O Ministério Público do Trabalho ajuizou nesta quinta-feira uma ação civil pública contra o ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães e contra o próprio banco em razão das denúncias de assédio sexual e moral publicadas com exclusividade pela coluna no fim de junho.
Na ação, o procurador Paulo Neto pede que Guimarães seja condenado a pagar R$ 30,5 milhões a título de reparação por danos morais coletivos “causados pela prática de assédio sexual, assédio moral e discriminação, valendo-se do cargo de presidente da Caixa”. Pelas mesmas razões, o procurador quer que o banco pague R$ 305 milhões.
Neto pede, ainda, que o banco uma série de providências pare evitar casos de assédio.
A ação será julgada por um juiz do Trabalho. Para além da medida adotada pelo MPT, Guimarães é alvo de uma investigação em curso no Ministério Público Federal, a partir da qual ele poderá ser processado criminalmente pelos casos de assédio.
Metrópoles