Conhecido como “Ricardo Grande”, o operador financeiro Ricardo Siqueira Rodrigues assinou um acordo de colaboração premiada com a Lava Jato do Rio do Janeiro em que relata o pagamento de R$ 5 milhões ao secretário da Casa Civil de Wilson Witzel, o ex-deputado André Moura, e ao presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo — este último, aliado e responsável por várias indicações em órgãos públicos ligados ao governo fluminense.
O repasse, diz trecho do acordo, teria sido confidenciado a Rodrigues pelo empresário Arthur Pinheiro Machado, o APM. O operador financeiro e Pinheiro Machado são investigados em várias operações por desvios milionários em fundos de pensão ligados a empresas públicas. Após ser preso na Operação Rizoma, em abril de 2018, Rodrigues procurou as autoridades.
O Antagonista