
Para o presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT), a operação no Rio de Janeiro é uma “chacina de viés eleitoral” promovida pelo governador fluminense Cláudio Castro (PL).
“Essa é uma chacina que tem um viés eleitoral muito forte e combater o crime organizado é combater o crime financeiro, isso é prioridade no país”, afirmou Freixo.
Freixo, que foi candidato à prefeitura do Rio duas vezes e disputou o governo do estado, falou com jornalistas durante a posse do ministro Guilherme Boulos (PSOL) na Secretaria-Geral da Presidência, nesta quarta-feira (28), no Palácio do Planalto.
Segundo ele, Castro mente ao dizer que não recebeu auxílio do governo federal para a operação.
“O governador do Rio de Janeiro mente quando afirma que o Governo Federal não o auxilia. Não foi solicitada uma GLO, não se pediu auxílio. Apenas, há meses, foi requerido o empréstimo de um blindado, mas isso não é permitido por lei.”
Para Freixo, a ação das forças de segurança estaduais não gerou nenhuma melhoria concreta para a população carioca, sendo apenas “propaganda eleitoral”.
“Qual benefício o Rio de Janeiro teve com essa chacina eleitoral? A população se sente mais segura? Diminuiu o poder do tráfico? Me mostre uma consequência positiva: nenhuma”, afirmou.
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