
Neste sábado (13), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a se pronunciar sobre a decisão dos Estados Unidos de retirarem as sanções que haviam sido impostas via Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Em postagem no X, ele esclareceu que ao citar a “sociedade brasileira” em sua nota anterior, ele se referia às pessoas que o acusam de ter articulado punições contra magistrado no estrangeiro para obter capital político, não aos brasileiros como um todo.
– Enquanto eu e o Paulo Figueiredo trabalhamos, sem recursos, para dar um mínimo de liberdade, inclusive a ela, a pessoa está pensando que fazemos isso visando capital político, e olhe que o Paulo nem político é! Ela nos mede com sua própria régua moral e, ao que parece, arranja adeptos na direita que faz igualzinho: só bota a cara se for para benefício próprio, caso contrário fica sendo “problema dos outros” – escreveu.
– Por isso em minha nota critiquei os jogadores que estão em campo ao citar “sociedade brasileira” e os canalhas de plantão, com interesses políticos pessoais, correram para dizer que eu estava criticando todos os brasileiros, na tentativa de jogá-los contra mim. Qualquer um honesto intelectualmente percebeu que a crítica era para pessoas mesquinhas, que não conseguem olhar para além do próprio umbigo. Mas se a carapuça serviu, paciência… – adicionou.
Ao concluir, o congressista demonstrou estar confiante de que conseguirá superar os últimos reveses.
– No mais, só digo que nada está acabado, haverá mais capítulos desta história e minha maior preocupação é estar do lado certo, ombreado de homens que sabem o que é e fazem o justo. Que Deus nos ilumine abençoe, pois é assim que NÓS VENCEREMOS! – finalizou.
Como mostrou o Pleno.News, o deputado se manifestou tão logo anunciado pelo governo dos EUA a retirada do nome de Moraes e de sua esposa, Viviane Barci, da lista de sancionados pela Lei Magnitsky, nesta sexta-feira (23). Por meio de um texto nas redes sociais, Eduardo disse ter recebido a notícia com pesar, mas demonstrou gratidão a Donald Trump, presidente dos EUA.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou que a sanção ao ministro do STF não perdurou pela falta de “unidade política necessária” da sociedade brasileira.
– Lamentamos que a sociedade brasileira, diante da janela de oportunidade que teve em mãos, não tenha conseguido construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais. A falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior contribuíram para o agravamento da situação atual – avaliou.
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