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Musculação: saiba quais são os efeitos de malhar todo dia

FOTO: ISTOCK

Treinar regularmente é fundamental para o progresso na academia. Porém, qual deve ser a frequência ideal para ver resultados e alcançar os benefícios das atividades físicas sem cansar demais o corpo?

A resposta de uma frequência máxima é complexa e depende do condicionamento físico de cada um. De forma geral, os especialistas recomendam que apenas atletas profissionais em preparação para competições treinem todos os dias.

O educador físico Guioberto Carvalho, de Brasília, aponta que embora a musculação todos os dias seja prejudicial, existem alternativas para sempre se manter ativo.

“Ao malhar todos os dias, aumentamos o risco de estresse muscular e de problemas nas articulações. Por isso, não é recomendado repetir a prática mais do que cinco vezes na semana. Podemos sim fazer atividades físicas diárias, mas intercalando treinos resistidos com práticas de cardio, como uma caminhada ou uma corrida”, explica ele.

Qual a frequência ideal de musculação?

Para os especialistas ouvidos pelo Metrópoles, a forma mais segura de manter uma rotina de musculação frequente é intercalar os grupos musculares em até três conjuntos, de forma que seja possível manter ao menos dois dias de descanso dos músculos exercitados. Nessa conta, seriam seis práticas durante a semana e sobraria um dia, que deve ser de descanso.

Essa rotina, que pode estar distribuída de três a seis sessões de treino semanais, já levaria aos benefícios de crescimento da musculatura e queima de calorias necessárias para ter um corpo saudável. Treinar todos os dias pode até ter o efeito contrário e causar perda de resultados ao mantê-lo em constante desgaste, facilitando as inflamações.

Para o personal trainer Victor Gomes, também de Brasília, malhar todos os dias, além de aumentar os riscos de lesão, também pode causar problemas psicológicos.

“O treino diário pode aumentar os riscos de lesão física, mas também pode se tornar um vício, colocando a pessoa em quadros de sofrimento psíquico por uma cobrança irreal de desempenho que pode dar lugar a quadros de ansiedade, culpa e estresse”, completa o especialista.

Metrópoles

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