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Paciente de médico preso por estupro teve que tomar coquetel anti-HIV

UMA DAS PACIENTES ATENDIDAS POR GIOVANNI QUINTELLA, 31, NÃO SABE SE FOI ESTUPRADA, MAS POR ORIENTAÇÃO MÉDICA, PRECISOU TOMAR O ANTIVIRAL. FOTO: REPRODUÇÃO

Uma das pacientes atendidas pelo anestesista Giovanni Quintella, de 31 anos, preso por estuprar uma grávida durante a cesárea, teve que tomar um coquetel anti-HIV, mesmo sem saber se também foi vítima do médico. Devido aos efeitos colaterais, a mulher precisou parar de amamentar seu bebê, segundo a TV Globo.

A orientação do coquetel partiu dos médicos dessa paciente, que ainda não foi identificada, por precaução. Como os efeitos do coquetel são muito fortes, a mulher precisou interromper a amamentação temporariamente.

Os advogados dessa suposta vítima solicitaram que o anestesista fizesse um teste para saber se ele é portador de Aids, mas Giovanni não é obrigado a fazer.

Prisão

O anestesista foi preso na madrugada da última segunda (11/7), no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, Baixada Fluminense. Ele foi flagrado cometendo um estupro em uma paciente sedada, que estava na sala de cirurgia, realizando uma cesárea.

O vídeo foi feito pela equipe de enfermagem do local, que há um mês desconfiava de atitudes suspeitas de Giovanni. Segundo a Delegada Barbara Lomba, da Delegacia da Mulher de São João de Meriti, disse à imprensa, a vítima do vídeo já sabe sobre a violência sofrida.

Giovanni está preso em Bangu 8 e até o momento, sem advogado para constituir sua defesa. A Polícia Civil investiga ao menos outros cinco casos de vítimas que já procuraram a delegacia. Outras situações semelhantes também estão sendo buscadas pelos investigadores. Informações estão sendo procuradas em todas as unidades de saúde onde o anestesista trabalhou.

Metrópoles

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