A Assembleia Legislativa de Buenos Aires classificou o ditador venezuelano Nicolás Maduro como ‘persona non grata’, citando as inúmeras infrações aos direitos humanos que acontecem no país.
A iniciativa da resolução partiu dos legisladores Emmanuel Ferrario e Claudio Romero, atendendo à solicitações de refugiados venezuelanos na argentina, e conseguiu o aval de grande parte dos 60 membros da assembleia.
“Em Buenos Aires, não aceitaremos ditadores ou indivíduos que infrinjam os direitos humanos, que perpetrem barbáries sob a bandeira de uma revolução fictícia e que empreguem a tortura como instrumento de governança”, disse Romero.
Elisa Trotta, diplomata venezuelana-argentina, destacou: “Tiranos como Maduro devem estar cientes de que seus delitos não permanecerão sem punição e que o globo não é um espaço livre para eles circularem com as mãos tingidas de sangue”.
A resolução foi aprovada a menos de dois meses das eleições presidenciais venezuelanas.
“Os venezuelanos estão mobilizados apoiando o movimento nacional libertário encabeçado por María Corina Machado e Edmundo González (principal opositor), e o olhar internacional está atento para garantir que o resultado das urnas em 28 não seja usurpado”, declarou a diplomata.
Com informações do Diário do Poder