinas de chuveiros, pisos, pipas, bandejas de refeições, revestimentos de fios e cabos elétricos, películas para embalar alimentos, mangueiras de jardim, brinquedos, forração de móveis e estofamento de automóveis. Sobre a questão, o governo se comprometeu a apresentar o projeto à iniciativa privada, mais precisamente a empresários da China que virão ao Rio Grande do Norte na semana que vem.
Para a instalação do Pólo Cloroquímico, o prefeito Adriano Diógenes argumenta que Guamaré reúne as melhores condições naturais únicas no mundo. “Guamaré tem as três matérias-primas essenciais locais como o cloro, sal e gás. O Brasil importa o PVC e nós temos condições de fazer isso aqui. Um pólo desse porte vai gerar mais empregos que 10 refinarias”.
Há também a contestação do fornecimento de água no município. Se faz necessário a construção de adutora de maior porte e que funcione. A prefeitura solicitou junto a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) a inclusão de Guamaré no projeto hídrico da adutora de engate rápido da região. Para tentar resolver o imbróglio, foi agendada para a próxima segunda-feira, dia 8, uma audiência no órgão.
Sobre a refinaria Clara Camarão, rebaixada recentemente rebaixada a condição de ativo industrial. “Hoje a refinaria é apenas uma estação de transbordo. O município perde e o Estado mais ainda. Está sendo um desastre”, disse o prefeito Adriano Diógenes. Sobre isso, a governadora Fátima Bezerra vê com preocupação as medidas tomadas pela atual gestão da Petrobrás. “Vamos continuar a lutar e perseguir os nossos objetivos. Recentemente tive uma conversa com o pessoal da Petrobras e dentro do cronograma e estratégias hoje vigentes, infelizmente não têm intenção de mudar o quadro. Se serve de alento, eles me garantiram que pelo menos não vão sair do Rio Grande do Norte e que até poderão aumentar os investimentos em parceria com a iniciativa privada”, afirmou a governadora.
GLEEN GREENWALD, EDITOR DO THE INTERCEPT BRASIL. FOTO: REPRODUÇÃO
O ministro Bruno Dantas, doTribunal de Contas da União (TCU), deu um prazo de 24 horas para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, esclareça se o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), vinculado à pasta de Economia, está ou não investigando possíveis movimentações financeiras atípicas do jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, responsável pela divulgação de supostas trocas de mensagens por celular entre Sergio Moro, então juiz da Lava Jato, e procuradores da operação.
O prazo foi determinado em despacho publicado na sexta, 6, em reação a representação proposta pelo subprocurador-Geral do Ministério Público de Contas (MP/TCU), Lucas Rocha Furtado. O entendimento da representação é de que a suposta investigação teria como motivação intimidar o jornalista, mediante perseguição e abuso de poder, resultando em mau uso do recursos públicos. O despacho do ministro Bruno Dantas também dá 24 horas para que o presidente do Coaf, Roberto Leonel de Oliveira Lima, se manifeste.
As reportagens de Greenwald, que estão sendo publicadas em série, algumas em parceria com outros veículos de comunicação, mostram supostas conversas virtuais nas quais Moro, durante seu período como juiz da Lava Jato, teria orientado o trabalho dos procuradores.
Moro, que deixou o cargo de magistrado no fim do ano passado para aceitar convite do presidente Jair Bolsonaropara ser ministro da Justiça, nega conluio e afirma não ter como confirmar a autenticidade das mensagens, por não lembrar de conversas ocorridas há anos e porque, mesmo que sejam verdadeiras, já teriam sido apagadas.
A investigação do Coaf teria sido solicitada pela Polícia Federal, vinculada ao Ministério da Justiça, hoje comandado por Moro. A busca por movimentações financeiras atípicas do jornalista, na argumentação da representação, poderia caracterizar dispêndio de recursos com grave desvio de finalidade, situação que demandaria a atuação do TCU.
A representação argumenta que a suposta investigação do Coaf a respeito das contas do jornalista do The Intercept Brasil seria “a utilização de recursos humanos e materiais com grave desvio de finalidade e abuso de poder para a realização de atividades ilegítimas voltadas a tolher a liberdade de imprensa, garantida constitucionalmente em nosso País”.
Ao propor que o TCU investigue os fatos à luz de suas atribuições constitucionais, a representação recomenda a suspensão, de maneira cautelar, da suposta investigação.
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