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“Não são sete bandidos da CPI que vão nos tirar daqui”, diz Bolsonaro

PRESIDENTE PARTICIPOU DE AGENDA EM PONTA PORÃ (MS) E, EM DISCURSO, AFIRMOU QUE CPI DA COVID “PROPAGA MENTIRAS”. FOTO: ALAN SANTOS

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou nesta quarta-feira (30/6), em agenda em Ponta Porã (MS), os senadores de oposição que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O grupo, chamado G7, tem atuado na apuração de ações e omissões do governo federal no combate à pandemia.

“Não conseguem nos atingir, não vai ser com mentiras ou com CPI integrada por sete bandidos que vão nos tirar daqui. Temos uma missão pela frente: conduzir o destino da nossa nação e zelar pelo bem estar e pelo progresso do nosso povo”, disse o presidente em discurso.

Em seguida, o presidente alegou que tem paz e tranquilidade porque sabe que, além do apoio do povo, tem o apoio das Forças Armadas.

“Só tenho paz e tranquilidade porque sei que, além do povo, eu tenho umas Forças Armadas comprometidas com a democracia e com a nossa liberdade. Pode ter certeza que temos uma missão pela frente e vamos cumpri-la da melhor maneira possível, tendo, além do Poder Executivo, obviamente, os nossos amigos do Poder Legislativo, que têm nos dado um grande apoio em todas as propostas que temos apresentado para o bem do nosso Brasil”, afirmou.

Denúncia de corrupção

O presidente não fez menção às denúncias de corrupção nas negociações para aquisição de vacinas contra a Covid-19. Além do silêncio do presidente da República sobre o caso, o Palácio do Planalto ainda não se pronunciou oficialmente sobre as denúncias de corrupção na compra dos imunizantes.

O jornal Folha de S.Paulo revelou, na noite de terça-feira (29/6), que o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, ofereceu propina de US$ 1 por unidade de vacina ao empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply. Dominguetti negociava a venda de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca.

Dominguetti afirmou que o diretor de Logística do Ministério da Saúde teria cobrado a propina durante jantar num shopping de Brasília. O acordo, todavia, não foi fechado.

Após a revelação da denúncia, a exoneração de Dias foi anunciada pelo Ministério da Saúde na noite de terça-feira (29/6). A exoneração consta no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (30/6).

Metrópoles

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