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Nadadores contaram, em depoimento, que mentira de Lochte não foi combinada com resto do grupo

GUNNAR BENTZ E JACK CONGER CHEGAM PARA DEPOR NA DEAT. (FOTO: PABLO JACOB)

GUNNAR BENTZ E JACK CONGER CHEGAM PARA DEPOR NA DEAT. (FOTO: PABLO JACOB)

Os nadadores Gunnar Bentz e Jack Conger contaram à polícia que viram Ryan Lochte mentir sobre o assalto na entrevista que ele deu no domingo à rede americana NBC.  Os atletas deixam claro, durante o relato que a versão do roubo não foi combinada por Lochte com o restante do grupo. Lochte e James Feigen, que relataram terem sido assaltados em depoimento à polícia, vão responder por falsa comunicação de crime.

Bentz diz que “viu Ryan contanto o fato para a imprensa norte americana; que não sabe dizer qual agência; que não tomou conhecimento de que a polícia estava tentando contatá-los para prestar depoimento; que a história contada por Ryan para a imprensa americana foi diferente do que foi relatado pelo declarante sobre o que realmente aconteceu”.

Já Conger relata que “viu pelo noticiário a declaração de Ryan e percebeu que Ryan estava mentido a respeito do ocorrido”.

Os dois admitiram à polícia que não houve roubo e ainda contaram que foi Lochte quem depredou o local. “Ryan quebrou uma placa publicitaria aparafusada na parede do local; Ryan tomou tal atitude por estar embriagado”, disse Bentz.

Os depoimentos dos nadadores ainda descartam a versão de que eles poderiam não ter entendido o que agentes penitenciários disseram, em português. Um dos agentes sacou uma arma na ocasião. Bentz afirmou que “tinha uma nota de vinte dólares americanos na mão supondo que deveria pagar pelo dano causado por Ryan; que entregou a nota de vinte dólares dobrada para os homens e viu seu colega Jimmy entregar uma nota de cinquenta reais dobrada; que indagado se poderiam ser duas notas de cinquenta reais o declarante respondeu que sim, pois estavam dobradas; que após a entrega do dinheiro apertou a mão de um dos homens e o quatro deixaram o local a pé, caminhando pela calçada ao longo da rua”.

Já Conger alega que, na hora em que os agentes sacaram a arma, um outro homem — funcionário de uma empresa vizinha ao posto — traduziu o que ele falava para os americanos.

Extra

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