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Mantido projeto sobre participação dos pais em reuniões escolares dos filhos

PLENÁRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE NATAL (FOTO: ELPIDIO JUNIOR)

PLENÁRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE NATAL (FOTO: ELPIDIO JUNIOR)

O plenário da Câmara Municipal de Natal rejeitou, na sessão ordinária desta quinta-feira (22), o parecer contrário da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final) ao projeto de lei de autoria do vereador Sandro Pimentel (Psol) que estabelece possibilidade de dispensa remunerada do trabalho aos pais e mães, para fins de participação em reuniões escolares de seus filhos.
De acordo com a matéria, é dever da família, sociedade e do Estado assegurar a criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito a educação, colocando-o a salvo de toda e qualquer forma de negligência. Ou seja, a educação é vista como direito de todos e dever do Estado e da família sendo promovida e incentivada com a colaboração da sociedade.
Enquanto isso, o parecer da CCJ afirma que apenas a União tem a prerrogativa de legislar sobre questões ligadas ao direito trabalhista, sendo o texto encaminhado pela Câmara de Natal uma interferência demasiada na legislação.
“Com a participação dos pais no desenvolvimento educacional de seus filhos, haverá uma melhor condução, evolução e afloramento dos valores que a sociedade potiguar precisa para o seu próprio desenvolvimento. Tal fato influenciará positivamente a sociedade em temas de relevante interesse como a redução no consumo de drogas, redução da violência e formação do cidadão”, defendeu o vereador Sandro Pimentel.
Por fim, os parlamentares aprovaram uma proposta apresentada pelo vereador Felipe Alves (PMDB) que dispõe sobre o destino de alimentos que perderam o valor comercial, mas ainda são próprios para o consumo. “Não podemos admitir que alimentos ainda em boas condições para serem consumidos acabem indo parar no lixo. O objetivo da iniciativa é combater o desperdício e garantir segurança alimentar para a população”, justificou.

Proposta de reforma do ensino médio divide especialistas

 (WILSON DIAS/ABR)

UM DOS PRINCIPAIS ELOGIOS À PROPOSTA REFERE-SE À FLEXIBILIZAÇÃO DAS DISCIPLINAS.(WILSON DIAS/ABR)

A proposta de reforma do ensino médio apresentada na tarde desta quinta-feira (22) pelo governo Michel Temer divide a opinião dos especialistas. Enquanto os defensores da medida apontam que haverá a oportunidade de replicar no Brasil uma estrutura de ensino similar à adotada em países desenvolvidos, os críticos questionam a forma como ela foi apresentada – por Medida Provisória (MP) – e a falta de diálogo com a comunidade escolar.

Um dos principais elogios à proposta refere-se à flexibilização das disciplinas, ou seja, a possibilidade de o aluno escolher uma área específica para se aprofundar, como linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas.

“O Brasil oferece 13 disciplinas no ensino médio e essa não é a experiência internacional. O nosso modelo é da época da ditadura e, aos poucos, foram introduzidas mais e mais disciplinas em uma carga horária pequena. Não tem como cobrir um currículo enciclopédico com um número de horas tão restrito”, avalia Claudia Costin, professora visitante de Harvard e ex-diretora de educação do Banco Mundial. O resultado disso, segundo ela, é um ensino ruim, que não tem significado para o aluno.

Opinião parecida tem o gerente de conteúdo do movimento Todos pela Educação, Ricardo Falzetta. Para ele, a estrutura curricular do ensino médio está muito engessada, o que faz com que os alunos vejam superficialmente todos os conteúdos e não se aprofundem em nenhum deles. Isso faz com que não se preparem nem para o mercado de trabalho e nem para a educação superior. “É um ensino que não dá base para o aluno seguir adiante”, avalia.

Medida Provisória

Falzetta critica, no entanto, o recurso utilizado pelo governo para a reformulação desta etapa do ensino. Na avaliação dele, uma Medida Provisória não combina com processos educacionais, que precisam ser negociados e debatidos com a participação de todos os públicos envolvidos – o que vinha acontecendo na tramitação do projeto de lei 6.840/2013, que trata do tema.

O doutor em educação, Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) também questiona a MP e vê nela uma forma abrupta de o governo introduzir as mudanças no ensino médio.

Na avaliação de Alavarse, oferecer a possibilidade de o jovem direcionar sua formação para uma área específica é uma forma de aprofundar as desigualdades sociais e desviar a atenção da resolução de outras carências desta e de outras etapas do ensino, como a falta de infraestrutura e a valorização dos professores.

“Temos que garantir boas escolas, instalações e professores com salários adequados, não criar a flexibilidade. Vamos garantir o básico, isso sim seria a melhor decisão a ser tomada para garantir o direito da juventude [à educação]”, defende.

GAZETA

RN já soma cinco medalhas nos Jogos Escolares da Juventude

 A DELEGAÇÃO POTIGUAR JÁ SOMA UMA MEDALHA DE OURO, UMA DE PRATA E TRÊS DE BRONZE. (ASSECOM/SEEL)

A DELEGAÇÃO POTIGUAR JÁ SOMA UMA MEDALHA DE OURO, UMA DE PRATA E TRÊS DE BRONZE. (ASSECOM/SEEL)

O Rio Grande do Norte conquistou a quinta medalha nos Jogos Escolares da Juventude de João Pessoa, etapa de 12 a 14 anos. Nesta quinta-feira (22), o aluno-atleta Gustavo Araújo, do colégio Única Master, de Currais Novos, conquistou a medalha de bronze no lançamento de disco, atingindo a marca de 44m17. A delegação potiguar já soma uma medalha de ouro, uma de prata e três de bronze

O quadro de medalhas do Rio Grande do Norte deve aumentar. Para o último dia de disputas das modalidades individuais, nesta sexta-feira (23), os atletas lutarão por pódio nas provas por equipe no ciclismo, badminton, xadrez, judô e luta olímpica. No atletismo, os potiguares decidem medalha no salto em altura e distância.

A partir de domingo (25) iniciam os jogos da modalidades coletivas (futsal, voleibol, handebol e basquete). Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Organizações Globo, com apoio do Governo da Paraíba e da Prefeitura Municipal de João Pessoa e patrocínio máster da Coca-Cola.

Vendedor de seguros é executado com dez tiros em Parnamirim

 MAXUEL DOS SANTOS TINHA 27 ANOS E TEVE O CARRO LEVADO PELOS ASSASSINOS. (FOTO:SERGIO COSTA)

MAXUEL DOS SANTOS TINHA 27 ANOS E TEVE O CARRO LEVADO PELOS ASSASSINOS. (FOTO:SERGIO COSTA)

Um jovem de 27 anos foi executado na porta de casa, na noite desta quinta-feira (23), na rua Regina Alves de Andrade, no bairro Nova Esperança, em Parnamirim. Maxuel dos Santos foi surpreendido por um trio de criminosos enquanto manipulada o som do carro.

De acordo com testemunhas a vítima que trabalhava como vendedora de seguros para motos foi alvo de pelo menos dez disparos de pistola 380. Maxuel foi socorrido para uma Unidade de Pronto Atendimento, no mesmo bairro, mas não resitiu aos ferimentos.

A Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa esteve no local do crime para colher informações e confeccionar o relatório circunstanciado que será apresentado ao delegado titular da cidade que presidirá as investigações sobre a morte do vendedor.

Portal BO

Rui Falcão convoca militância do PT a ir às ruas em defesa de Lula

 

 O PRESIDENTE NACIONAL DO PT AINDA AVALIOU QUE HÁ TENTATIVA, POR MEIO DA OPERAÇÃO LAVA-JATO, DE FRAGILIZAR O PARTIDO NA DISPUTA DAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS. (FOTO: FRANKIE MARCONE)

O PRESIDENTE NACIONAL DO PT AINDA AVALIOU QUE HÁ TENTATIVA, POR MEIO DA OPERAÇÃO LAVA-JATO, DE FRAGILIZAR O PARTIDO NA DISPUTA DAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS. (FOTO: FRANKIE MARCONE)

“Qualquer ação contra o presidente Lula terá reação nas ruas”. O alerta é do presidente nacional do PT, Rui Falcão, que ontem esteve na em Natal com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se reunir com apoiadores da candidatura de Fernando Mineiro (PT) à prefeitura da capital. O encontro aconteceu no início da tarde, durante almoço em um restaurante da Via Costeira.
Falcão destacou a importância dos militantes do Partido dos Trabalhadores permanecerem nas ruas em posição de combate ao que ele acredita ser “um golpe armado pelo Judiciário contra a esquerda e, principalmente, o ex-presidente”, investigado na Operação Lava-Jato e candidato natural do partido à Presidência da República em 2018. O discurso de Rui Falcão foi basicamente dirigido a Lula, embora o evento tenha sido organizado para arrecadar fundos para a campanha de Mineiro.
Rui Falcão comentou a prisão do ex-ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma, Guido Mantega, ocorrida ontem em São Paulo, e afirmou que a Operação Lava-Jato, conduzida pelo juiz federal Sérgio Moro, é um artífice para atingir o projeto político do PT. “A sociedade brasileira precisa reagir, porque hoje é o Lula e o Guido, mas amanhã será qualquer um de nós”, declarou, referindo-se a forma como a Lava-Jato vem sendo conduzida.
O presidente nacional do PT ainda avaliou que há tentativa, por meio da Operação Lava-Jato, de fragilizar o partido na disputa das próximas eleições municipais. “Agora, por exemplo, essa operação chamada Arquivo X (a que envolveu o ex-ministro) devia se chamar operação Boca de Urna porque todas as vezes que tem um grande evento do PT ou que se aproxima das eleições, eles criam um fato negativo contra nós na mídia”, denunciou.
Questionado sobre o governo do presidente Michel Temer, Falcão adotou tom crítico e disse que o peemedebista incorporou uma agenda conservadora e que afronta os direitos conquistados pelos trabalhadores. O petista condenou a proposta de congelamento do orçamento público pelos próximos 20 anos e afirmou que o PT está se articulando para retornar à presidência.
“O Temer quer acabar com os reajustes dos benefícios da previdência, vinculados ao salário mínimo e quer congelar o orçamento por 20 anos, o que significaria que recursos para saúde, educação e infraestrutura serão reduzidos em um país que precisa melhorar os seus serviços. Nós, ao contrário, temos uma pauta progressista e estamos levando essa pauta às eleições municipais, e assim nos preparando para eleições diretas, para retomar o governo e fazer o país voltar a crescer”, concluiu.
NOVO JORNAL

Operação da PF combate fraude em licitações de órgãos públicos no RN

operacao-pf

CERCA DE 54 POLICIAIS FEDERAIS ESTÃO CUMPRINDO 12 MANDADOS JUDICIAIS DE BUSCA E APREENSÃO. (DIVULGAÇÃO/PF)

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (23/9) em Natal e São José de Mipibu, Região Metropolitana, a operação TRÊS É DEMAIS destinada a apurar fraudes em licitações realizadas por autarquias e órgãos públicos federais quando da contratação de mão de obra terceirizada.

Cerca de 54 policiais federais estão cumprindo 12 mandados judiciais de busca e apreensão.

Na ação, a PF busca apurar o cometimento de crimes de falsificação e de uso de documento falso, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

No decorrer da investigação, iniciada há 4 anos, verificou-se que um principal suspeito controlava diversas empresas sendo o fato ocultado pela participação de “laranjas”, o que permitia que ele as utilizasse para participar de inúmeros processos licitatórios, simulando, assim, a existência de uma disputa que, na verdade, era fictícia.

Durante a investigação, não foram encontrados indícios da participação de servidores públicos nas supostas ações criminosas.

A PF não concederá entrevista coletiva.

(*) Três é demais faz referência a um conhecido adágio popular e se ampara no fato de que esse mesmo tipo de crime, em anos anteriores, já havia sido combatido através de duas outras operações realizadas pela PF no RN.

Não houve irregularidade da PF em operação que prendeu Mantega, diz ministro

MINISTRO ALEXANDRE MORAES: "NÃO HOUVE NENHUMA IRREGULARIDADE NO CUMPRIMENTO DA PRISÃO PORQUE FOI SOLICITADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL.”

MINISTRO ALEXANDRE MORAES: “NÃO HOUVE NENHUMA IRREGULARIDADE NO CUMPRIMENTO DA PRISÃO PORQUE FOI SOLICITADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL.”

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que a Polícia Federal não agiu irregularmente no cumprimento do pedido de prisão do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, ocorrida nesta quinta-feira (22), e afirmou que o episódio não gera nenhum desgaste para a Operação Lava Jato.

Ao deflagrar nesta manhã a 34ª fase da operação, o juiz federal Sérgio Moro decretou a prisão temporária de Mantega junto com outras ordens de busca e apreensão. Quando chegaram à casa do ex-ministro, em São Paulo, porém, os policiais federais descobriram que ele estava no Hospital Albert Einstein acompanhando a esposa nos preparativos de uma cirurgia, e foram até o saguão do hospital se encontrar com ele.

“Não houve nenhuma irregularidade no cumprimento da prisão porque foi solicitada pelo Ministério Público Federal. Houve decretação da prisão pelo Poder Judiciário, pelo juiz Sérgio Moro. Como em toda operação, endereços conhecidos são passados à PF, que foi a esses endereços. Ao não localizar, a PF entrou em contato, foi o próprio ex-ministro que informou o local [do hospital], e disse que desceria até a recepção encontrar”, informou Alexandre de Moraes.

A prisão de Mantega no hospital foi criticada. A esposa dele está tratando um câncer.

No início da tarde, o juiz federal Sérgio Moro mandou soltar o ex-ministro. Ele afirmou que, diante do quadro de saúde da esposa do ex-ministro e como as buscas e apreensões de documentos nos endereços residenciais e comerciais dos investigados já foram feitas, não há mais a necessidade de mantê-lo detido, já que ele não pode mais interferir na coleta de provas.

De acordo com o ministro da Justiça, o que os policiais fizeram foi apenas cumprir a determinação judicial, e, após tomarem conhecimento do fato, se dirigiram ao Albert Einstein em carro descaracterizado. Ele lembrou que o juiz reafirma a legalidade da decisão no mandado de soltura, mas ressaltou que nem ele nem os procuradores do Ministério Público sabiam da situação em que se encontrava a esposa do ex-ministro.

“Não acredito que crie nenhum desgaste [à Operação Lava Jato], até porque o fato superveniente foi essa questão humanitária. Assim que foi levado em consideração pelo juiz Sérgio Moro, ele determinou a revogação da prisão. O fato era desconhecido anteriormente”, afirmou Moraes.

Agência Brasil

Lula: Moro e força-tarefa da Lava Jato sabiam de cirurgia de mulher de Mantega

 NO RECIFE, LULA SEGUIU, JUNTO COM POLÍTICOS E SINDICALISTAS, ATÉ A PRAÇA DA INDEPENDÊNCIA, NO BAIRRO DE SANTO ANTÔNIO, ONDE FOI HOUVE O COMÍCIO. (FOTO: SUMAIA VILLELA)


NO RECIFE, LULA SEGUIU, JUNTO COM POLÍTICOS E SINDICALISTAS, ATÉ A PRAÇA DA INDEPENDÊNCIA, ONDE FOI HOUVE O COMÍCIO. (FOTO: SUMAIA VILLELA)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de “desfaçatez” o comunicado feito pelo juiz federal Sérgio Moro de que nenhum membro da força-tarefa da Operação Lava Jato sabia que a esposa do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega enfrentaria uma cirurgia ontem (22) de manhã.

“A mulher dele [Guido] está com câncer e estava começando a cirurgia. Levaram ele para depois, na maior desfaçatez, pedir desculpa, que não sabiam que a mulher estava com câncer. Eles sabiam que a mulher estava dentro da sala de cirurgia não era para se embelezar, para fazer maquiagem, era para fazer uma cirurgia”, disse, durante comício do candidato a prefeito do Recife, João Paulo (PT), na noite de ontem.

No comício, Lula disse que o país precisa voltar à normalidade. “Democracia exige um presidente eleito, mas exige que as instituições respeitem a sociedade e que membros de instituições poderosas, do Ministério Público e da Polícia Federal, sejam pessoas de bom senso, que ajam com a maior responsabilidade”.

Guido Mantega foi detido na manhã de ontem (22), em São Paulo, durante a 34ª fase da Operação Lava Jato, por determinação do juiz federal Sérgio Moro. Mantega é acusado solicitar R$ 5 milhões ao empresário Eike Batista para quitação de dívidas de campanha do PT. A Polícia Federal investiga a relação do pedido à contratação de empresas ligadas ao empresário para a construção de duas plataformas de exploração de petróleo da Petrobras.

O ex-ministro foi preso pela PF no saguão do Hospital Albert Einstein, na capital paulista, enquanto sua esposa, que está com câncer, se preparava para uma cirurgia. Horas depois, Sérgio Moro revogou a prisão temporária de Mantega. O juiz argumentou que, como as apreensões de documentos nos endereços dos investigados foram cumpridas, não havia necessidade de mantê-lo detido. Ele disse também que as autoridades policiais ou os procuradores da República que participam da operação não sabiam que a esposa do acusado estava internada.

Críticas à Lava Jato

Durante o comício, Lula voltou a criticar os responsáveis pela força-tarefa, como fez na quarta-feira(21) em Fortaleza (CE), onde falou pela primeira vez desde que foi apresentada denúncia contra ele no âmbito da Lava Jato. Na terça-feira (20) o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da operação, aceitou a acusação e o transformou em réu.

O ex-presidente garantiu que estava “tranquilo” com o processo. “Não se preocupem porque eu estou tranquilo. Eu duvido que dentro do Ministério Público, da Polícia Federal ou o próprio juiz Moro seja mais honesto do que eu”, disse.

Lula também defendeu a esposa, Marisa Letícia. “Vocês que fizeram tudo isso, que acusaram a Marisa de lavar dinheiro. O único dinheiro que a coitada lavou é o dinheiro que eu esqueço na bermuda suja”, disse. “Eu só quero que depois da devassa que fizeram, vocês aprendam a palavra ‘desculpa’ e peçam desculpa ao Lula, à dona Marisa, a nossa família”.

O ex-presidente chegou à concentração do ato político, no Parque 13 de Maio, zona central do Recife, por volta das 18h. Antes Lula estava em Natal (RN), também participando de campanha eleitoral. No Recife, Lula seguiu, junto com políticos e sindicalistas, até a Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, onde foi houve o comício. De lá Lula seguiu para Ipojuca, cidade da Região Metropolitana do Recife, para um ato do candidato a prefeito apoiado pelo PT, Romero Sales (PTB).

Agência Brasil

Ministro cobra ação do Congresso Nacional sobre propostas do governo federal

 O MINISTRO DA INDUSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS, MARCOS PEREIRA, DISSE QUE O GOVERNO ATUAL SUPEROU A CRISE POLÍTICA. (FOTO: FABIO RODRIGUES)

O MINISTRO DA INDUSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS, MARCOS PEREIRA, DISSE QUE O GOVERNO ATUAL SUPEROU A CRISE POLÍTICA. (FOTO: FABIO RODRIGUES)

O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, defendeu na noite de ontem(22) o ajuste fiscal do governo federal e cobrou ação do Congresso Nacional durante o evento As Melhores da Dinheiro, que ocorreu na capital paulista. Para Pereira, o Congresso Nacional precisa “assumir o seu papel com coragem” e ajudar na sustentação do governo, apoiando “as propostas para o país”.

“Há duas semanas atrás aproximadamente, fui demandado por um deputado federal que me disse ‘ministro, essas medidas que o governo vai mandar para o Congresso são bastante impopulares, nós temos que avaliar como vamos votar’ e eu bati no ombro dele e disse ‘meu caro, agora é a hora de olharmos para o Brasil, nós não podemos ficar olhando para a popularidade, nem para as próximas eleições’”, disse o ministro.

Segundo Pereira, o governo atual superou a crise política e está se esforçando para recuperar a economia. “É preciso paciência, um pouco mais de paciência, porque nós iniciamos um processo grande dentro do governo de desburocratização e simplificação da administração pública”.

Agência Brasil

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