A maré de notícias negativas enfrentadas pela Nike em 2024 parece longe de acabar. Além de alguns problemas internos enfrentados pela gigante internacional, como a troca de CEO, outro motivo que tem gerado preocupação é a queda nas vendas. A multinacional trabalha para contornar o cenário caótico, enquanto luta para correr atrás dos concorrentes, que não param crescer nas buscas.
A Nike está no pódio do mercado desde 1985
A Nike vem, oficialmente, passando por mudanças desde a troca de John Donahoe por Elliott Hill no cargo de CEO, no dia 19 de setembro. Críticas como a falta de inovação, queda na qualidade dos produtos e o aumento nos preços abriram espaço para outros concorrentes se erguerem no mercado, culminando na troca do profissional que gerenciava a companhia.
Na contramão, marcas como Hoka, On, New Balance e Asics, entre outras, conquistaram o desejo dos consumidores (e das redes sociais) por terem um catálogo de calçados que iam além das silhuetas convencionais, tão frisadas pela Nike. A Adidas, em especial, é um case a ser observado: a empresa retornou como potência nos sneakers clássicos, transformando o Samba em um verdadeiro pesadelo para os Jordans, Dunks e Air Force 1.
Erros da Nike
Desde a pandemia, John Donahoe — agora ex-presidente da Nike — introduziu na marca uma abordagem de campanhas menos elaboradas e relançamentos constantes. A quantidade massiva de variações dos clássicos acabaram saturando os clientes, além de criar uma distância entre a empresa e o público. Há, ainda, quem tenha percebido uma queda na qualidade de alguns itens.
Metrópoles