O presidente da República voltou a defender, nesta segunda-feira, que a vacina contra a covid-19 não seja obrigatória no país. “Meu ministro da Saúde já disse claramente que não será obrigatória essa vacina e ponto final”, disse Jair Bolsonaro a apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, na manhã desta segunda-feira (19).
Bolsonaro afirmou que, apesar de a lei que trata do combate à pandemia prever a vacinação, a palavra final será dada pelo Ministério da Saúde, comandado pelo general Eduardo Pazuello.
As críticas ocorrem no dia em que o governo de São Paulo deve apresentar os resultados de testes feitos com uma vacina desenvolvida em parceria com uma empresa chinesa. O presidente afirmou que vacinas só serão ofertadas pelo governo federal após aprovação do Ministério da Saúde, com comprovação científica e validada pela Anvisa.
Houve também críticas à China, país-sede do laboratório Sinovac, que desenvolve uma vacina em parceria com o governo paulista. “O país que está oferecendo esta vacina tem que primeiro vacinar em massa os seus – depois oferecer para outros países”, defendeu o presidente. A expectativa do Instituto Butantan, que desenvolve o produto pelo governo estadual, é que a eficácia seja comprovada até o fim do ano.
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