Rato teria solicitado que todas as favelas da facção Comando Vermelho cedessem homens e armamentos para o confronto com criminosos do Terceiro Comando Puro. A solicitação ocorreu junto ao chamado ‘Conselho do CV’. A comunicação teria sido feita através de advogados.
De acordo com publicação do jornal O Dia, a investigação da polícia carioca trabalha com a hipótese de que Rato teria encontrado facilidade para convencer o ‘Conselho do CV’. Isso porque quando perdeu o controle de Cidade Alta, bairro considerado estratégico para o tráfico de drogas no Rio, para o Terceiro Comando Puro, o criminoso viu comparsas mudando de quadrilha. Estes foram considerados traidores e jurados de morte. O confronto na última terça seria uma oportunidade de cumprir o juramento.
A ação que teria sido orquestrada por Rato não obteve sucesso porque um documento datado de abril já alertava a inteligência das polícias Militar e Civil de que criminosos do Rio, sem data e horário definidos, pretendiam articular uma retomada dos pontos de venda de entorpecentes da Cidade Alta. Ciente da articulação, a PM já tinha um plano para o cerco na favela, caso a ação se concretizasse.