Virginia Giuffre, mulher que acusou o príncipe Andrew e Jeffrey Epstein de abuso sexual, disse que foi atropelada por um ônibus e tem “quatro dias de vida”. Ela se manifestou por meio das redes sociais.
– Entrei em insuficiência renal, me deram quatro dias de vida, fui transferida para um hospital especializado em urologia. Estou pronta para partir – relatou Giuffre.
Ela tem 41 anos de idade. Em uma postagem, a mulher aparece com o rosto coberto de hematomas enquanto ela está deitada em uma cama de hospital.
Na postagem, ela explica que “quatro dias de vida” foi o diagnóstico que os médicos lhe deram depois que ela se envolveu em um acidente de trânsito no qual seu carro foi “atingido por um ônibus escolar a 110 km/h” enquanto ela “tentava diminuir a velocidade para fazer uma curva”.
– Você sabe o que dizem sobre desejos. Quando você tem m… em uma mão e um desejo na outra, garanto que a m… sairá no final – continuou em sua postagem.
Em 2021, Giuffre alegou em um processo civil que Epstein a forçou a fazer sexo com o príncipe Andrew, o segundo filho da rainha Elizabeth II, em pelo menos três ocasiões quando ela tinha 17 anos (e ele tinha 41) em troca de 15 mil dólares.
– Ela [Giuffre] foi compelida, por ameaças expressas ou implícitas, por Epstein, Maxwell (Ghislaine Maxwell, amiga íntima do primeiro) e/ou pelo príncipe Andrew a se envolver em relações sexuais com o príncipe Andrew, e temia a morte ou lesões físicas, para si mesma ou para outra pessoa, e outras repercussões por desobedecer a Epstein, Maxwell e o príncipe Andrew por causa de suas conexões poderosas, riqueza e autoridade – diz o processo.
A denúncia incluía uma foto do príncipe Andrew abraçando Giuffre enquanto Maxwell, ex-sócio de Epstein, sorria para a câmera no fundo da imagem.
Apesar de vários acordos entre as partes que evitaram outras consequências para o príncipe Andrew, o Palácio de Buckingham o destituiu de seus deveres militares e de seu título real.
Posteriormente, o príncipe lamentou sua relação com o falecido Epstein – que cometeu suicídio em uma cela de prisão em 2019 antes de ser julgado por tráfico sexual e conspiração – e reconheceu que o pedófilo “traficou inúmeras meninas durante muitos anos”.
Com informações da Agência EFE
