O presidente Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a medida provisória que foi editada nesta semana pelo governo federal com a intenção de aumentar a inserção dos jovens no mercado de trabalho brasileiro será aprovada, mas só depois de passar por ajustes no Congresso. Um desses ajustes se refere à regulamentação da profissão de jornalistas. É que a MP 905 acaba com a obrigatoriedade do registro profissional de jornalistas e de mais 13 profissões – ponto que, segundo Maia, deve ser retirado do texto.
O posicionamento de Maia sobre o assunto foi divulgado nessa quinta-feira, 14, pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Segundo a Fenaj, que já vinha criticando a proposta do governo federal, a queixa dos jornalistas foi levada ao presidente da Câmara por alguns profissionais da imprensa e também pelo ex-deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-BA), que é formado em jornalismo.
“Ele se solidarizou com os jornalistas brasileiros e salientou que os artigos que prejudicam a classe deverão ser retirados da Medida Provisória, principalmente o que acaba com a obrigatoriedade do registro profissional“, informou a Fenaj. No Twitter, Rebelo confirmou que essa medida foi classificada como inaceitável por Maia. Segundo a Fenaj, a MP 905 será aprovada, então, sem interferir na regulamentação dos profissionais jornalistas.
Veja o que Rebelo contou da conversa com Maia:
O ex-deputado afirmou também ter conversado com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que também teria se manifestado contra essa medida.
Veja: