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Operação contra PCC no RN prende 7; grupo lavava dinheiro com empresas, postos de combustíveis e até cavalos de raça

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Receita Federal deflagraram uma operação nesta quinta-feira (14) com o objetivo de combater o tráfico de drogas e um esquema de lavagem de dinheiro da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação foi batizada de Operação Argento.

O grupo é suspeito de lavar dinheiro do tráfico de drogas com a abertura de empresas de fachada e postos de combustíveis, compra e venda de imóveis de luxo e até com a aquisição de cavalos de raça. O MPRN obteve a ordem judicial para o bloqueio de mais de R$ 2 bilhões da organização criminosa.

Foram cumpridos 7 mandados de prisão preventiva e outros 29 de busca e apreensão nas cidades de Natal, Caicó, Parnamirim e Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte, e ainda em municípios de outros três Estados: São Paulo e Campinas, em São Paulo; Vitória da Conquista e Urandi, na Bahia; e Trairão, no Pará. Um homem foragido da operação Plata foi preso nesta quinta, em Caicó.

Foram apreendidos dinheiro, joias, aparelhos de telefonia celular e também computadores.

Segundo o que já foi apurado nas investigações, o cabeça do esquema de lavagem de dinheiro é Valdeci Alves dos Santos, que também é conhecido pelos apelidos de Pintado, Vermelho, Prateado, Colorido ou Tio. Valdeci era considerado como sendo um dos chefes do PCC nas ruas. Mesmo sendo interno do Sistema Penitenciário Federal desde abril de 2022, há indícios que ele manteve as atividades ilícitas do tráfico de entorpecentes e da lavagem de dinheiro através de novos elementos só agora identificados.

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