O JOVEM FOI PRESO NO AEROPORTO DE MANAUS PORTANDO SETE QUILOS DE SKUNK , DROGA PRODUZIDA EM LABORATÓRIO.

O uso e a comercialização de drogas continuam fazendo vítimas, muito além dos próprios usuários. Uma família de classe média natalense vive desde a madrugada de ontem um clima de terror: o drama familiar teve início com a prisão do filho, de 20 anos, pela Polícia Federal, no Aeroporto Internacional  de Manaus, portando sete quilos de  Skunk (ou Skank), uma droga produzida em laboratório feita através de vários cruzamentos de tipos de maconha, chegando a ser considerada como uma “super maconha”.

Em decorrência da prisão do filho, as informações que circulam nas redes sociais dão conta de que o pai – que seria um funcionário graduado da UFRN, e a mãe se encontram em estado de choque. A mãe, segundo consta, teve que ser hospitalizada.

A prisão do jovem da sociedade de Natal, realizada após uma fiscalização feita nas bagagens dos passageiros de um voo que tinha como destino a capital potiguar, expõe o flagelo que as drogas submetem as famílias, independentemente de classe social ou poderio econômico.

O caso em tela exemplifica que, até mesmo  famílias bem constituídas, que se imaginavam distantes dessa realidade, estão sujeitas aos pesadelos resultantes da droga.

O skank possui um preço muito caro se comparado com outras drogas, já que geralmente é importado da Europa, é consumido apenas por pessoas de classes sociais mais altas.

O jovem, preso em flagrante, vai responder por tráfico de drogas, cuja pena prevista varia de 5 a 15 anos de reclusão.

Os efeitos do skank podem ser cerca de sete vezes mais fortes do que os da maconha comum. A droga possui teores de até 40% de THC (tetraidrocanabinol), “fritando” o cérebro do usuário. Esses estímulos são tão intensos, que às vezes os danos causados no cérebro podem ser irreversíveis.

PRESO EM FLAGRANTE, O JOVEM VAI RESPONDER POR TRÁFICO DE DROGAS, CUJA PENA PREVISTA VARIA DE 5 A 15 ANOS DE PRISÃO