O MINISTRO DA EDUCAÇÃO, MENDONÇA FILHO, DISSE QUE HÁ MUITA DESINFORMAÇÃO COM RELAÇÃO À PEC DOS GASTOS PÚBLICOS MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL
O ministro da Educação, Mendonça Filho, defendeu o posicionamento do governo nas questões da proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos e da medida provisória (MP) que reforma o ensino médio no país. As duas pautas são as principais críticas dos estudantes que ocupam escolas em diversos estados e que motivaram as ocupações, mas o ministro não deu sinais de um possível recuo nessas questões.
Em entrevista concedida ontem (4) ao programa A Voz do Brasil, Mendonça Filho disse, em relação à PEC dos Gastos Públicos, que será estipulado um teto global, e não específico para cada área. Segundo o ministro, a medida será importante para reequilibrar as contas públicas e retomar o crescimento – assim como explicou, em outras ocasiões, o presidente Michel Temer.
“Há muita desinformação, na sua esmagadora maioria, com relação à PEC. Ela veio para reequilibrar o Orçamento público, devolver a capacidade de investimento ao Estado brasileiro, fazer com que o Brasil volte a crescer gerando empregos e aumentando a capacidade de investimento em educação e saúde”.
Mudanças no ensino médio
Após sua participação em A Voz do Brasil, o ministro conversou com a Agência Brasil e defendeu as mudanças propostas pelo governo ao ensino médio. “Acho que a gente precisa debater o conteúdo da proposta que altera o ensino médio. Tenho certeza que a esmagadora maioria dos alunos brasileiros que estudam no ensino médio aprova as mudanças”.
Entidades ligadas à educação dizem que o debate da proposta fica prejudicado pela imposição de uma medida provisória. O ministro minimizou a questão. Ele disse que a lógica entre MP e projeto de lei (PL) é a mesma. Segundo ele, apesar de só a MP ter vigência imediata, ambas “podem ser alteradas parcialmente, totalmente ou rejeitadas pelo Congresso”.
Mendonça Filho completou dizendo que não se preocupa com o formato da medida no Congresso, e sim com o debate da matéria. “Espero que, dentro da autonomia do parlamento, eles possam compor a apreciação da matéria da melhor maneira possível. Para mim pouco importa o caminho, se um [MP] ou outro [PL]. O mais relevante é o objetivo central, que são as mudanças no ensino médio brasileiro”.
O ministro citou uma pesquisa, a ser divulgada pelo ministério na próxima semana, que apresenta uma aprovação de 70% dos estudantes às reformas propostas pelo governo. Segundo ele, as manifestações contra essas medidas, sobretudo nas universidades, trazem um componente de “mobilização política” que prejudicam o debate.
“A discussão existe porque se obedece uma lógica partidária e ideológica. Peço que as pessoas mantenham suas convicções políticas e filiações partidárias, mas não transformem o ambiente universitário em um ambiente de domínio político de algumas forças que querem imaginar que a grande maioria da população tem que pensar igual ao que eles pensam”.
VISTA DO PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EM BRASÍLIA (FOTO: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO)
Passadas as eleições municipais e concluída a análise da PEC do teto de gastos, os deputados passaram a intensificar as articulações em torno da disputa pela sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara. A eleição ocorrerá em fevereiro do ano que vem.
Maia assumiu o comando da Casa em julho deste ano, após derrotar Rogério Rosso (PSD-DF). O parlamentar substituiu Waldir Maranhão (PP-MA), que ocupava o posto de forma interina desde maio, quando o então presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi afastado do mandato pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – Cunha, no mês passado, foi preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
A cerca de três meses da eleição na Câmara, nenhum deputado lançou seu nome como candidato oficialmente. Nos bastidores, porém, muitos já se articulam.
Enquanto o Palácio do Planalto torce para que a base de apoio chegue ao consenso para que haja uma única candidatura, vários deputados aliados do presidente Michel Temer já se mostram dispostos a disputar a presidência da Câmara em 2017.
Nesta sexta (4), o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, chegou a convocar a imprensa para dizer que o governo não irá interferir na disputa nem apoiar algum nome. O objetivo, informou o colunista do G1 e da GloboNews Gerson Camarotti, é evitar um racha na base, o que poderia afetar as votações no plenário de projetos importantes para o governo.
Segundo o Blog do Camarotti, Temer já avisou a aliados, em conversas reservadas, que somente apoiará algum candidato se a base chegar a um consenso em torno de um único nome.
Disputa na base
Apesar de o chamado Centrão, bloco informal que reúne partidos de centro-direita que apoiam o governo, não ter definido um candidato, o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), já se movimenta e divulgou, nesta semana, uma carta endereçada ao atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na qual mostra sua intenção de entrar na disputa no ano que vem.
Publicamente, Rosso não confirma a candidatura. Ele defende que a base busque um nome de consenso, mas não esconde que gostaria que esse nome fosse o dele. Sobre a carta, diz, foi um “convite à reflexão”.
Outro deputado do Centrão que pode entrar na disputa é o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), um dos principais aliados do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha. “Estou colocando o meu nome também à disposição”, disse Jovair ao G1.
Partido com a maior bancada na Câmara – 67 –, o PMDB pode deixar de apresentar um candidato para evitar um racha na base. Essa decisão, porém, ainda não foi fechada.
Enquanto isso, o PSDB, também integrante da base aliada, planeja lançar um nome. Entre os cotados estão o atual líder da bancada na Câmara, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), e o ex-líder Carlos Sampaio (PSDB-SP).
Além disso, o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), integrante de outro partido aliado ao governo, também cogita se candidatar.
Rodrigo Maia
Na eleição que levou Rodrigo Maia à presidência da Câmara, em julho, houve um acordo entre o PSDB e o DEM para, na disputa de fevereiro de 2017, o partido de Maia apoiar o candidato tucano.
Nos bastidores, porém, o atual presidente da Câmara estuda uma saída para que possa se candidatar novamente.
O regimento interno da Câmara não permite a reeleição do presidente da Casa dentro da mesma legislatura. Ou seja, como o mandato dos atuais deputados vai de 2015 a 2018, Maia, em tese, só poderia voltar a ocupar a presidência a partir de 2019, caso viesse a se reeleger deputado.
A estratégia de se candidatar novamente, porém, é tida pelo atual presidente como viável. Segundo interlocutores de Rodrigo Maia, ele prepara uma consulta à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) com o argumento de que, por ter ocupado uma espécie de “mandato-tampão” (de julho de 2016 a janeiro de 2017), não estaria enquadrado na regra que impossibilita a reeleição.
A ideia de apresentar uma consulta à CCJ tem precedente. Foi a partir de uma consulta à CCJ, feita em 1986 por Ulysses Guimarães, à época presidente da Câmara, que passou a haver a previsão de reeleição para a presidência da Casa, mas desde que a recondução ao cargo coincida com uma mudança de legislatura.
Oposição
Principal partido de oposição, o PT ainda não definiu se terá um candidato no ano que vem. Segundo o líder da bancada, Afonso Florence (BA), embora considere “improvável”, ele não descarta que a sigla venha a apoiar algum nome da base.
“O Rosso e Jovair, que foram da base do Cunha, para nós é muito difícil apoiar. Claro que o PSDB também é muito difícil. O Rodrigo Maia foi eleito com o compromisso de olhar o regimento pelo lado da democracia, mas nem sempre fez isso. Hoje, eu digo que não tem possibilidade de apoiarmos ninguém. No entanto, tem muita água para rolar embaixo da ponte”, disse ao G1.
O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que tem um bom canal de diálogo com Maia, avalia que o mandato-tampão do deputado do DEM restabeleceu a ordem e o respeito ao regimento interno da Casa, o que pode torná-lo um nome de consenso para um novo mandato.
“O Rodrigo [Maia] tem feito um bom trabalho na transição de Eduardo Cunha para a nova eleição. Ele dialoga com a oposição e exerce a presidência levando em conta o regimento”, disse, ressaltando que a bancada do PCdoB ainda não tem posição formada sobre o tema.
A Rede também não tem uma definição ainda, segundo o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ). Ele pondera ainda que, apesar das tentativas de acordo entre os partidos, especialmente os da base, a votação no plenário pode trazer surpresas, uma vez que o voto é secreto.
“Eu acho muito difícil ter posição partidária consensual, porque não se conhece o cenário real e o voto é secreto. Ninguém controla ninguém, então as posições fechadas de partido não produzem efeito prático”, avalia.
O PSOL, que também faz oposição ao governo Temer, tem dito que poderá lançar um nome próprio para marcar posição.
Disputa no Senado
No Senado, desde 2007, o PMDB, partido com maior bancada (19 senadores), tem dominado a Presidência da Casa.
Para a eleição de 2017, o nome mais cotado é o do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), que conta com o apoio do atual presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) e também é visto com bons olhos por parlamentares do PSDB, sigla com a segunda maior bancada (12 senadores).
No entanto, existe a possibilidade de o PSDB ter um candidato próprio para o pleito. Isso aconteceria, segundo interlocutores do partido, caso o Palácio do Planalto venha a interferir na disputa da Câmara em desfavor da candidatura do deputado tucano Antônio Imbassahy (BA).
Nesse caso, um dos nomes do PSDB cotados para concorrer à presidência do Senado é o do senador Tasso Jereissati (CE), que já foi presidente do partido e que está no segundo mandato como senador. Outra possibilidade seria Ricardo Ferraço (ES), “pelo perfil combativo e ambicioso”, segundo interlocutores do PSDB.
Terceira maior bancada do Senado, o PT, que tem 10 parlamentares na Casa, encontra-se em um dilema. Parte dos petistas não quer apoiar a candidatura de um senador do PMDB que tenha votado a favor do impeachment de Dilma Rousseff, caso de Eunício Oliveira.
Para esses petistas, a hipótese derrubaria o discurso de que a cassação da ex-presidente Dilma Rousseff foi um golpe parlamentar.
Por outro lado, os senadores do PT têm receio de que a sigla perca a presidência da importante Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), atualmente comandada por Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o espaço na Mesa Diretora do Senado, se não apoiar uma chapa vencedora.
Dentro do bloco da oposição, do qual o PT faz parte ao lado de senadores que votaram contra o impeachment, também existe a possibilidade de uma candidatura própria. Um nome cotado é o do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Mas os oposicionistas sabem que não possuem votos para eleger um presidente do Senado, por isso, a candidatura seria somente uma forma de o grupo político “marcar posição” na disputa, aproveitando o espaço para fazer frente ao Palácio do Planalto.
O DEPUTADO ROGÉRIO ROSSO (PSD-DF), À ESQUERDA, UM DOS COTADOS PARA CONCORRER AO POSTO, CUMPRIMENTA O ATUAL PRESIDENTE DA CÂMARA, RODRIGO MAIA (DEM-RJ). (FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL)
O MEC AVISOU, NO FIM DA TARDE DESTA SEXTA, QUE, CASO CANDIDATO NÃO TENHA RECEBIDO AVISOS SOBRE ADIAMENTO, ELE DEVE FAZER AS PROVAS NORMALMENTE NESTE SÁBADO.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou, no fim da tarde desta sexta-feira (4), que todos os candidatos da edição 2016 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que não receberam qualquer aviso sobre o adiamento do local de provas deve realizar o exame neste fim de semana.
“Os inscritos que não tenham recebido qualquer comunicado oficial do órgão, por e-mail ou SMS, informando a transferência da data da sua prova para 3 e 4 de dezembro, devem se encaminhar, normalmente, para o local de aplicação sinalizado em seu cartão de confirmação”, afirmou o órgão, em nota.
Já os estudantes que receberam alertas por SMS, e-mail, ou viram, no cartão de confirmação ou na lista publicada pelo Inep, o nome do seu local de provas indicando o adiamento “não precisam se dirigir a esses locais, pois seu exame já está adiado para 3 e 4 de dezembro”, segundo o próprio Inep.
Nesses casos, os locais de prova irão mudar. Esses estudante farão o Enem “em novos endereços de aplicação que serão divulgados oportunamente”, diz o órgão.
Quem estiver em dúvida poderá ir até o endereço do local de provas e tirar dúvidas. “Caso cheguem nesses locais e estes estejam ocupados, não acontecerá a aplicação do Enem 2016, porém, haverá coordenadores do Consórcio Aplicador do Exame para repassar as orientações necessárias. Aqueles que não participarem das provas no próximo final de semana em razão das ocupações poderão fazer o Exame em 3 e 4 de dezembro, com segurança e isonomia”, explicou o Inep, no comunicado.
Para checar o status do seu local de prova, é possível também acessar o cartão de confirmação, no site enem.inep.gov.br/participante.
Entenda o caso
Na terça-feira (1º), o Ministério da Educação anunciou que a prova foi adiada para 191 mil candidatos de 18 estados e do Distrito Federal.
Na quarta (2), o Ministério Público Federal do Ceará entrou com uma ação civil pública para suspender o exame deste fim de semana para todos os 8,6 milhões de candidatos. O MEC afirmou que acionou a Advocacia Geral da União (AGU) para derrubar a ação na Justiça.
Na quinta-feira (3), a Justiça Federal no Ceará negou o pedido do MPF-CE de suspensão das provas.
UM DOS PONTOS MAIS POLÊMICOS NA REFORMA PREVIDÊNCIA EM ESTUDO, É O ESTABELECIMENTO DE UMA IDADE MÍNIMA -DE 65 ANOS, PROVAVELMENTE– PARA QUE A PESSOA POSSA SE APOSENTAR.
As pessoas mais ricas tendem a se aposentar com menos idade que as mais pobres, segundo um estudo feito pelos pesquisadores Rogério Nagamine Costanzi e Graziela Ansiliero, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
O governo prepara a reforma da Previdência e um dos pontos mais polêmicos em estudo é o estabelecimento de uma idade mínima –de 65 anos, provavelmente– para que a pessoa possa se aposentar.
O estudo aponta que as pessoas com mais escolaridade e que ganham salários maiores normalmente se aposentam na faixa dos 50 anos –com 54 anos, em média–, usando o critério do tempo de contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Por outro lado, aponta a pesquisa, os mais pobres tendem a se aposentar somente após os 60 anos, por outra categoria de aposentadoria, a por idade, que exige que a pessoa tenha no mínimo 65 anos (homens) ou 60 anos (mulheres), e menos tempo de contribuição, só 15 anos. A idade média das pessoas que se aposentam por idade é de 63 anos.
Quem não conseguiu os 15 anos de contribuição, tem mais de 65 anos de idade e é de baixa renda pode receber ainda outro benefício do INSS, o BPC/Loas (Benefício da Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social). Quem recebe esse benefício tem, em média, 66 anos, segundo o estudo.
O levantamento usa dados de 2014 da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Começam a trabalhar antes, mas de forma informal
Uma crítica frequente à idade mínima para aposentadoria é que prejudicaria os mais pobres porque eles começam a trabalhar mais cedo que os mais ricos e, portanto, teriam que trabalhar por mais anos. Segundo o estudo, isso seria um mito.
De acordo com os pesquisadores, apesar de entrarem mais cedo no mercado, os trabalhadores de baixa renda costumam trabalhar mais tempo na informalidade, sem carteira assinada e sem contribuir com o INSS. Por isso acabam não conseguindo optar pela aposentadoria por tempo de contribuição — que exige 30 anos de contribuição para mulheres e 35 para homens, sem idade mínima.
As pessoas mais pobres, então, costumam se aposentar mais por idade.
“Aqueles com maior qualificação e rendimento, com trajetória laboral mais estável, tendem a se aposentar por ATC [Aposentadoria por Tempo de Contribuição] na faixa dos 50 anos (idade média de 54 anos), enquanto os mais pobres tendem a se aposentar por idade (média de 63 anos) ou pelo BPC/LOAS (média de 66 anos)”, diz.
Dessa forma, uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria, como o governo quer, afetaria mais as pessoas mais ricas do que as mais pobres, de acordo com o estudo.
“Mais concretamente, há idade mínima para os trabalhadores urbanos de menor rendimento e não há para aqueles de maior rendimento”, afirmam os pesquisadores no estudo.
85/95 agrava problema
Os pesquisadores ainda criticam a regra 85/95, que entrou em vigor no ano passado. Ela permitiu que pessoas consigam a aposentadoria integral mais cedo, sem ter o valor reduzido pelo fator previdenciário.
Para eles, não há base para a regra “exceto o desejo político de aumentar o valor das aposentadorias exatamente do grupo que já tinha o maior valor médio de benefício […] e uma certa incompreensão em relação ao papel do fator previdenciário, que era um substituto (imperfeito) da idade mínima”.
Tem início nesta segunda-feira (7), mais um curso de “Cuidador” realizado pelo Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG). O curso tem como objetivo, capacitar pessoas maiores de 18 anos, no cuidado a idosos, portadores de necessidades especiais e deficientes. As aulas acontecerão no auditório Rosângela Morais, nos dias 7, 8, 9, 11 e 14 próximos, no horário das 13:30h às 17h e somam uma carga horária de 20h. Na segunda-feira (7), às 14h, será realizada a cerimônia de abertura do curso.
Composto de palestras abrangendo as áreas de enfermagem, fonoaudiologia, psicologia e medicina, também são abordados temas como doenças da terceira idade, envelhecência, pé diabético e terapia ocupacional (TO), serviço social (direitos e deveres do paciente), e nutrição. O público alvo do curso abrange pessoas de ambos os sexos (já formadas em cuidadoras ou não), agentes comunitários de saúde e toda a comunidade em geral.
As aulas são divididas em teóricas e práticas. Os alunos participam de oficinas de tecnologia assistida (onde cada cuidador aprenderá a confeccionar próteses que proporcionem maior conforto ao paciente como utensílios adaptados para alimentação, andar ou até mesmo para pentear os cabelos), de fisioterapia (posicionamento, transferência, mobilização e manuseios corretos). Qualquer pessoa pode fazer o curso de cuidador e não precisa ter formação anterior na área de enfermagem.
Implantado em abril de 2006, o SAD oferece assistência integral aos pacientes idosos ou com necessidades especiais, portadores de doenças infecto contagiosas que podem receber alta hospitalar precocemente (recebendo acompanhamento de uma equipe multiprofissional), em suas residências, visando diminuir as complicações por internações prolongadas e reinternações.
Para mais informações quanto ao curso, o telefone do SAD é o 3232-7615.
A DEPUTADA EXPLICOU SUA POSIÇÃO CONTRÁRIA A PEC 241 E FEZ COMENTÁRIOS SOBRE A ATUAL SITUAÇÃO DO PAÍS.
A deputada federal Zenaide Maia participou na manhã desta sexta-feira (04), na Câmara Municipal de São Gonçalo do Amarante, de audiência pública com o tema: PEC 241e seus impactos nas Políticas Públicas. Durante seu discurso, a deputada explicou sua posição contrária a PEC 241 e fez comentários sobre a atual situação do País.
“Eu como deputada votei contra a PEC 241 por entender que ela não vai trazer benefícios para a população mais carente. A PEC 160, de minha autoria está há quase um ano para votação, onde visa baixar os juros, e até agora não foi votada”, disse.
Presentes na audiência o deputado estadual Ferrando Mineiro (PT), o vereador Eraldo Paiva (PT), Junior Souto (representando a Senadora Fátima Bezerra), Aldenir Freire (IBGE), secretários municipais e alunos do IFRN.
Em virtude da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos próximos dias 4 e 5 de novembro, o Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) informa que o trânsito na Avenida Engenheiro Roberto Freire sofrerá alterações. Em ambos os dias, das 9h até as 13h, será feita uma faixa exclusiva para ônibus a fim de garantir a fluidez do trânsito para que os participantes não se atrasem para o exame.
Apesar da medida de prevenção, o CPRE orienta que os estudantes cheguem com antecedência aos locais de prova, evitando assim, possíveis atrasos e congestionamentos.
MODALIDADE ESPORTIVA É A NOVIDADE DESTA 15ª EDIÇÃO DO PROJETO. INSCRIÇÕES PODEM SER FEITAS ATÉ DIA 06/12
Foram prorrogadas as inscrições para a caminhada de orientação, modalidade inédita da 15ª edição dos Jogos dos Comerciários em Natal. Os interessados podem se inscrever na Central de Atendimento do Sesc Cidade Alta até dia 06/12, das 7h às 19h, ao valor individual de R$ 15 (comerciário) e R$ 25 (comunidade).
Já a prova acontece no domingo, dia 11 de dezembro, na UFRN, com início previsto para as 7h. Os Jogos dos Comerciários são uma realização do Sistema Fecomércio, por meio do Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Norte (Sesc RN).
A caminhada de orientação é uma modalidade moderna. Usa um mapa, uma bússola, muita disposição e uma área grande e desconhecida. A própria natureza é o campo de jogo, e a intenção é que os participantes, seguindo pistas dadas durante o trajeto, passem por pontos de controle marcados até atingir o ponto final no menor tempo possível. A prova será disputada em trios, sendo exigido no mínimo um integrante do sexo oposto em cada trio.
Além da caminhada orientada, outras modalidades dos Jogos dos Comerciários 2016 em Natal continuam abertas. As inscrições podem ser feitas na Central de Atendimento do Sesc Cidade Alta.
Sobre os Jogos dos Comerciários 2016
Os Jogos dos Comerciários representam o maior evento esportivo do estado voltado a comerciários. Em sua 15ª edição, o projeto realiza torneios esportivos em cinco cidades: Natal, Mossoró, Caicó, Assú e Macaíba. Cerca de 2 mil atletas comerciários competirão em nove modalidades esportivas até o final de novembro. O projeto alia lazer, combate ao sedentarismo e integra os comerciários e a população em geral em torno do esporte. Além disso, oferece torneios com o padrão Sesc de organização, arbitrados por profissionais qualificados.
Serviço:
O quê? Inscrições prorrogadas para inédita caminha orientada dos Jogos dos Comerciários
Inscrições? Até dia 06/12 | Das 7h às 19h | Central de Atendimento Sesc Cidade Alta (Rua Cel. Bezerra, 33, Cidade Alta)
Valores? $15 (comerciário) | $25 (comunidade)
Data da prova? Domingo (11/12) | 7h | Ginásio da UFRN.
MEC LIBERA CARTÃO DE CONFIRMAÇÃO COM O LOCAL DE PROVAS DO ENEM 2016 (FOTO: REPRODUÇÃO/INEP)
O gabarito das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que será aplicado neste sábado (5) e domingo (6) será divulgado na quarta-feira (9), segundo comunicado divulgado na tarde desta sexta (4) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “Os gabaritos das provas serão divulgados na quarta-feira, 9, na Página do Participante, na internet, e por meio do aplicativo Enem 2016.”
Segundo o edital do exame, o gabarito poderia ser divulgado a qualquer momento entre a próxima segunda (7) e a quarta-feira. O texto das regras diz que “os gabaritos das provas objetivas serão divulgados na página do Inep, no endereço eletrônico http://portal.inep.gov.br/enem, até o terceiro dia útil seguinte ao de realização das últimas provas”.
O Inep afirmou ainda que, faltando 24 horas para o início do Enem 2016, 1,5 milhão de candidatos ainda não sabiam onde farão o exame, porque não acessaram os locais de prova.Os candidatos devem acessar o endereço enem.inep.gov.br/participante e informar o número do CPF e senha para ver os dados.
Caso você não lembre sua senha, é possível recuperar o acesso nesta página, usando seu CPF, sua data de nascimento e outros dados pessoais, como o nome da mãe e o município de residência indicado no formulário de inscrição.
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