ALÉM DAS AGÊNCIAS BANCÁRIAS, A QUADRILHA ORA INVESTIGADA TAMBÉM AGIA CONTRA ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS. FOTO: GETTY/ILUSTRAÇÃO
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, a Operação Especialista, visando desarticular um grupo criminoso que praticou crimes de furto qualificado contra as agências da Caixa Econômica Federal em Goianinha/RN e Banco do Brasil em João Pessoa/PB.
Além das agências bancárias, a quadrilha ora investigada também agia contra estabelecimentos comerciais, tais como: lojas, supermercados e casas de câmbio, sendo registrada nos últimos 11 meses pelo menos 10 ocorrências delituosas.
Cerca de 40
policiais federais estão cumprindo 6 mandados de busca e apreensão e 7 mandados
de prisão expedidos pela 2ª. Vara da Justiça Federal/RN, nas cidades de Natal,
Parnamirim/RN e Cuiabá/MT.
Os suspeitos
responderão pelos crimes de furto multiplamente qualificado, associação
criminosa, receptação majorada, uso de documento falso e organização criminosa.
O PRESIDENTE DA CAERN OBSERVA QUE É PRECISO OTIMIZAR PROCESSOS INTERNOS DA EMPRESA ANTES DE SE LANÇAR NO MERCADO EM BUSCA DE PARCERIAS. FOTO: JOSÉ ALDENIR
Resistente à
ideia de privatizar empresas estatais integralmente, a governadora Fátima
Bezerra estuda alternativas para atrair investimento privado para a Companhia
de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). De acordo com o presidente
da companhia, Roberto Sérgio Linhares, a governadora já admite a possibilidade
de “abrir o capital” da Caern, como forma de obter recursos para serem
aplicados em projetos de infraestrutura hídrica e esgotamento sanitário.
Na proposta
avaliada pelo governo, o Estado continuaria com o controle da companhia, mas
teria a gestão compartilhada com investidores privados, a partir da venda de
ações no mercado financeiro. De acordo com Roberto Linhares, não há prazo para
que isso aconteça. Ele afirma que, antes, seria necessária uma espécie de
preparação da companhia, até para torná-la mais atrativa aos investidores.
“Eu entendo
que a Caern tem como continuar pública (em partes), dando seus resultados,
trazendo eficiência e respeito ao erário. Mas, para isso, precisa trazer o
privado para junto. Uma das formas de fazer isso é com parcerias
público-privadas; e abrir o capital. A governadora já conversa sobre isso e
sabe da necessidade”, revelou Linhares, nesta segunda-feira, 15, em entrevista
à Rádio Cidade (94,3 FM).
O presidente
da Caern ressalta, entretanto, que é preciso otimizar processos internos da
empresa antes de o governo se lançar no mercado em busca de parcerias.
“Precisamos organizar a Caern internamente. Abrir o capital significa ser
(antes) mais eficiente, mais ágil, atender melhor”, enfatizou.
Segundo o
dirigente, o processo que antecede a abertura de capital da Caern pode durar
até um ano e meio. Nesse período, a companhia precisaria adotar algumas
estratégias para se valorizar no mercado. “Precisamos fazer o que a gente chama
de ‘valuation’, que é dar valor à Caern para o investidor. Se o investidor não
perceber que a Caern tem valor, não tem como abrir o capital”, reafirma.
Entre as
estratégias de valorização da empresa, está a melhoria da governança. Roberto
Linhares assinala que órgãos internos já foram criados recentemente para
melhorar esse setor. “Já temos comitê de auditoria e comissão de controles
internos e as licitações já são feitas separadas”.
Além disso,
a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte estuda fazer o que se
chama de “monetização”, a partir da criação de um fundo com bens não
operacionais da Caern, para atrair até R$ 150 milhões para a empresa. É
avaliada, ainda, a emissão de debêntures, ou seja, a negociação na Bolsa de
Valores de parcelas de dívidas da companhia.
Com essas
estratégias, a Caern espera ter verba para aplicar em projetos próprios. O
presidente da empresa estima que, em pouco mais de um ano, seria possível
incrementar a receita da estatal em aproximadamente 25%. Atualmente, a Caern
tem uma receita mensal de cerca de R$ 52 milhões.
“Quando o
mercado perceber esse movimento, na busca da eficiência, (com a Caern)
trabalhando como se privado fosse, a gente vai gerar valor. Os R$ 1,5 bilhão a
R$ 2 bilhões de valor da companhia se refletem, e a gente consegue captar um
valor significativo”, destaca Roberto Linhares.
O dinheiro
proveniente da abertura de capital seria empregado, segundo o presidente da
Caern, na universalização do serviço prestado pela companhia atualmente, tanto
no esgotamento sanitário quanto no abastecimento de água.
“Precisamos
fazer o que efetivamente somos contratados para fazer. Não chega a 30% o que
temos de esgotamento sanitário no RN, um número com o qual uma companhia de 50
anos não pode conviver. Vamos trazer o privado para junto e, com os recursos,
começarmos a ter em algumas cidades 100% de universalização do esgotamento. E
também no abastecimento. Vamos trabalhar firmemente para que nenhum cidadão
deixe de ter água”, salienta.
Dentro do
processo que antecede a abertura do capital, Roberto Linhares defendeu também
uma “modernização” geral da companhia. Hoje com 2,3 mil funcionários, a empresa
não vislumbra realizar novos concursos públicos, o que vai exigir mais emprego
da tecnologia, por exemplo.
“Tem algumas práticas por aí afora que somente a Caern não pratica. Precisamos enfrentar esses temas com seriedade e transparência, chamando a responsabilidade para que a Caern se modernize e preste serviço da forma como a sociedade espera”, finaliza Roberto.
PROBLEMA NA JUNTA DE DILATAÇÃO ENTRE O ATERRO E A ESTRUTURA ASSUSTOU MOTORISTAS E PEDESTRES QUE UTILIZAM O EQUIPAMENTO. FOTO: JOSÉ ALDENIR/AGORA RN
O Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes no RN (DNIT) deverá iniciar nesta
terça-feira, os primeiros reparos no viaduto de Igapó, na zona Norte de Natal,
após ser contatado um problema na junta de dilatação entre o aterro e o
viaduto, decorrente de um desgaste. Segundo o órgão, apesar da aparência, não
há dano estrutural no viaduto.
EM 2019, A JORNALISTA RECEBEU, O TÍTULO DE CIDADÃ NATALENSE POR DESENVOLVER UM TRABALHO COM AS COMUNIDADES. FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK
A jornalista Ediana Miralha é a mais nova contratada da TV Ponta Negra, emissora do Sistema Opinião em Natal. Ela continuará fazendo as reportagens que a tornaram um sucesso no Rio Grande do Norte e será também a nova apresentadora do Jornal do Estado, noticiário noturno na emissora.
Ediana
Miralha chega à TV Ponta Negra para integrar a equipe do Patrulha da Cidade,
programa campeão de audiência no horário do almoço. Em 2019, a jornalista
recebeu, o título de cidadã natalense por desenvolver um trabalho com as
comunidades, dando voz à população.
“Aqui na TV
Ponta Negra, além de fazer o jornalismo comunitário, que é uma marca da
emissora, Ediana vai usar a irreverência e o humor para mostrar os personagens
e histórias do nosso estado, sendo responsável pelos quadros e reportagens
especiais do Patrulha”, antecipa a gerente de jornalismo, Angélica Hipólito.
No Jornal do
Estado, a estreia de Ediana Miralha vai marcar o início de uma nova fase do
noticiário, que vai passar por uma reformulação na linguagem, ficando mais
informal e ainda mais próximo das pessoas.
“Ediana tem a cara da TV Ponta Negra. É criativa, ousada, sabe inovar e não tem vergonha de ser popular”, afirmou Rafael Cruz, gerente de programação da TV Ponta Negra, que anuncia a estreia da jornalista para o mês de agosto.
PLATAFORMA ON-LINE NAOMEPERTURBE.COM.BR PERMITE BLOQUEAR LIGAÇÕES INDESEJADAS FOTO: CUSTÓDIO COIMBRA
Já está no
ar a plataforma on-line
naomeperturbe.com.br que permite o consumidor bloquear ligações de
telemarketing das empresas de telecomunicações . Com o número do CPF do titular
da linha em mãos será possível cadastrar o telefone para não mais receber
chamadas indesejadas das empresas signatárias do acordo com a Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel) : Algar, Claro, Oi, Nextel, Sercomtel, Sky, TIM e
Vivo .
Administrado
pelo SindiTelebrasil (que reúne as empresas do setor), no site do Cadastro Nacional de Não Perturbe
permite bloquear as ligações tanto por operadora como por tipo de serviço —
telefonia fixa, celular, internet e TV por assinatura. A Anatel vai monitorar o
cumprimento dos bloqueios. Em caso de desrepeito poderão ser aplicadas as
multas previstas nas regras da reguladora que podem chegar a R$ 50 milhões, de
acordo com a gravidade.
Segundo a
Anatel, estudos de mercado estimam que ao menos um terço das ligações
indesejadas no Brasil tem por objetivo a venda de serviços de telecomunicações.
Saiba como funciona o cadastro
Onde cadastrar
O site
naomepertube.com.br entra no ar na terça-feira, dia 16, ainda sem hora marcada.
Informando o número do CPF do titular da linha, o usuário vai poder cadastrar
quantas linhas tiver em seu nome para não receber chamadas de telemarketing.
Quem pode ser bloqueado
A proposta é
que se possa bloquear as ligações de uma operadora, várias ou todas. Também
deve ser oferecida a possibilidade de bloqueio por tipo de serviço (telefonia
fixa, celular, internet e TV por assinatura). Não se sabe se todas as
funcionalidades estarão disponíveis já na terça-feira. Vale lembrar que o
cadastro só é válido para chamadas feitas por empresas de telecomunicações.
Prazo para bloqueio
Após o
cadastro do número, haverá um prazo para início do bloqueio efetivo, estimado
em 30 dias.
Dias e horários
As empresas
do setor se comprometeram a realizar ligações em dias úteis entre 9h e 21h, e
nos sábados das 10h às 16h. Estão proibidas as chamadas para oferta de serviços
em feriados nacionais e aos domingos.
Limites
Na
carta-compromisso assinada pelas empresas, cada operadora pode fazer até três
ligações por dia para o consumidor, salvo aquelas por solicitação ou com
autorização do usuário.
Ligações que caem
A Anatel estuda como combater as ligações mudas, feitas por robôs, que caem quando o consumidor atende, mesmo que originadas por outros setores.
PREFEITO ROSANO TAVEIRA ESTEVE REUNIDO COM O DIRETOR DO DER PARA FINALIZAR OS AJUSTES. FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK
O prefeito de Parnamirim, Rosano Taveira, anunciou nessa segunda-feira, que até o início de agosto, a iluminação do prolongamento da avenida Prudente de Morais estará finalizada, trazendo mais segurança aos milhares de motoristas que utilizam a via.
O anúncio foi feito na presença do diretor geral do DER, Manoel Dantas. A Prefeitura de Parnamirim já concluiu toda a instalação da rede elétrica e, além disso, será responsável pelo pagamento da conta de energia. O Departamento de Estradas e Rodagem (DER) foi responsável pelo posteamento e luminárias. “Agora, prosseguiremos com os serviços de ligações num período aproximado de 15 dias”, disse Taveira.
COMENTÁRIO FOI FEITO PELO VEREADOR EM SEU PROGRAMA DESTA TERÇA-FEIRA, NA 96FM. FOTO: REPRODUÇÃO
A
repercussão do comentário do deputado estadual Kelps Lima (Solidariedade)
criticando o patrocínio cultural da Assembleia Legislativa no show do cantor
Flávio José, na festa de Sant’Ana de Currais Novos, continua surtindo de forma
negativa no meio político. Desta vez, o comentário foi do vereador Luiz Almir
(PR), durante seu programa desta terça-feira, O Povo no Rádio, na 96FM.
Conhecido
por não ter ‘papas na língua’, Almir disse que Kelps tem o costume de disputar cargos
no executivo, mesmo sabendo que não ganha. “O negócio dele é se reeleger
deputado para não ficar esquecido pela população. Fica falando besteira no lugar
de aplaudir o que está dando certo”, alfinetou o vereador.
PARA GUEDES, CONSELHOS SÃO ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS QUE ATUAM EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO. FOTO: FOTO: JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
A inscrição
obrigatória de trabalhadores em alguns conselhos de classe, como o Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, pode chegar ao fim. É o que diz uma
Proposta de Emenda à Constituição apresentada pelo ministro da Economia, Paulo
Guedes.
Na
justificativa, consta que os conselhos profissionais não integram a estrutura
da Administração Pública, por isso, a inscrição não pode ser condição para o
exercício profissional. A medida também afasta, definitivamente, qualquer
hipótese de equiparação da organização dos conselhos profissionais às
autarquias integrantes da Administração Pública.
“Conselhos
são entidades privadas sem fins lucrativos que atuam em colaboração com o poder
público, às quais se aplicam as regras do direito privado e a legislação
trabalhista”, diz trecho da proposta.
De acordo
com Guedes, cumpre ao Poder Público disciplinar tão somente as hipóteses de
interesse da coletividade em que se justifica a regulamentação e fiscalização
mediante a criação de conselhos profissionais.
“São
entidades privadas sem fins lucrativos que atuam em colaboração com o poder
público. Nos últimos anos, entretanto, a questão envolvendo a natureza jurídica
dos conselhos profissionais repercutiu dentro da Administração, tendo surgido
na jurisprudência entendimentos díspares, alguns contrários ao entendimento
defendido por este Ministério, classificando os conselhos profissionais na
categoria de autarquias pertencentes à Administração Pública”, diz a
proposta.
Para Guedes, independentemente de discussões formais sobre a natureza jurídica dos conselhos profissionais, “considera-se fundamental o entendimento sobre o papel dessas organizações para a coletividade, o que justifica a sua relação com o Poder Público”.
O COORDENADOR DA FORÇA-TAREFA DA LAVA-JATO NA PGR, JOSÉ ALFREDO DE PAULA FOTO: VALTER CAMPANATO / VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL
Em mais um
capítulo na sucessão da Procuradoria-Geral da República ( PGR ), o coordenador
do grupo de trabalho da Operação Lava-Jato na PGR, José Alfredo de Paula ,
pediu exoneração do cargo e deixou a função na última sexta-feira, a dois meses
do fim da atual gestão da procuradora-geral, Raquel Dodge .
Sua saída
amplia o desgaste interno de Dodge e representa a perda de um dos postos mais
importantes da sua gestão, em um momento no qual ela se articula por uma
recondução ao cargo por fora da lista tríplice. O procurador José Alfredo havia
sinalizado antes que ficaria no cargo até setembro, quando termina a atual
gestão, mas acabou antecipando sua saída oficialmente por motivos pessoais.
Interlocutores
do procurador afirmam que ele estava insatisfeito com o ritmo lento das
investigações, emperradas devido ao excesso de centralização do gabinete de
Raquel Dodge, e com a tentativa de recondução fora da lista tríplice. Um dos
casos represados por ela é a delação premiada do ex-presidente da OAS Léo
Pinheiro. Assinada em dezembro por Dodge, a delação está parada em seu gabinete
desde o fim de janeiro.
Dodge até
hoje não mandou o material para homologação (aval jurídico) do ministro relator
no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, o que impede o prosseguimento
das investigações. A delação de Léo Pinheiro atinge integrantes do mundo
político e do Judiciário, que são valiosos aliados de Dodge no processo de
recondução ao cargo.
Procurada
nesta segunda-feira, a PGR não respondeu até a conclusão desta reportagem.
Quando fez um balanço do seu primeiro ano de gestão, Dodge anunciou que
apresentou 46 denúncias contra políticos com foro privilegiado e negou uma
diminuição no ritmo da Lava-Jato. Disse ainda que um dos focos do trabalho tem
sido acompanhar o cumprimento dos acordos de delação já assinados
anteriormente.
Dados divulgados pelo gabinete de Fachin sobre os processos
da Lava-Jato no Supremo, com atualização até 31 de maio deste ano, comprovam a
diminuição no ritmo da operação. Não houve, por exemplo, nenhuma delação
premiada homologada em 2019 e foram apenas três inquéritos instaurados pela PGR
neste ano, segundo as estatísticas.
O ex-coordenador José Alfredo comandava o grupo de
procuradores da PGR responsáveis pelas investigações de políticos com foro
privilegiado na Lava-Jato e também articulava o diálogo da PGR com as
forças-tarefas da operação nos estados. Passavam por ele as negociações dos
acordos de delação premiada, oferecimentos de denúncias, pedidos de operações
policiais e de quebras de sigilo, dentre outras medidas.
Ele era subordinado à procuradora Raquel Branquinho,
secretária da Função Penal Originária no STF, que cuida das investigações
criminais relacionadas a pessoas de foro privilegiado em andamento na PGR.
Branquinho já avisou aos colegas que deixará o cargo em setembro, ao fim da
gestão atual, independentemente de uma recondução de Dodge.
Na semana passada, José Alfredo comunicou a Dodge e às forças-tarefas da Lava-Jato que deixaria o cargo na sexta-feira. Agora, ele voltará a exercer a função de procurador regional da Procuradoria Regional da República da 1ª Região, onde está originalmente lotado.
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