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Jucá diz que criação de impostos não é primeira prioridade do governo e afirma não estar preocupado com a Lava Jato

 O MINISTRO DO PLANEJAMENTO DISSE QUE ANTES DE DEBATER A CRIAÇÃO DE IMPOSTOS, O GOVERNO PRECISA  ANIMAR A ECONOMIA (JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL)


O MINISTRO DO PLANEJAMENTO DISSE QUE ANTES DE DEBATER A CRIAÇÃO DE IMPOSTOS, O GOVERNO PRECISA ANIMAR A ECONOMIA (JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL)

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, afirmou hoje (17) que a criação de impostos não será a primeira prioridade do governo. Durante a abertura do 28o  Fórum Nacional, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o ministro disse que é necessário, primeiro, fazer alguns ajustes na economia e dar garantias aos agentes econômicos, para que eles possam fazer seus investimentos.

“Na verdade, o que nós temos dito é que criar impostos não é a primeira opção do governo. Antes de discutir a criação de impostos, o governo precisa fazer o dever de casa: cortar gastos, animar a economia, ajustar a legislação, superar a insegurança jurídica. Portanto, a discussão sobre a adoção de algum imposto será dita num momento oportuno pela equipe econômica”, disse Jucá.

Ele também confirmou que o governo, até o final do ano estará cortando 4 mil cargos de confiança. Segundo Jucá, o governo tem 50 tipos de cargos comissionados e todos serão examinados. Jucá também confirmou Maria Silva Bastos Marques na presidência do BNDES e que ela se encontrará ainda hoje com o presidente da República, Michel Temer.

Lava Jato

O ministro disse, ainda, não estar preocupado com as investigações que estão sendo conduzidas no âmbito da Lava Jato. Ele afirmou que apoia a Operação Lava Jato, porque ela é importante e porque aponta um paradigma para o Brasil no que diz respeito às relações entre empresariado, governo e políticos. “Portanto estou muito tranquilo e vou aguardar o posicionamento do Ministério Público”.

Como relação, ao Ministério do Planejamento, Jucá disse que já montou a equipe com servidores do próprio ministério, segundo ele um pessoal “altamente técnico, que conhece a máquina.” O ministro disse, no entanto, que o trabalho está apenas começando e que há um longo caminho para remodelar o Brasil, diminuir impostos e fazer o ajuste fiscal, de forma que os investimentos possam voltar e, com ele, o crescimento econômico que levará à geração de emprego.

Agência Brasil

Atrações nacionais são confirmadas no Mossoró Cidade Junina; confira

AS ATRAÇÕES FORAM APRESENTADAS NA NOITE DESTA SEGUNDA-FEIRA PELO PREFEITO DA CIDADE. (DIVULGAÇAO)

AS ATRAÇÕES FORAM APRESENTADAS NA NOITE DESTA SEGUNDA-FEIRA PELO PREFEITO DA CIDADE. (DIVULGAÇAO)

Celebrando 20 anos de história em 2016, o Mossoró Cidade Junina (MCJ) teve sua programação anunciada na tarde desta segunda-feira, 16, pelo prefeito Francisco José Júnior, na Estação das Artes Elizeu Ventania. O evento já se consolidou entre as principais festividades juninas do país e conta com atrações nacionais, o talento local e outros projetos como destaques.

Este ano a festa acontece no período de 4 a 26 de junho. Entre as bandas confirmadas para as noites de shows na Estação das Artes estão nomes reconhecidos no cenário musical brasileiro, como Aviões do Forró, César Menotti e Fabiano, Victor e Léo, Solteirões do Forró, o poeta Dorgival Dantas, a dupla Simone e Simaria, Joelma Calypso, Chicabana, Bonde do Brasil, Thábata Mendes e Toca do Vale.

O tradicional ‘Pingo da Mei Dia’ abre o evento no dia 4 de junho com sete atrações, animando o público em três trios elétricos ao longo do Corredor Cultural. Samyra Show, Thábata Mendes, Aline e Dayvid, Renata Falcão, Giannini Alencar, André Luvi e Ewerton Linhares comandarão a festa, além de outros artistas mossoroenses, por meio do projeto São João da Terra.

O São João da Terra iniciará todas as noites de apresentações musicais na Estação das Artes. O talento potiguar também estará em evidência no espetáculo Chuva de Bala e na Cidadela, projetos que fortalecem a programação do Mossoró Cidade Junina. “Todos os projetos terão grande destaque dentro da programação. Shows, Chuva de Bala, Cidadela, Domingo de São João, São João da Terra abrilhantarão o evento”, completou o prefeito.

Atrações religiosas também compõem a programação do MCJ 2016, através do projeto Domingo de São João, que reforça a religiosidade caraterística dos festejos juninos. A Banda Divina Luz, padre Nunes e Doidin de Deus são as apresentações confirmadas.

TOCHA OLÍMPICA

Uma das particularidades deste ano é a passagem do revezamento da Tocha Olímpica no dia 6 de junho, com participação de personalidades do esporte e anônimos, encerrando com grande show do forrozeiro potiguar Dorgival Dantas.

“O revezamento da Tocha Olímpica abrilhantará ainda mais essa grande festa. Será um dia a mais de celebração no Mossoró Cidade Junina, para coroar os 20 anos do evento. A festa começa com o Pingo, no sábado. No domingo, faremos uma edição especial do Viva Rio Branco, com várias atividades esportivas acontecendo na mesma hora, e na segunda-feira, teremos a presença do maior símbolo do esporte olímpico. Por isso, convidamos todos os mossoroenses e turistas para participarem desse momento histórico. Juntos mostraremos a força da cidade para todo o mundo”, finalizou o prefeito.

MOSSORÓ CIDADE JUNINA 2016 – palco da Estação das Artes

– Dia 4 de junho (Pingo da Mei Dia): São João da Terra, Thábata Mendes, Aline e Dayvid, Giannini Alencar, André Luvi, Renata Falcão, Ewerton Linhares e Samyra Show;

– Dia 6 de junho (Revezamento da Tocha Olímpica): São João da Terra e Dorgival Dantas;

– Dia 9 de junho: São João da Terra, Felipe Grillo e Simone e Simaria;

– Dia 10 de junho: São João da Terra, Brilhantes do Forró e Joelma Calypso;

– Dia 11 de junho: São João da Terra, Farra de Playboy, Forró dos Três e César Menotti e Fabiano;

– Dia 12 de junho (religioso): Banda Divina Luz;

– Dia 16 de junho: São João da Terra, João Neto Pegadão e Solteirões do Forró;

– Dia 17 de junho: São João da Terra, Aline e Dayvid e Aviões do Forró;

– Dia 18 de junho: São João da Terra, Volney Saraiva, Caninana do Forró e Chicabana;

– Dia 19 de junho (religioso): Doidin de Deus;

– Dia 23 de junho: São João da Terra, Disco de Vinil e Bonde do Brasil;

– Dia 24 de junho: São João da Terra, Farra de Rico, Pegada de Luxo e Toca do Vale;

– Dia 25 de junho: São João da Terra, Jonas Esticado, André da Mata e Victor e Léo;

– Dia 26 de junho (religioso): Padre Nunes;

Rio Grande do Norte sedia encontro da Unesco em outubro

 PARA CONSOLIDAR O EVENTO O GOVERNADOR ROBINSON FARIA SE REUNIU (06) COM A REPRESENTANTE DA UNESCO NO BRASIL, MIRIAM TRICATE. (DEMIS ROUSSOS/ASSECOM)


PARA CONSOLIDAR O EVENTO O GOVERNADOR ROBINSON FARIA SE REUNIU (06) COM A REPRESENTANTE DA UNESCO NO BRASIL, MIRIAM TRICATE. (DEMIS ROUSSOS/ASSECOM)

O Rio Grande do Norte vai sediar no próximo mês de outubro o encontro da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) sobre a Rede Mundial das escolas comprometidas com a melhoria da qualidade global da Educação.

Para consolidar o evento o governador Robinson Faria se reuniu com a representante da Unesco no Brasil, Miriam Tricate. O governador assegurou o apoio do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação e Cultura ao evento. “Contribuir com um evento desta importância é fundamental para o desenvolvimento do ensino em nosso estado.

O Rio Grande do Norte está sempre receptivo às iniciativas que incentivam a Educação e a melhoria na rede pública de ensino”, ressaltou o governador.

A Unesco tem como objetivos promover a qualidade da educação como um direito de todos, compartilhando práticas educativas exemplares focadas no aprendizado e na convivência com a paz e a harmonia, contribuir para o desenvolvimento sustentável e dinamizar o uso da tecnologia da informação e da comunicação como ferramentas para melhorias na qualidade do ensino.

Ministro do STF libera ação que pede abertura de impeachmento de Michel Temer

O MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL , MARCO AURÉLIO MELO (ESTADÃO)

O MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL , MARCO AURÉLIO MELO (ESTADÃO)

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento o mandado de segurança que pede a abertura de um processo de impeachment na Câmara contra o então vice-presidente e atual presidente da República em exercício, Michel Temer. Agora caberá ao presidente do Tribunal, Ricardo Lewandowski, definir a data para inclusão do caso na pauta do plenário.

Marco Aurélio foi o responsável pela decisão liminar que determinou há cerca de um mês que a Câmara desse prosseguimento à denúncia contra Temer. O ministro decidiu, na ocasião, que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – hoje afastado do cargo – deveria aceitar o pedido de impeachment contra o peemedebista e determinar a instalação de uma comissão especial para analisar o caso.

Em parecer encaminhado ao Tribunal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, avaliou que é possível existir impeachment de vice-presidente da República,mas defendeu que o plenário da Corte derrube a liminar que determinou a abertura do processo de impedimento contra Temer. Para Janot, a liminar extrapolou o pedido que chegou ao Tribunal. Além disso, o procurador-geral aponta na peça diferença entre a situação da presidente afastada, Dilma Rousseff, e a situação de Temer com relação à edição de decretos que autorizaram a abertura de crédito suplementar – acusação que embasa o pedido de impeachment contra o peemedebista.

O caso sobre o impeachment de Temer foi levado ao Tribunal pelo advogado mineiro Mariel Márley Marra, autor do pedido de impeachment contra o vice inicialmente arquivado por Cunha.

No pedido de impeachment, Marra argumenta que Temer cometeu crime de responsabilidade e atentado contra a lei orçamentária ao assinar, como interino da presidente Dilma, quatro decretos – entre maio e julho de 2015 – que autorizavam a abertura de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional e em desacordo com a meta fiscal vigente.

O advogado argumentou que a situação de Temer era “idêntica” à da presidente Dilma Rousseff. O impeachment da petista foi fundamentado nas chamadas pedaladas fiscais – atraso nos repasses de recursos do Tesouro aos bancos públicos – e também na edição de decretos que autorizaram a abertura de crédito suplementar em suposto desacordo com a Lei Orçamentária Anual.

Segundo o procurador-geral da República, o pedido liminar feito por Marra era para suspender o andamento do impeachment contra Dilma em razão de suposta conexão com o caso de Temer até que o Supremo analisasse o mérito da questão. O advogado não pediu a continuidade do impeachment contra Temer de forma liminar, diz Janot na peça.

“Dado o exposto, com a devida vênia, entende a Procuradoria-Geral da República inadequada a liminar deferida, porque ao Judiciário não é dado conceder liminarmente pedido que não apenas não foi formulado como também é mais extenso em seu alcance do que o pedido principal. Assim, deve ser cassada pelo Plenário da Corte”, escreveu o procurador-geral da República na peça.

No parecer ao STF, Janot analisa ainda a “simetria” entre a decisão de Cunha que determinou a abertura do impeachment de Dilma e a deliberação sobre o arquivamento da denúncia contra Temer. Segundo o procurador-geral, Cunha adotou “os mesmos critérios” para ambos, mas obteve resultado diferente em razão das datas dos decretos.

O procurador aponta que, diferentemente do caso de Temer, os decretos assinados por Dilma são posteriores ao envio pelo Executivo do projeto de lei que propõe a alteração da meta fiscal. Para Janot, o PLN 05, de 2015, é um reconhecimento de que o governo não conseguiria cumprir a meta inicialmente prevista. Até a revisão da meta, a “conduta prudente”, no entendimento de Janot, é “não comprometer o desempenho com a abertura de novos créditos suplementares”.

Apesar da determinação de Marco Aurélio ter sido feita há mais de um mês, o efeito político ainda não foi visto no Congresso Nacional. Isso porque boa parte dos partidos não fez as indicações dos membros que deveriam compor a comissão especial de impeachment contra Temer. No caso de Dilma, as sugestões foram feitas em menos de um dia.

Estadão

RN registra em abril novo teto de maior arrecadação mensal

GOVERNO PREVÊ INFLAÇÃO DE 7,44% EM 2016 E QUEDA DE 3,05% DO PIB

MAS O RESULTADO PROMISSOR NA ARRECADAÇÃO PRÓPRIA AINDA NÃO ATENDE À SUFICIÊNCIA DE RECURSOS PARA O ESTADO .

Mais uma vez o Rio Grande do Norte registrou um novo teto de maior arrecadação mensal própria de impostos: R$ 450,213 milhões. Desta vez no mês de abril. O valor representa um crescimento de 7,43% nominal em relação a 2015 (queda real de 1,54%) e supera em 15 milhões a maior meta anterior do estado, registrada também este ano, quando em janeiro se arrecadou 435 milhões e 374 mil em receitas próprias de impostos. As informações foram dadas pela Secretaria de Estado da Tributação (SET).

De acordo com a SET, a arrecadação de combustíveis (19%) e do comércio atacadista (17%) contribuíram para esta elevação. Houve queda nominal nos setores de comunicação (2,96%) e discretamente também nos setores extrativista e de transportes.  O crescimento regular, nos demais segmentos, refletiram o efeito de reformas estruturais realizadas em 2015.

Em 2015, a SET promoveu a alteração das normas do procedimento do fluxo de cobrança, privilegiando o pagamento antecipado de infrações e desestimulando economicamente o planejamento tributário que incentivava o contencioso tributário, que encontra-se desvantajoso, como acontece na esfera tributária federal e na outras instâncias processuais.

A fiscalização do trânsito de mercadorias estava concentrada na capital e em horários determinados e atualmente monitora intensamente todo o estado, sete dias por semana, 24h por dia, integrada por serviços de inteligência fiscal em cooperação com outras instituições de segurança estadual.

“Os esforços de lançamentos de débitos em atraso que o quadro de auditores realizou, neste primeiro quadrimestre, e a recuperação do potencial de armazenamento e processamento de dados que se concretizou no fim de 2015, depois de longo esforço licitatório, contribuíram para isso. Essa lacuna na área tecnológica vinha represando diversas estratégias de fiscalização que só este ano puderam ser realizadas”, disse o Secretário de Tributação do RN, André Horta.

Entretanto, o resultado promissor na arrecadação própria não atende à suficiência de recursos para o Estado. Conforme Secretária de Estado do Planejamento e das Finanças (Seplan) já divulgou na semana passada, a frustração de receitas do primeiro quadrimestre é de 202 milhões de reais (queda de -6,19%), e a frustração nos repasses das receitas de transferências federais se tornou crônica já há algum tempo.

Economista-chefe do Itaú é indicado para presidir o BC

ILAN GOLDFAJN, INDICADO PARA A PRESIDÊNCIA DO BANCO CENTRAL, EM IMAGEM DE ARQUIVO (FOTO: WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL)

ILAN GOLDFAJN, INDICADO PARA A PRESIDÊNCIA DO BANCO CENTRAL, EM IMAGEM DE ARQUIVO (FOTO: WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou na manhã desta terça-feira (17) o nome de Ilan Goldfajn para o comando do Banco Central. Ele já foi diretor de Política Econômica do próprio BC no mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso e no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2000 e 2003.

Goldfajn era economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco. Economista com mestrado pela PUC do Rio de Janeiro e doutorado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), ele já atuou em organizações internacionais, como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e as Nações Unidas.

Após o anúncio, o atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, divulgou nota na qual elogia a indicação de Goldfajn e afirma que o economista é um profissional “reconhecido, com larga experiência no setor financeiro brasileiro, ampla visão da economia nacional e internacional”.

Para Tombini, as qualidades e a formação de Goldfajn “o credenciam a uma bem sucedida gestão frente à autoridade monetária brasileira”.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que após deixar a presidência do BC, Alexandre Tombini continuará “integrando a alta administração federal em outra função”, mas não adiantou qual será.

Goldfajn também foi diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa da Casa das Garças, ligado ao PSDB, entre 2006 e 2009, foi sócio-fundador da Ciano Consultoria (2008 e 2009), sócio-fundador e gestor da Ciano Investimentos (2007-2008) e sócio da Gávea Investimentos (2003-2006), de Armínio Fraga, onde foi responsável pelas áreas de pesquisas macroeconômicas e análise de risco.

Respeitado pelo mercado e pelo setor empresarial, é considerado um economista com uma visão conservadora, que não se furta a subir os juros quando necessário para conter as pressões inflacionárias – missão institucional do Banco Central.

Para tomar posse no Banco Central, Goldfajn ainda tem de ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal e ter seu nome aprovado por esta comissão e também pelo plenário daquela Casa – assim como os diretores que forem por ele indicados.

Autonomia técnica

Segundo Meirelles, o presidente do Banco Central deixará de ter status de ministro de Estado. Mas ele acrescentou que será enviado um projeto ao Congresso Nacional para que o presidente, assim como a diretoria da entidade, tenham foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta terça, Meirelles acrescentou que o governo também vai propor ao Congresso uma “autonomia técnica” para o Banco Central. Entretanto, ele disse que essa autonomia não é o mesmo que independência do BC.

“Também será proposta a autonomia técnica decisória do Banco Central”, declarou ele nesta terça. “O que vai ser definido é autonomia técnica. Não tem questionamento sem ter autonomia técnica para decidir. Nesse momento, não há definição de mandatos [para os integrantes do BC]. É algo que vamos analisar com profundidade”, disse Meirelles.

A autonomia do BC foi um tema controverso na última campanha presidencial. A presidente afastada Dilma Rousseff avaliou, em 2014, que não seria necessário dar autonomia para a autoridade monetária, e o Partido dos Trabalhadores divulgou, em seu horário eleitoral, uma peça em que mostrava a comida sendo retirada da mesa dos trabalhadores por conta de uma possível autonomia do BC.

Meirelles anunciou ainda outros para equipe econômica nesta terça. Foram confirmados os nomes dos economistas Mansueto Almeida (Secretaria de Acompanhamento Econômico), Carlos Hamilton (Secretaria de Política Econômica) e a manutenção, pelo menos por enquanto, de Jorge Rachid na Receita Federal e de Otávio Ladeira no Tesouro Nacional.

G1 Brasília

Arrombadores são detidos em flagrante na zona Sul de Natal

 JONAS BATISTA DE OLIVEIRA E TONI BARBOSA DOS SANTOS FORAM DETIDOS NO BAIRRO DE LAGOA NOVA (DIVULGAÇÃO/SESED)


JONAS BATISTA DE OLIVEIRA E TONI BARBOSA DOS SANTOS FORAM DETIDOS NO BAIRRO DE LAGOA NOVA (DIVULGAÇÃO/SESED)

Policias do 5º Batalhão de Polícia Militar (5ºBPM) prenderam na manhã desta terça-feira (16) dois homens logo após arrombarem uma loja na zona Sul de Natal. Jonas Batista de Oliveira e Toni Barbosa dos Santos foram detidos em flagrante na Comunidade dos Coqueiros, no bairro de Lagoa Nova.

Com eles a PM encontrou um televisor que teria sido roubado pela dupla que é suspeita de vários outros arrombamentos e de envolvimento com o tráfico de drogas. Ambos já tem passagens pela Polícia.

MPRN expede recomendação sobre a emissão das carteiras estudantis 2016

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O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), por meio do Promotor de Justiça Leonardo Cartaxo (59º Promotoria de Justiça da Comarca de Natal, com atribuição na defesa do consumidor), emitiu recomendação para disciplinar a emissão das carteiras de estudantes 2016. O documento foi republicado na edição desta terça-feira (17) do Diário Oficial do Estado (DOE).
As orientações são dirigidas a todas as entidades estudantis (nacionais, estaduais e municipais), de nível médio e superior, que estejam expedindo Carteiras de Identificação Estudantil (CIEs), no âmbito do Estado do Rio Grande do Norte, bem como ao Departamento de Estradas e Rodagens do Estado do Rio Grande do Norte (DER/RN), à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Natal (STTU), ao TRANSPASSE e ao SETURN.
Às entidades, a recomendação do MPRN é de que adotem o modelo de carteira estudantil elaborado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), pela Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), bem como todos os padrões de certificação digital ICP-Brasil, conforme definido pela Portaria nº 02 (de 05 de maio de 2016), do Instituto Nacional de Tecnologia de Informação (ITI).
Para aquelas entidades que já emitiram carteiras estudantis de acordo com o modelo e os padrões de certificação digital da Portaria nº 01/2016 do ITI, serão consideradas válidas até 30 de março de 2017.
Quanto às entidades que não atendem ao modelo estabelecido pelo Instituto Nacional de Tecnologia de Informação (ITI), na Portaria nº 01, ou aquele elaborado pelas entidades estudantis nacionais, após a vigência da Portaria nº 02, do ITI, bem como aos padrões de certificação digital ICP-Brasil definidos pela mencionada autarquia federal, estas deverão substituir todas as carteiras estudantis que estiverem em desconformidade, no prazo de 30 dias, sem nenhum ônus aos estudantes.
Já ao DER/RN, à STTU, ao SETURN e ao TRANSPASSE, o Órgão Ministerial orienta que sejam aceitas as carteiras de identificação estudantil emitidas de acordo com o modelo exigido pela Portaria nº 01, do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, e aquele elaborado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), pela Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).
Além disso, também houve a orientação para que os órgãos fiscalizadores não exijam a certificação digital até que o MPRN verifique, decorridos os prazos estabelecidos para total regularização das entidades, devendo aqueles comunicar quais entidades estão cumprindo com os requisitos estabelecidos.

PT não inventou corrupção, mas sistematizou atuação partidária, acusa Delcídio

EX-SENADOR CASSADO, DELCÍDIO FO O ENTREVISTADO DO PROGRAMA RODA VIVA, NA TV CULTURA. SENTA SEGUNDA(16). (DIVULGAÇÃO/TV CULTURA)

EX-SENADOR CASSADO, DELCÍDIO FOI O ENTREVISTADO DO PROGRAMA RODA VIVA, NA TV CULTURA. SENTA SEGUNDA(16). (DIVULGAÇÃO/TV CULTURA)

O senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS) disse que o PT “não inventou a corrupção na Petrobras”. O ex-parlamentar, que atuou durante décadas no setor energético, afirmou, contudo, que, com o Partido dos Trabalhadores, houve uma “sistematização” da atuação partidária para operar desvios na Petrobras e em outras estatais.
“Realmente, esse processo foi num crescendo. Qual a diferença (em relação a governos anteriores)? Começou a haver uma espécie de atuação sistêmica nas diretorias e atuação partidária muito mais ampla, concatenada, com participação das principais lideranças partidárias que compunham a base do governo Lula e Dilma. Deu no que deu”, afirmou o senador cassado no programa Roda Viva, da TV Cultura.
Segundo Delcídio, desde o governo FHC, Itamar e anteriores, havia corrupção nas estatais, mas não de forma tão sistematizada. Para explicar, ele relatou que governos anteriores ao PT não chegavam ao “detalhe” de indicar gerentes e chefes de departamento ligados a partido. “O diretor ajustava sua equipe, não tinha isso de colocar em todos os espaços alguém ligado a partido”.
Lula e Dilma sabiam
Questionado se corroborava a afirmação de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente afastada Dilma Rousseff sabiam do esquema de corrupção, Delcídio repetiu que sim. Para o ex-senador, a argumentação de que Lula não sabia dos desvios ou que Dilma recebeu um parecer “falho” para decidir sobre o investimento na refinaria de Pasadena é assumir que as pessoas são “idiotas”. “Tenha paciência, é achar que todo mundo é ignorante, idiota. A Petrobras sempre foi do presidente.”
Presidente do Conselho da Petrobras à época da aquisição de Pasadena, Dilma alegou ter recebido um parecer falho da diretoria Internacional para chancelar o negócio. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), a compra da refinaria rendeu um prejuízo de quase US$ 800 milhões à Petrobras.
“Nas estatais, especialmente na Petrobras, não há a possibilidade de você levar um processo (parecer) incompleto pra diretoria, pro conselho de administração”, afirmou Delcídio ao citar todas as instâncias internas da companhia pelas quais passam esse tipo de documento.
Questionado se a então presidente da República mentiu sobre o caso, Delcídio respondeu afirmativamente. “Absolutamente, ela não assumiu a responsabilidade que era dela.”
Delcídio repetiu também a alegação que, sob comando direto de Dilma, negociou a indicação de Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) em troca da decisão favorável a liberação da prisão de empreiteiros implicados na Operação Lava Jato.
Segundo o ex-senador, ele cobrou em conversa com Navarro, no térreo do Palácio do Planalto, em uma “salinha”, que ele cumprisse o compromisso de liberar determinadas pessoas que estavam presas em Curitiba. “Ele disse: Sei muito bem da minha tarefa. Eu fui chamado na época de mentiroso, mas o tempo é o juiz das coisas. O Marcelo Odebrecht, em delação agora, confirmou essa história”, disse.
Sobre Lula, Delcídio repetiu que o petista pediu que ele solucionasse o “problema” com Nestor Cerveró – que estava preso e com suspeita que fecharia acordo de delação. “Ele (Lula) me disse: precisamos resolver essa questão.”
Aécio e PMDB
Apesar de confirmar a informação de que o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, teria envolvimento nos desvios de Furnas, Delcídio evitou frisar a suposta culpa do tucano. Disse apenas que, com a evolução da Lava Jato, a questão vai se esclarecer, pois Furnas é a “joia da Coroa” – tem atuação no setor energético do Sudeste, a região mais valorizada do País – e há muita informação nas investigações sobre desvios envolvendo ela. “Não está tão difícil rastrear de onde vem, pra onde vai e quem recebe. As evidências e o histórico de Furnas são inapeláveis.”
A respeito do PMDB, Delcídio disse que o partido teve uma “posição proeminente” nos desvios em estatais. “Isso vai aparecer nitidamente”, disse ao citar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) – a quem chamou de “cangaceiro”, o senador licenciado e agora ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR) e o senador Edison Lobão (PMDB-MA).
Agência Estado

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