O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki determinou a abertura de procedimento para apuração preliminar sobre planinhas apreendidas na Operação Lava Jato com nomes de políticos que teriam recebido doações da Odebrechet.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai analisar a lista e decidir se há ou não indícios para pedir ao STF a abertura de inquérito contra os políticos citados, de acordo com a assessoria de comunicação da Corte.
As planilhas foram apreendidas na casa de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, executivo da empreiteira Odebrecht, e listam mais de 200 políticos da oposição e do governo que teriam recebido repasses da empreiteira. O executivo foi alvo da 23ª fase da Operação Lava, conhecida como Acarajé. Nos documentos, não há juízo sobre a legalidade dos pagamentos feitos pela construtora, que é uma das maiores doadoras a políticos.
Teori Zavascki também decidiu devolver ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, responsável pelos processos da Lava Jato, duas investigações que haviam sido remetidas ao Supremo, as da 23ª e 26ª fases da Operação Lava Jato, denominadas Acarajé e Xepa.
Em março, Moro decidiu enviar ao STF os processos decorrentes das duas fases da operação, que incluem a lista que trata dos pagamentos feitos pela Odebrechet a políticos. Moro havia colocado a lista em segredo de Justiça em função do foro privilegiado de alguns dos citados.
“Nós não podemos agilizar o processo de tal forma que pareça atropelo ou delongar de tal forma que pareça procrastinação”, disse José Renan Vasconcelos Calheiros (PMDB-AL) ao receber as 12.044 páginas do pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. Como presidente do Senado, cabe a ele conduzir a partir de agora o processo aprovado pela Câmara dos Deputados com 367 votos (72% do total). Entre o atropelo e a delonga vai oscilar, nos próximos meses, o relógio de Renan Calheiros. Sob sua condução, a Casa pode arquivar o impeachment ou afastar a presidente, provisoriamente ou de vez. Está em suas mãos o tempo de Dilma à frente do país.
Na Câmara dos Deputados, conduzida pelo presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o tempo voou. Cunha marcou sessões plenárias às segundas e sextas-feiras, dias pouco usuais no calendário do Congresso, para correr o prazo da defesa. Virou madrugadas – a discussão do parecer do impeachment se deu na sessão mais longa da história da Casa, com 35 horas. Marcou a votação do impeachment para um domingo. Entre a eleição da comissão do impeachment e a votação que carimbou a faixa presidencial de Dilma, passou-se um mês.
Cunha pediu pressa a Renan, seu desafeto, ao entregar o processo ao Senado. “A partir do momento em que a Câmara autorizou a abertura, a demora é prejudicial ao país, porque você está com um governo que é um meio governo. Ou ele vira de novo o governo ou deixa de ser governo”, afirmou Cunha. “Quanto mais o presidente da Câmara tentar interferir no ritmo de andamento do processo no Senado, sinceramente, ele só vai atrapalhar”, disse Renan. Ninguém deve esperar do Senado a mesma rapidez da Câmara. Como o país viu pela televisão durante a votação histórica, os 513 deputados formam um colegiado jovem e de densidade política relativamente baixa.
O Senado forma uma casta distinta. Em suas 81 cadeiras há ex-governadores, ex-ministros e um ex-presidente. São menos sensíveis à influência das ruas ou às pressões do presidente da Casa, seja para acelerar ou atrasar o passo. Ao determinar o rito do impeachment, o Supremo Tribunal Federal (STF) reduziu a margem de interferência de Renan a um ajuste fino. Ainda assim, o ajuste fino conta muito.
O passo mais célere tende a favorecer o vice-presidente, Michel Temer, do PMDB de São Paulo, que mantém uma disputa com Renan em relação ao futuro do partido. Temer já começou a sondar nomes para seu ministério. Dilma, se pudesse, faria o tempo parar – ou voltar…
A votação final do impeachment será conduzida pelo presidente do STF – Ricardo Lewandowski, até agosto, ou Cármen Lúcia, considerada mais linha-dura, a partir de setembro. A demora na cassação de Dilma pode dar tempo para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgar – e, eventualmente, cassar – não apenas Dilma, mas também Temer, por crime eleitoral. Se ocorrer em 2016, a cassação da chapa levará à convocação de novas eleições diretas. Se ocorrer a partir de 2017, levará a eleições indiretas, com um presidente escolhido pelo Congresso. É tudo uma questão de tempo. E o tempo está nas mãos de Renan. Dilma sabe disso e convidou o presidente do Senado para uma conversa a portas fechadas, por dez minutos, uma hora e meia depois de ele receber o processo no qual ela é acusada. Os dois disseram ter conversado sobre o rito do impeachment. Se o assunto era apenas esse, Dilma poderia conhecer o cronograma pela imprensa. Ou os dois poderiam se encontrar de porta aberta, para evitar a impressão de que estavam acertando ponteiros.
O senador Renan Calheiros. Está em suas mãos o tempo de Dilma à frente do país (Foto: Evaristo Sa/AFP)
Pelé sonha em acender a pira olímpica no Maracanã – REUTERS/Andrew Kelly
Pelé tem um sonho. A pouco mais de três meses do início das Olimpíadas do Rio de Janeiro, o Rei do Futebol gostaria de ter a honra de acender a pira olímpica n cerimônia de abertura dos Jogos, no dia 5 de agosto, no Maracanã. Em entrevista à rede de TV “NBC”, nos Estados Unidos, Pelé disse que ficaria muito feliz se recebesse o convite.
– Eu ficaria muito, muito feliz se isso acontecesse. Seria um presente de Deus se eu tiver saúde para estar lá. Eu desejo dar sorte ao Brasil – disse o ex-jogador tricampeão do mundo com a seleção brasileira.
O ator José de Abreu se envolveu em uma discussão na noite desta sexta-feira (22) em um restaurante de São Paulo.
Defensor do governo do PT, o global estava na capital paulista ao lado da mulher e foram jantar em um restaurante japonês na Vila Nova Conceição, de um amigo do autor.
Após discutir com um casa que o ofendeu, Abreu relatou a história no Twitter, mas apagou a conta na manhã deste sábado (23).
“Estava no maior astral, conversando com o sushiman”, disse Abreu, que casou com Priscila Petit no ano passado, mas só conseguiu fazer a lua de mel, no Japão, após a gravação da novela “A Regra do Jogo” (Globo).
Um dia depois de bandidos atirarem contra a Cidade da Polícia, durante um arrastão, um homem foi morto na manhã deste sábado, na Favela do Jacarezinho, Zona Norte do Rio. Moradores da comunidade postam em redes sociais que Vagner Honório Lopes, de 47 anos, teria sido assassinado por traficantes após ser confundido com um PM – a Polícia Civil ainda não confirma essa versão. Segundo os relatos, a vítima era membro de uma igreja evangélica local e seu terno cinza teria sido confundido com uma farda. Pelo Facebook, internautas afirmam que ele estava voltando para a casa depois de um culto. A morte aconteceu Rua Darcy Vargas, proximo a uma localidade conhecida como Beco do Corrimão.
“Traficantes do Jacarezinho executam um homem de Deus, pai de família. A vítima voltava da igreja para casa, quando entrou no beco que dá acesso, foi atingido com um tiro no peito e não resistiu e veio a falecer. Ele teria sido confundido com um policial”, diz um relato numa rede social.
Choque ocorreu na parte da frente de um Airbus A320 da British Airways
Um Airbus que se aproximava do aeroporto de Heathrow, em Londres, se chocou com o que parecia ser um drone pouco antes do pouso, segundo informações da Polícia Metropolitana da capital britânica.
O voo da British Airways vindo de Genebra se aproximava do aeroporto londrino por volta das 12h50 (horário local, 8h50 horário de Brasília) com 132 passageiros e cinco tripulantes.
Depois do pouso o piloto relatou que um objeto, que acredita-se ser um drone, tinha atingido a frente do Airbus A320.
A delegacia de polícia especializada em aviação baseada em Heathrow deu início a uma investigação sobre incidente, mas não foram feitas prisões até a noite deste domingo.
A Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Osufrn) faz concerto de abertura da “Temporada Oficial 2016” com a execução de três obras nunca antes realizadas em palcos do RN. A noite de estreias é neste sábado, 23, às 20h, na Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Emufrn).
A sinfônica mantém o projeto de execução de obras diferenciadas e de alto nível de performance. O público vai apreciar “Poema Sinfônico N. 03” de Franz Liszt, “El Salon Mexico” de Aeron Copland e o armorial sinfônico de Danilo Guanais com a obra “Concerto para Fagote e Orquestra”, que terá nesta apresentação sua estreia mundial.
O comando da noite será divido pelos maestros André Muniz e Erickinson Bezerra. Na obra de Danilo Guanais, o solista convidado é o professor da Escola de Música da UFRN e fagotista Alexandre Santos.
De acordo com o maestro e coordenador da Osufrn, André Muniz, a abertura também apresenta a nova formação da orquestra. André explica que todos os anos, antes do início de cada temporada, a Sinfônica realiza audição. Com esta prática, os instrumentistas do ano anterior podem ou não continuar na temporada seguinte. A audição, além de possibilitar a entrada de novos integrantes, também, é um exercício de preparação para o mercado profissional. A seleção é uma prática de grandes orquestras e ajuda a manter o mais alto nível de qualidade do som.
Outra iniciativa que vem sendo realizada nos últimos anos é a “Palestra Pré-concerto”. Uma hora antes do início da apresentação, o público tem a oportunidade de conhecer mais as obras em linguagem simples. André Muniz afirma que sempre é sucesso de público e a iniciativa ajuda na educação musical. A palestra é na sala 24 da Escola.
Sobre o solista
Alexandre Santos é bacharel em música e tem especialização em música de câmara dos séculos XX e XXI, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Suas atuações musicais relevantes como solista de orquestra são: Municipal de Goiânia, Filarmônica de Goiás, Orquestra Sinfônica da Emufrn e Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte. Foi finalista, em 2001, do Concurso Norte-Nordeste de Música de Câmara com o “Duo para Clarineta e Fagote” de César Guerra Peixe. Em 2013, foi vencedor do prêmio Funarte de concertos didáticos. Atualmente, é professor de fagote da Emufrn.
Marcela Temer e Michelzinho, fruto do casamento com Michel Temer Foto: reprodução/facebook
Fonte: Extra
Marcela Temer, de 43 anos, voltou a ser assunto esta semana. Se em 2011, na posse do primeiro mandato da presidente Dilma, ela roubou a cena com sua beleza emoldurada por uma moderna trança, desta vez a mulher do vice-presidente Michel Temer se tornou, involuntariamente, o maior alvo das feministas. Tudo por conta dos adjetivos “bela, recatada e do lar”, atribuídos à ela por uma publicação, como a simbologia da mulher perfeita.
Bela, Marcela sempre foi. Não tanto para conquistar dois concursos de miss. Ela está acostumada a ser vice, acumulando dois segundos lugares. A loura de Paulínia, no interior de São Paulo, parece ter colocado em segundo plano também o sonho de adolescência: trabalhar na TV e ficar famosa. Pelo contrário. Ela foge dos holofotes. Sua última aparição pública foi na posse presidencial, em janeiro de 2015. Antes disso, foi fotografada na abertura da Copa, em 2014. E só.
Marcela Temer após caminhada Foto: reprodução/facebook
A vice-primeira-dama está sempre cercada da família, sobretudo da mãe, Norma Tedeschi, em São Paulo, onde mora. É com o filho, Michelzinho, que herdou o nome e os olhos do pai, que ela passa a maior parte do tempo. Marcela não tem rede social, mas seus parentes têm, e a mostram, em algumas fotos, um pouco mais de sua intimidade.
São registros bem triviais de jantares em família, viagens, como a que fez para Nova York no ano passado com dona Norma e o filho, selfies em que pode se ver até um decote recatado e, sobretudo, do dia a dia com Michelzinho. Aquela moça de trança, que há cinco anos causou comoção nacional, aprendeu a se blindar.
Marcela Temer e o filho: cumplicidade Foto: reprodução/facebook
Comentários