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Fábio Dantas, governador em exercício, sanciona reajuste de 7,64% para o Magistério

 

SANCIONADA PELO GOVERNADOR EM EXERCÍCIO FÁBIO DANTAS, A LEI COMPLEMENTAR Nº 592 SERÁ PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL NESTA QUINTA-FEIRA, 23.

O projeto de lei do Governo do Estado que reajusta os vencimentos básicos do Magistério em 7,64% foi aprovado por unanimidade em sessão plenária na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (22), e sancionado imediatamente pelo governador em exercício, Fábio Dantas. A Lei Complementar nº 592 será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quinta-feira, 23.

“O Governo do Estado está instituindo o piso nacional da categoria, seguindo a legislação federal. É uma forma de reconhecer a importância dos nossos professores para a educação pública”, afirmou Fábio Dantas.

O reajuste beneficia professores e especialista de Educação que desempenhem atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência nas Unidades Escolares de Educação Básica e da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC), incluindo as Diretorias Regionais de Ensino e Cultura (DIREC). Estão contempladas as funções da direção; administração; planejamento; inspeção; supervisão; orientação e coordenação.

Chefes do tráfico no Rio vão à OEA para denunciar “tortura e pena cruel”; um deles é Elias Maluco

O traficante Elias Maluco (à direita) em foto de 2010

O TRAFICANTE ELIAS MALUCO (À DIREITA) EM FOTO DE 2010, FAMOSO POR TER MATADO O JORNALISTA TIM LOPES

Quatro chefes do tráfico de drogas no Rio de Janeiro entraram com uma petição na CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos), órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos), em que classificam como “tortura e pena cruel” o fato de estarem detidos em presídios federais de segurança máxima há dez anos. Nessas unidades, os presos devem permanecer 22 horas por dia encarcerados em celas individuais e são monitorados por câmeras o tempo todo.

Um dos quatro traficantes é Elias Maluco (Elias Pereira da Silva), famoso por ter sido condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, em 2002. Os outros são Marcinho VP (Márcio dos Santos Nepomuceno), My Thor (Marco Antônio Pereira Firmino da Silva) e Tchaca (Márcio José Guimarães).

Os quatro foram condenados por crimes como homicídio, tentativa de homicídio, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. VP, Elias Maluco e Tchaca estão presos na penitenciária federal de Mossoró (RN), enquanto My Thor está detido na de Catanduvas (PR).

Segundo a lei 11.671/2008, a inclusão de um preso em uma unidade federal de segurança máxima “será excepcional e por prazo determinado”. O texto também diz que a permanência nesses presídios deve durar no máximo 360 dias e pode ser renovada “excepcionalmente”, mediante decisão judicial, após pedido do governo do Estado ou do Ministério Público.

No entanto, a lei não define o que seria excepcional e não coloca um limite para as renovações.

A defesa dos quatro criminosos alega que não há nenhum fato novo que justifique as sucessivas renovações da permanência em presídios federais, tornando “regra o que era excepcional e provisório”.

Marcinho VP, Elias Maluco, My Thor e Tchaca foram transferidos primeiramente para o presídio federal de Catanduvas em janeiro de 2007. Eles são suspeitos de envolvimento em uma onda de ataques criminosos ocorridos no Rio na última semana de 2006, quando ônibus foram queimados e postos policiais, metralhados. Ao menos 19 pessoas foram mortas.

O UOL teve acesso às decisões da Justiça do Rio que autorizaram a transferência e a permanência de Marcinho VP em presídios federais, sempre a pedido da SSP-RJ (Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro), com concordância do Ministério Público.

A última delas, dada em 12 de dezembro de 2016, cita trechos de um relatório de inteligência da SSP-RJ segundo o qual Marcinho VP teria participado da elaboração de um plano, em novembro de 2015, para “assassinar desafetos”. A secretaria considera “fundamental” a permanência do traficante no presídio federal, já que o criminoso –mesmo na cadeia– “ainda seria um dos líderes da organização criminosa Comando Vermelho”.

Já segundo a Justiça, manter VP fora do Rio “é um importante obstáculo ao fluxo de comunicações entre tais líderes e seus comandados, (…) o que viabiliza a continuidade da austera política de segurança pública implementada pelas autoridades fluminenses.”

A petição endereçada à CIDH, divulgada ao UOL pela própria defesa, chega a comparar a prorrogação da permanência dos traficantes em presídios federais à pena de banimento, proibida pela Constituição. As advogadas dos quatro detentos, Paloma Gurgel e Verena Cardoso, também questionam a possibilidade de reabilitação de presos detidos em tais circunstâncias ao longo de dez anos.

A defesa ainda afirma que os presos, todos do Rio de Janeiro, poderiam ser transferidos para a prisão de Bangu 1, de segurança máxima, similar às federais. Foi justamente de Bangu 1 que VP e Elias Maluco teriam ordenado os ataques de dezembro de 2006.

As advogadas pedem que a CIDH declare que o Brasil violou a Convenção Americana de Direitos Humanos, ratificada pelo país. Ainda segundo a defesa, a comissão deve recomendar ao governo brasileiro que devolva os presos ao Estado de origem ou ao menos elabore um limite de tempo para as renovações da permanência nos presídios federais.

“Vão voltar piores”

Para Fernando Castelo Branco, advogado criminal e professor de direito processual penal da PUC-SP, a existência de um regime diferenciado de prisão é compreensível para garantir a ordem pública e combater o crime organizado. No entanto, segundo ele, a lei sobre transferência e permanência de detentos em presídios federais é altamente subjetiva e superficial.

“Não é um discurso de direitos humanos, é de legalidade. O subjetivismo da lei quando fala na excepcionalidade é inconstitucional. O preso fica numa condição indigna sem limite temporal [de permanência]”, disse. “O que se vê é o juiz renovando automaticamente a permanência sem uma avaliação criteriosa.”

Já Thiago Bottino, professor de Direito Penal da FGV Direito Rio, disse que enviar detentos para presídios federais é “terceirizar a solução do problema”, já que o Estado não consegue cuidar das próprias prisões e restringir o contato do criminoso com outras pessoas.

“Os presídios federais são mais convenientes para o Estado do Rio”, afirmou. “Não estou dizendo que é fácil ou simples, mas a verdade é que falta vontade política para resolver.”

De acordo com Jorge Luís Câmara, professor de Direito Penal da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), a pena de prisão está sendo tratada como “neutralização ou exclusão temporária” do criminoso, sem enfrentar de fato os problemas da segurança pública.

“Não estou defendendo que são pessoas que deveriam ser soltas. Só estou colocando que, a pretexto de fazer segurança pública, nós ignoramos a função da pena, que é de tentar reabilitar”, disse. “Nós abrimos mão de recuperação ética de quem quer que seja e vamos nos limitar a proteger a sociedade segregando essas pessoas.”

Segundo Castelo Branco, a sociedade “deve se lembrar sempre que essas pessoas vão voltar para o convívio social, cedo ou tarde.”

“Não temos prisão perpétua, pena de morte. E vão voltar piores do que entraram.”

Fonte: UOL

Dezessete agências bancárias foram explodidas em 45 dias no RN; polícia se depara com a falta de estrutura para combater o crime

AS FREQUENTES INVESTIDAS DE ASSALTANTES NESSE TIPO DE CRIME REVELAM A INEFICIÊNCIA NA PREVENÇÃO E NAS INVESTIGAÇÕES

As polícias Militar e Civil registraram nos primeiros 45 dias do ano de 2017, dezessete casos de agências bancárias explodidas em todo o Rio Grande do Norte, a maioria em cidades do interior do Estado. As frequentes investidas de assaltantes nesse tipo de crime revela a ineficiência na prevenção e nas investigações para combater essas quadrilhas.

De acordo com dados coletados com as polícias, do dia 05 de Janeiro até o dia 22 de Fevereiro várias cidades foram alvo de quadrilhas fortemente armadas e que utilizaram de explosivos para efetuar os saques. Os municípios de Baraúna, Cerro-Corá, Japí, Tangará, Lages, Campestre, Umarizal, Santa Cruz, São Paulo do Potengi, Florânia, Apodi, Extremoz, Serra Negra e Santana do Matos não escaparam dos criminosos que nesses casos fugiram sem deixar pistas.

O delegado geral da Polícia Civil do Estado, Clayton Pinho, relata que houve um crescimento nesses casos, mas ressalta que três equipes da DEICOR, a Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado, estão trabalhando para dar uma resposta a altura nos próximos dias. “O trabalho de investigação conta com o apoio da Polícia Federal e os nossos delegados e agentes não estão medindo esforços para frear essas ações. Em breve teremos resultados para apresentar”, disse.

O comando da Polícia Militar aguarda a efetivação de novos policiais através de concurso público previsto para os próximos meses e com isso fortalecer os destacamentos, companhias, pelotões e Batalhões em todo o RN. Para as associações representativas de praças o baixo efetivo nessas cidades é uma ameaça iminente para os policiais que trabalham tentando garantir a ordem.

Fonte: Portal BO

Problemas de saúde motivou o pedido de demissão de Serra, que voava sob efeito de injeções

JOSÉ SERRA VOAVA SOB EFEITO DE INJEÇÕES E PENSAVA EM DEIXAR PASTA HÁ 20 DIAS

O chanceler José Serra (PSDB-SP) entregou nesta quarta-feira (22) carta pedindo demissão do Ministério de Relações Exteriores. A informação foi confirmada pelo Palácio do Planalto. O ministro alegou problemas de saúde para pedir a exoneração do cargo. Antes de embarcar para seu último compromisso internacional, um encontro para discutir políticas públicas na Alemanha, José Serra (PSDB) tomou uma injeção com analgésicos para aliviar as dores que sentia na coluna.

O incômodo, que se acentuava em viagens aéreas, havia se tornado uma rotina desde que o agora ex-chanceler diagnosticou um desgaste acentuado entre duas vértebras, ainda no ano passado.

Em conversas com pessoas próximas, Serra vinha dizendo que o quadro beirava o insuportável. Há cerca de 20 dias confidenciou que, diante do quadro, pensava em deixar a chefia Ministério das Relações Exteriores, pasta que, pela função, obriga o titular a fazer longos voos. Temia, porém, que a decisão irritasse Temer, fragilizasse o governo e desse margem a especulações sobre uma motivação política.

Temer presenciou por diversas vezes a aflição do então ministro. Durante um viagem para a Índia, em novembro do ano passado, disse ao próprio Serra que o via abatido e que achava que ele vinha se alimentando mal. Pediu para que o ministro tentasse descansar.

Serra se submeteu a uma cirurgia na coluna no mês seguinte, para descomprimir a cervical e substituir o disco vertebral que estava desgastado por uma placa. Chegou a ficar internado em uma unidade de terapia semi-intensiva.

Após a alta, retomou o trabalho, mas continuou se queixando de dores. Em visita a São Paulo, no último dia 29 de janeiro, comentou que a coluna, após a cirurgia, passou a incomodar ainda mais do que antes.

CARTA DE DEMISSÃO

Serra entregou sua carta de demissão a Temer nesta quarta-feira (22). Disse ter sido um orgulho integrar a equipe do presidente, de quem é amigo pessoal há anos. Prometeu retomar suas atividades no Senado. Ele tem mandato na Casa até 2022.

Pessoas próximas ao ministro dizem ainda que ele vinha manifestando profunda inconformidade com citações ao seu nome na Operação Lava Jato. Como mostrou a Folha em agosto de 2016, um dos delatores da Odebrecht afirmou que a empreiteira fez doações no exterior à campanha de Serra à Presidência em 2010.

SERRA VOAVA SOB EFEITO DE INJEÇÕES E PENSAVA EM DEIXAR PASTA HAVIA 20 DIAS

Com as especulações em torno do fim do sigilo sobre o acordo de colaboração firmado pela empresa com a Justiça, aliados não descartam que o ministro tenha se afastado para minimizar um eventual desgaste para o governo.

Em carta divulgada pelo governo, Serra, 74, afirma que pede demissão “em razão de problemas de saúde que são do conhecimento de Vossa Excelência, os quais me impedem de manter o ritmo de viagens internacionais inerentes à função de Chanceler.”

Serra entregou a carta pessoalmente a Temer, no Palácio do Planalto. Ele afirma que “segundo os médicos, o tempo para restabelecimento adequado é de pelo menos quatro meses.” Não há detalhes sobre a doença do ex-ministro. Mas no fim de dezembro, Serra foi submetido a uma cirurgia de descompressão e artrodese da coluna cervical.

O ex-ministro, que é do PSDB, informou ainda que retorna ao Congresso, onde afirma que honrará seu mandato de senador “trabalhando pela aprovação de projetos que visem a recuperação da economia, desenvolvimento social e a consolidação democrática do Brasil”.

Serra, que assumiu o ministério em maio de 2016, tem mandato de senador até 2022, mas se afastou do cargo para assumir a chancelaria, indicado pelo presidente Michel Temer (PMDB). Ele substituiu Mauro Vieira, diplomata de carreira.

Além de senador, Serra já foi prefeito de São Paulo e governador do Estado e candidato à Presidência da República duas vezes. Em 2012, concorreu à Prefeitura de São Paulo, mas foi derrotado por Fernando Haddad (PT-SP).

Com a saída de Serra do Ministério de Relações Exteriores, o PSDB fica com três ministros no governo do presidente Michel Temer: Bruno Araújo, na pasta de Cidades; Antonio Imbassahy, que ocupa a Secretaria de Governo; e Luislinda Valois, ministra dos Direitos Humanos. Além de Serra, o partido perdeu ainda o Ministério da Justiça, com a nomeação de Alexandre de Moraes para o STF (Supremo Tribunal Federal).

 

Fonte: UOL/Folha

Em Assu mais de 50 quilos de maconha são apreendidas nesta tarde

APREENSÃO DE DROGAS, ARMAS E MUNIÇÕES/ FOTO DIVULGAÇÃO PRF

A Polícia Rodoviária Federal em uma ação conjunta com a Polícia Civil, apreendeu na tarde desta quarta-feira (22), 57 kg de maconha prensada que estavam na posse de um homem de 40 anos, natural da cidade de Antônio Martins (RN).

Após levantamento de informações sobre um possível ponto de venda de drogas, uma equipe da PRF em parceria com a Polícia Civil, se deslocou até a comunidade de palheiros, situada nas proximidades do km 84 da BR 304, em Assu.

Chegando ao local encontraram em uma casa de um assentamento, 60 tabletes de maconha prensada, escondida em um quarto da residência. Além da droga foram encontrados ainda um revólver calibre 38 com cinco munições, uma espingarda e um veículo C3.

Após consulta aos sistemas de segurança, foi constatado que o carro havia sido roubado no ano de 2015, na cidade de Praia Grande (SP). Constatou-se também que o homem tinha vários mandados de prisão por tráfico de droga e receptação.

Diante dos fatos foi dada voz de prisão ao acusado. A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil de Mossoró para as medidas cabíveis.

 

Fonte: PRF RN

Consumidor deve pagar indenização de 62 bilhões de reais a empresas de energia

MEDIDA PASSA A VALER A PARTIR DE JULHO DESTE ANO 2017/ FOTO REPRODUÇÃO WEB

O governo decidiu jogar para o consumidor o pagamento das indenizações bilionárias das transmissoras de energia. A medida sai após quatro anos e meio de espera, depois de a União ter esvaziado o caixa dos fundos setoriais e da recusa do Tesouro Nacional em pagar um volume de recursos que deve atingir R$ 62,2 bilhões.

Com essa solução, o governo retoma exatamente a prática que era feita antes da edição da polêmica Medida Provisória 579/2012, programa lançado pela ex-presidente Dilma Rousseff, por meio da qual a conta de luz foi reduzida em 20%. Agora, a tarifa volta a ter uma parcela referente à remuneração das empresas por investimentos já realizados, que havia sido retirada em 2013.

O pagamento vai entrar na tarifa de energia do consumidor a partir de julho, diluído em oito anos. A Eletropaulo, por exemplo, prevê reajustar a tarifa no dia 4 de julho, com porcentual ainda a ser definido.

O impacto, neste ano, será de 7,17%, em média, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), variando de 1,13% a 11,45%. Isso não significa que as contas vão subir nessa magnitude, pois a transmissão é apenas um de vários itens que compõem as tarifas, que inclui custos de geração, distribuição, subsídios e impostos.

Esse custo, porém, diminui o potencial de queda que as tarifas de energia teriam neste ano, após terem subido 51% em 2015 e recuado apenas 10,66% em 2016, segundo dados da inflação medida pelo IPCA do IBGE.

Um exemplo disso é a tarifa da Energisa Borborema, que atende municípios da Paraíba. Os consumidores da região tiveram um aumento de 0,43% na conta de luz em janeiro deste ano. Sem a indenização das transmissoras, a tarifa teria caído 2,37%.

ATRASO

O pagamento de indenizações às transmissoras deveria ter começado em 2013 e seria arcado pelo Tesouro Nacional. As companhias aceitaram prorrogar suas concessões por 30 anos, de forma antecipada. Isso viabilizou a redução da conta de luz, anunciada pela ex-presidente Dilma Rousseff, que fez as tarifas caírem 20%, em média.

Na época, o governo aceitou pagar indenizações para as empresas que detinham usinas hidrelétricas antigas e que renovaram os contratos com receitas mais baixas. Em seguida, devido a um período de seca e de aumento do consumo que quase levou a um racionamento, o custo da energia aumentou. No entanto, o governo decidiu represar essa conta em meio ao período eleitoral.

Essas políticas consumiram todo o caixa acumulado dos fundos setoriais, que somava cerca de R$ 15 bilhões, exigiram emissões, aportes e empréstimos do Tesouro, no valor de R$ 14 bilhões, e um financiamento bancário de R$ 21,176 bilhões, que, devido aos juros, chegará a R$ 35,417 bilhões.

Ainda faltava, porém, definir uma solução para os investimentos realizados pelas companhias que investiram em linhas de transmissão e subestações, resolvido somente neste ano. O problema desse atraso é que as empresas receberão todo o dinheiro com juros. As nove concessionárias terão direito a receber R$ 62,2 bilhões nos próximos oito anos. Desses, R$ 35,217 bilhões, mais da metade do dinheiro, correspondem a juros.

JUSTIÇA

As turbulências no setor elétrico levaram empresas e associações a entrarem na Justiça nos últimos quatro anos. No caso das indenizações definidas ontem, não deve ser diferente. O presidente executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores (Abrace), Edvaldo Alves de Santana, avalia que as indenizações são indevidas e ilegais e não descarta esse caminho. Para as indústrias que fazem parte da associação, o aumento será maior e deve atingir 25%, em média, considerando o custo da energia e da transmissão. “Parece que estão nos induzindo a ir à Justiça”, afirmou.

Outros setores da indústria também devem se mobilizar contra o reajuste. O superintendente da Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro), Lucien Belmonte, disse que a entidade está pronta para entrar na Justiça contra a proposta. “Estamos preparados para contestar essa conta. Não vamos incorporar essa história de aumento de conta de luz de novo”, afirmou.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão (Abrate), Mário Miranda, defendeu a proposta e disse que as empresas estão finalmente recebendo os valores a que têm direito. Ele mencionou que o atraso no pagamento prejudicou o resultado dos leilões de transmissão nos últimos anos.

O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse que o pagamento das indenizações é uma decisão do governo e que cabe à agência apenas regulamentar essa política. Segundo ele, não é possível rever essa norma, mas, se forem encontrados erros nos cálculos de indenização, eles serão corrigidos. “Não temos compromisso com erro”, afirmou. Ele disse que a agência estará preparada caso as associações e empresas recorram ao Judiciário.

Fonte: Estadão

Governo do estado mantém dívida e pacientes do interior tem cirurgias ortopédicas negadas em Natal

HOSPITAL MEMORIAL É O ÚNICO NO RIO GRANDE DO NORTE COM ESPECIALIDADE EM CIRURGIAS ORTOPÉDICAS REPARADORAS E DE ALTA COMPLEXIDADE/ FOTO JOÃO MARIA ALVES

O Hospital Memorial continua sem atender a população das cidades do interior do Rio Grande do Norte. Tudo graças a uma dívida da Secretaria Estadual de Saúde que se alastra desde julho de 2016.

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa apurou e constatou que há cerca de mil e quinhentas pessoas aguardando liberação do atendimento em Natal. Há pacientes em situação grave, que precisam de cirurgias complexas só realizadas através do SUS no Memorial – referência em ortopedia e traumatologia no RN.

O atendimento de pacientes do interior no Hospital Memorial estão suspensos desde 19 de dezembro e o Governo do Estado não toma qualquer providência, alegando falta de verba. A unidade hospitalar realiza uma média de 25 cirurgias por dia em pacientes encaminhados pelo Walfredo Gurgel, sendo que destes, cerca de 15 são pessoas provenientes do interior do Estado.  Hoje, diante da situação de paralisação, o Memorial tem feito apenas 10 cirurgias diárias em pacientes de Natal.

Prestes a completar 27 anos de atividades, o Hospital Memorial tem uma equipe composta por 325 funcionários, dentre os quais o corpo médico especializado em pés, joelho, quadril, ombro, mãos, coluna e demais modalidades do tratamento ortopédico.

 

Fonte: assessoria

Carnaval dos deputados federais será de duas semanas e sem prejuízo nos salários

DEPUTADOS COMEMORAM IMPEACHMENT CONTRA DILMA APÓS VOTAÇÃO NA CÂMARA FEDERAL/ FOTO UESLEI MARCELINO

Com sessões só até ontem (21), deputados federais começam a semana de olho da folga de quinze dias para a folia de Carnaval.

Sem previsão de corte ou desconto no salário de R$ 33,7 mil, eles deixarão Brasília na tarde deste dia 22 e, em vez de voltar ao trabalho na tarde da Quarta-Feira de Cinzas, dia 1º, como a maioria dos trabalhadores, os deputados federais só voltam ao batente no plenário em 7 de março. As informações são do colunista do Metro Jornal Cláudio Humberto.

Em portaria publicada no início do mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou retorno aos trabalhos às 14h do dia 1º de março.

O feriado de Carnaval no governo federal também termina na quarta-feira de cinzas, com expediente normal depois do almoço.

Fonte: Uol

Levy Fidelix é condenado em R$ 25 mil por declarações homofóbicas

LEVY FIDELIX NA SEDE DO PRTB/ FOTO JULIA AFFONSO

A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo manteve a condenação do presidente do PRTB, Levy Fidelix, foi multado por ‘prática de discriminação homofóbica’. Fidelix deverá pagar R$ 25.070 por ter feito declarações homofóbicas durante debate das eleições de 2014.

A multa foi estipulada em 1.000 UFESPs. O valor da UFESP para o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2017 é de R$ 25,07.

A denúncia de discriminação homofóbica foi formulada pela Coordenação de Política para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, contra Levy Fidelix.

Durante o debate de 2014, a candidata Luciana Genro (PSOL) fez uma pergunta a Fidelix sobre suas políticas para a defesa dos direitos da chamada comunidade LGBT, de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, no caso de ser eleito. Na resposta, o candidato do PRTB associou a homossexualidade à pedofilia e a doenças mentais e fez uma espécie de conclamação da maioria para o “enfrentamento” da minoria sexual.

“Aparelho excretor não reproduz”, disse Fidelix. “Como é que pode um pai de família, um avô, ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto. Vamos acabar com essa historinha. Eu vi agora o santo padre, o papa, expurgar – fez muito bem – do Vaticano um pedófilo.”

Mais à frente, afirmou: “Então, gente, vamos ter coragem. Nós somos maioria, vamos enfrentar essa minoria. Vamos enfrentá-los. Não tenha medo de dizer ‘sou pai, uma mãe, vovô’, e o mais importante é que esses que têm esses problemas realmente sejam atendidos no plano psicológico e afetivo, mas bem longe da gente, bem longe mesmo porque aqui não dá.”

VEJA A DECISÃO

Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual – Denúncia de discriminação homofóbica nos termos da Lei Estadual 10.948/2001.

O presente processo versa sobre denúncia de discriminação homofóbica, nos termos da Lei Estadual 10.948/2001, formulada pela Coordenação de Política para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, em face de José Levy Fidelix da Cruz. Após ser proferida decisão, o denunciado opôs embargos de declaração, sob a alegação de que não consta motivação para fixar a penalidade imposta. Inconformado com a decisão, interpôs recurso, requerendo a nulidade da sentença por ausência de motivação para aplicação de pena, e, caso não seja esse o entendimento, pleiteou a reforma da decisão a fim de absolver o denunciado.

Em contrapartida, a Defensoria Pública, quanto aos embargos de declaração, requereu sua impugnação. E, em sede de recurso, pleiteou pela majoração da pena, em virtude da magnitude do dano causado pelo denunciado. Em sede de contrarrazões, a Defensoria Pública consignou que houve motivação suficiente para fixar o valor da pena, requerendo, por fim, a manutenção da decisão.

Diante do exposto, verificando-se correta a procedência da denúncia, eis que foi comprovada a prática de discriminação homofóbica, mantenho a decisão administrativa de fls. 322/334, por seus próprios fundamentos, devendo subsistir a condenação do denunciado, JOSÉ LEVY FIDELIX DA CRUZ, à pena de multa de 1000 UFESP’s, nos termos do artigo 6º, inciso II, da Lei Estadual 10.948/2001.

 

Fonte: Estadão

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