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“Ninguém é obrigado a continuar como ministro meu”, diz Bolsonaro sobre fala de Paulo Guedes

Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

Durante viagem à Recife, nesta sexta-feira, 24, Bolsonaro afirmou que ninguém é obrigado a continuar como ministro, em referência à declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a possibilidade de saída do ministério se não for aprovada a reforma da Previdência pretendida pelo governo.

Em entrevista à revista “Veja”, Guedes afirmou que vai “embora para casa” se perceber que a reforma não será aprovada.

 José Cruz/Agência Brasil

“Ninguém é obrigado a continuar como ministro meu. Logicamente, ele está vendo uma catástrofe. E é verdade, concordo com ele, se nós não aprovarmos uma reforma muito próxima da que nós enviamos para o parlamento. Então, o Paulo Guedes não é nenhum vidente, não precisa ser, para entender que o Brasil mergulha num caos econômico sem a aprovação dessa reforma”, afirmou Bolsonaro.

A declaração do presidente foi dada após reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que aconteceu na capital Pernambucana. Em sua primeira visita ao Nordeste, desde que foi eleito, Bolsonaro também pediu apoio dos nove governadores da região e de Minas Gerais, presentes no evento, para a aprovação da reforma da Previdência.

Estavam presentes na reunião os governadores Paulo Câmara (PE), Camilo Santana (CE), Fátima Bezerra (RN), Rui Costa (BA), Wellington Dias (PI), Renan Filho (AL), João Azevedo (PB), Flávio Dino (MA), Belivaldo Chagas (SE) e Romeu Zema (MG). Durante o evento, o presidente pediu ajuda dos governadores para a aprovação da reforma da Previdência.

Bolsonaro segue para Petrolina, Sertão pernambucano, onde participa da cerimônia de inauguração do Residencial Morada Nova, composto por 472 unidades habitacionais.

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