A nadadora Ana Carolina Vieira se pronunciou sobre o caso de expulsão em Paris 2024. A brasileira prometeu se defender da acusação de má-conduta após ser expulsa das Olimpíadas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) por indisciplina.
Nas redes sociais, a atleta gravou alguns vídeos falando sobre o ocorrido e afirmou que provaria que “não teve má-conduta” durante os jogos. Além disso, disse que denunciou um caso de assédio na seleção de natação ao COB, mas nada foi feito.
“Não consegui falar com ninguém. Me mandaram falar com os canais do COB, mas como vou entrar em contato com os canais do COB se já fiz uma denúncia e nada foi resolvido, de assédio dentro da seleção”, revelou Ana que não deu mais detalhes, mas prometeu que irá divulgar os detalhes com a ajuda de um advogado.
A atleta também agradeceu as mensagens de carinho que recebeu e disse que não conseguiu contato com ninguém. “No momento em que saí da sala que me anunciaram que estava fora por má-conduta, minha cara já estava em todas as páginas possíveis. Graças a Deus, eu vou provar que não tive má-conduta nenhuma”, afirmou a nadadora, que gravou os vídeos de um aeroporto em Portugal.
Ana Carolina ainda disse estar desamparada. “Saí de lá, deixei meus materiais, não sabia o que fazer. Minhas coisas estão lá, fui para o aeroporto de short e tive que abrir minha mala toda. Deixei minha mala, saí de lá. Estou em Portugal, vou para Recife e depois para São Paulo.”
“Estou bem, estou triste, mas estou com o coração em paz. Sei quem eu sou, sei do meu caráter, sei da minha índole e é isso que me conforta. Espero ainda poder defender a natação brasileira feminina, só peço tempo e um pouco de paciência”, finalizou.
Entenda o caso
De acordo com o COB a atleta foi expulsa após cometer um ato de indisciplina durante a realização dos Jogos Olímpicos de Paris. A situação aconteceu na sexta-feira (26), dia da Cerimônia de Abertura do evento.
Ana Carolina saiu da Vila Olímpica saiu sem autorização ao lado do namorado Gabriel Santos, que também integra o time de natação do Brasil. Além disso, a atleta contestou de forma agressiva mudanças feitas no revezamento da prova 4×100 metros livre.
Metrópoles
