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“Nos encontramos em 22”, avisou Bolsonaro no plenário do Congresso, após ser chamado de fascista

APÓS MAIS UMA MANIFESTAÇÃO CONTRÁRIA NO PLENÁRIO, BOLSONARO DEU O RECADO EM REFERÊNCIA AO ANO DAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS. FOTO: ALAN SANTOS

Chamado de fascista e genocida por deputados da oposição no Congresso, o presidente Jair Bolsonaro reagiu com uma provocação ao reforçar que pretende disputar a reeleição no próximo ano. “Nos encontramos em 22”, disse no plenário da Câmara dos Deputados. Após ter dois aliados eleitos para o comando do Legislativo, Bolsonaro optou por ir pessoalmente à Casa entregar a mensagem presidencial na sessão que marca o início dos trabalhos do parlamento.

Antes de começar a ler a mensagem, oposicionistas começaram a gritar palavras de ordem contra Bolsonaro e a vaiá-lo. Diante das interrupções, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), interveio e pediu que os parlamentares fizessem silêncio. Ao mesmo tempo, integrantes da base aliada do governo começaram a gritar “mito”, o que aumentou a confusão. As manifestações levaram alguns minutos para serem contidas.

Em seguida, no início da sua fala, Bolsonaro lembrou sua trajetória por sete mandatos como deputado federal:

“Primeiramente, é uma satisfação enorme voltar a esta Casa na qual eu fiquei por 28 anos. Muitos debates entre nós, muitas ideias divergentes, mas sempre o respeito a qualquer autoridade que porventura estivesse presente nesse momento”, declarou o presidente, sendo aplaudido por parlamentares aliados.

Após mais uma manifestação contrária no plenário, Bolsonaro deu o recado em referência ao ano das próximas eleições presidenciais.

“Nos encontramos em 22”, afirmou Bolsonaro antes de continuar o discurso.

Ele também fez provocações a integrantes da oposição ao dizer que fez mais do que outras gestões fizeram durante 14 anos – período em que o PT ficou no poder. Ele apontou, ainda, que o seu governo nunca propôs a democratização da mídia e jamais fará isso, em referência a proposição aventada em governos petistas.

O Globo

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