Uma mulher escocesa chamada Joy Milne, de 72 anos, é capaz de farejar pessoas afetadas pela doença de Parkinson, uma doença neurodegenerativa progressiva. No Brasil, a estimativa é de que 200 mil pessoas vivam com a enfermidade.
Desde então, um grupo de cientistas do Reino Unido vem trabalhando com Milne para identificar as moléculas que dão ao Parkinson sua assinatura olfativa distinta. A equipe agora se concentrou em um conjunto de moléculas específicas para a doença e criou um teste simples baseado em cotonete para detectá-las.
Milne tem hiperosmia hereditária, uma condição que confere às pessoas uma hipersensibilidade ao olfato. Ela descobriu que podia sentir Parkinson com o nariz depois de perceber que seu marido, Les, estava emitindo um odor almiscarado que ela não havia detectado antes.
O Planeta