Pelo Twitter, Olavo de Carvalho insinuou que o Brasil vive uma “tirania” e cobrou um maior controle do poder legislativo, nesta quinta-feira (7).
Veja:
Enquanto isso no Facebook…
Olavo defendeu a matança de “comunistas” pela ditadura militar, afirmando que eles eram “membros da máquina de guerra cubana, a maior do continente”.
Qual a relação de Bolsonaro com Olavo de Carvalho?
Bolsonaro conheceu Olavo de Carvalho a partir de seus filhos, em especial o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), que são admiradores do escritor. Em março, durante a viagem presidencial aos Estados Unidos, Bolsonaro, Eduardo e Olavo estiveram em um jantar na residência oficial do embaixador do Brasil em Washington.
Ao deixar o jantar — durante o qual foi homenageado por Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump — Olavo disse ter conversado apenas quatro vezes com o presidente brasileiro e afirmou que não sabia ao certo quais eram as ideias políticas dele.
No início do mês, Bolsonaro concedeu ao escritor o mais alto grau da Ordem de Rio Branco, a Grã-Cruz, condecoração dada pelo governo do Brasil para “distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas, estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção.”
Qual a influência de Olavo no governo Bolsonaro?
Apontado como guru de Bolsonaro, Olavo foi responsável pela indicação de dois ministros: Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Ricardo Vélez Rodríguez, demitido do Ministério da Educação (MEC) no início de abril. Seu sucessor no ministério, o economista Abraham Weintraub, foi aluno do escritor. O assessor especial do presidente para assuntos internacionais, Filipe Martins, também é seguidor de Olavo.
Até o momento não está muito claro qual o tamanho da influência do escritor nas tomadas de decisões do governo.
Com informações: Folhapress